Treino de Ofensiva - Ataque Corpo-a-Corpo

**Zeus** Sáb Abr 07, 2012 2:24 pm

O campo de treinamento é amplo e muitas vezes os campistas utilizam de vários tipos de artimanhas para poder treinar. Alguns querem mais adrenalina, outros algo mais seguro, porém todos com o mesmo objetivo: melhorar suas habilidades para sobreviver ao mundo fora das fronteiras seguras do acampamento.

Seja bem-vindo a Arena de Treinos!

• TREINAMENTO DE OFENSIVA •

Este tópico é dedicado a área de treino em que o meio sangue irá melhorar sua habilidade num embate corpo a corpo com o inimigo. Tenha certeza de estar de acordo com o Sistema de Treinos.

Boa Sorte!

Dica: Qualquer arma, dependendo de como é usada, pode ser de curto alcance. Escudos, arcos, pedras. Use sua criatividade.

**Amelia Moriarty** Sex Abr 20, 2012 8:57 pm

Ainda não era inverno, mas caia uma chuva fina naquele começo de manhã. Ainda era bem cedo e o clima frio somado ao sono não permitia que ninguém saisse da cama aquela hora. Contudo, ainda havia aqueles corajosos que já estavam totalmente despertos, realizando seus especificos treinos. Eu mesma era um desses corajosos (eu diria atrevidos) individuos que acordam cedo e treinam até debaixo de chuva. Com o capuz de meu casaco sobre a cabeça, fui pulando as poças de agua até uma das arenas de treino. Meus tênis agora estavam sujos de lama, mas isso era o menos importante. Chegando ao treino para batalha, vi apenas uns 3 meio sangues. Dois lutavam entre si e o terceiro treinava contra bonecos de madeira bem posicionados. Fiquei alguns minutos observando-os. As vezes eu fazia isso: ficar parada olhando. Mas não pense que estou distraida, eu estava observando o que eles faziam, estudando cada movimento. Vi quando um dos rapazes -o mais alto -fez um movimento errado com o pé esquerdo, o que possibilitou que o outro o derrubasse. Você pode aprender muito apenas observando os outros.
Dando uma meia risada, fui em direção aos bonecos de madeira. Fiz um aceno silencioso para o outro garoto que treinava. Era bem mais alto que eu e parecia amigavel. Ele me respondeu com um sorriso comovente. Deixei o escudo em um canto no chão. Não precisaria dele naquele momento. Peguei minha espada de bronze e, apoiando-a displicentemente no ombro, encarei o boneco de treino. Como se ele fosse pular do nada e me atacar...
E o pior foi que ele fez isso mesmo!
Ok, se eu não tivesse dado um pulo para trás aquela coisa teria me atingido! Inclinei a cabeça para a esquerda, com os olhos ligeiramente arregalados. Havia alguma coisa errada ali. O boneco moveu-se, retornando a posição inicial.
- Eles são feitos pelos filhos de Hefestos. Perfeitos para treinos. - Respondeu o garoto que me cumprimentara antes. - Eles reagem quando você faz alguma coisa.
- É? E porque o seu esta parado? Essas coisas não deveriam se mover!
- Os meus estão parados porque eu os desliguei...
-Como se desliga?
-É só derrota-los. - Ele sorriu - Joe. Filho de Athena. Prazer...
- Amelia..Ares... Então temos que derrota-los para faze-los para? Interessante... - Dei um meio sorriso.
-Você não parece garota de Ares. Normalmente elas são mais...irritadas.
- Eu estou irritada...Não pareço irritada? Oras, estou indignada. -Finji raiva, enquanto melhor acomodava a espada nas mãos, preparando-me para atacar. Foi um movimento rápido e preciso. Dei dois passos rápidos para a frente e o boneco de treino reagiu, vindo para cima de mim. Antes que ele me atingisse na cintura com uma espada também de madeira, abaixei e desviei do ataque, atingindo-o no que deveria ser a parte de trás de seus joelhos. No entanto, senti um golpe na cabeça.
- AII! Droga!- Afastei-me.
-Não os subestime. Eles são programados para atacar o lugar mais óbvio. - Disse o filho de Athena, afastando-se mas ainda observando meu treino.
- Subestima-los? Ele que não deve me subestimar... -Voltei a batalha, com uma sequência rapida de ataques. Quando atacava, a parte de meu corpo que ficava mais proxima dele (e onde ele iria atacar), eu precisava me mover rapidamente. Ali não era necessário muita força, mas sim boa habilidade para manusear a espada e evitar de ser atacado por outra. Atingi-o algumas vezes nas pernas e outras nos braços e, por fim, aonde seria o coração. E ele caiu.
- Viu? Consegui desliga-lo... -Disse virando em direção ao tal Joe, contudo a unica coisa que vi foram três dos bonecos vindo em minha direção.
- Sério...Será que vocês não dão um descanso? - Perguntei falando com eles (nao que fossem me responder). Atingi o mais próximo no "ombro" e recebi um ataque de um segundo na minha perna esquerda. Nada demais. Realizei uma sequencia precisa de de golpes certeiros, mas sem muita força, tentanto atingir os três ao mesmo tempo. Meio complicado, mas até que era divertido. Como nada adiantava e eles apenas continuavam a me atacar, decidi acabar com aquilo de uma vez, fazendo um giro rápido e "cortando a cabeça" de dois deles. Pobrezinhos,não ficam nada legais sem cabeças... Enfim. Quanto ao terceiro, apenas defendi-me usando a espada e, no fim, também tirei-lhe a cabeça, apesar deles não merecerem isso.
- Os caras de Hefesto vão te matar. Dá um trabalho para consertar isso... - Disse Joe, oferencendo-me água.
Apenas dei um sorriso timido, bebendo a água. Me despedi e retirei-me.

Atualizado por Hades

Seu português tem algumas pequenas falhas (e eu que não sou professor vi xD), mas gostei da sua criatividade, apesar de poder ter detalhado um pouco mais da luta, seria bem interessante, além da parte importante do treino, certo?

Sua recompensa é:

+1 em Ataque Corpo-a-Corpo
70 de Experiência

**Shake York** Qua Abr 25, 2012 8:54 am

O dia estava nascendo, com muitas nuvens e o sol em meio a elas, tal preguiça me tomava por um todo, da janela notei que não havia nenhum tipo de movimentação e na rua aparentava estar frio, sorri sozinho, com a capa nas costas pra se proteger do frio certeiro que fazia, não foi necessário atravessar a porta para sentir a geada que caia na rua, com a porta aberta a cabana também diminuirá a temperatura em poucos instantes, encostei e sai dali, sentindo meus pés congelarem dentro do tênis, meias grossas não eram o suficiente para me proteger do silencioso frio, agora havia uma visível movimentação entre as cabanas, sem ao menos saber o que fazer, era novato, um tanto quanto perdido, escarrava as arenas de treinamento como se fossem os lugares que costumava ir em Londres para treinar esportes ou até mesmo lutas, porém sabia que agora teria oponentes a sua altura, ou até superiores a ela, borboletas tomaram meu estômago por ser péssimo quando se tratava de conhecer novas pessoas, como falaria com os demais que treinavam ali? Dúvidas cruéis, minha cabeça sempre fora fraca para raciocínios que envolvem pessoas. Silenciosamente entrei naquela arena, que para minha surpresa havia apenas alguns bonecos de madeira, uma garota ruiva, com um olhar distante estava em um canto parecia entretida enquanto, com a espada que erguia dava golpes em um dos bonecos, se aproximava com destreza, porém ainda afastado e com sorriso sínico. A tal percebeu a movimentação e se virou, com um frágil movimento parando a espada a frente de meu pescoço. Meu cérebro em um estante não estava oxigenando mais, estava congelado, não só pelo frio, mas pela surpresa de ver a garota a sua frente, baixa porém ousada, sentia a própria mão latejar e apoiada no canto da parede havia mais uma espada, segurei com firmeza igual na aula de esgrima que costumava frequentar, nem tinha noção do que estava fazendo, mas logo parara exatamente tudo ao ouvir a voz da garota.
― Não se deve chegar perto de alguém aqui assim sabia? Você só pode ser novato! ― Abaixou a espada e estendeu a mão como uma forma de saudação. ― Sou filha de Hermes, me chamo Alicia, mais pode chamar de Ali.
Não perdi tempo e apertei de leve a mão da garota, não podia dispensar nenhum tipo de amizade, ainda mais agora que seria sua primeira oportunidade de treinamento, sorria forçadamente pra tentar selar a amizade, respirei fundo e falei.
― Sou novato sim, ainda me sinto um tanto quanto perdido, porém já tive oportunidade de erguer uma espada! Sou filho de Ares, pode me chamar de Shake. ― Ouvia uma leve risada da garota ao anunciar meu nome, meio sem jeito e com pouco de vergonha, porém não ousava ficar vermelho.
Os olhos da garota eram fixos em meu rosto, tinha uma baixa estatura, mas nada que a impedisse de ser uma boa guerreira, estava acontecendo tudo tão rápido e alguns instantes foram suficientes para Alicia retomar ao raciocínio de batalha e então perguntar.
― Aceita treinar comigo? Prometo não pegar muito pesado! ― Lhe entregava a espada que estava encostada na parede e então se afastava dando passos para trás, Alicia parecia ser tão calculista quando eu, respirando um pouco ofegante já que seria sua primeira tentativa de treino, posicionando uma perna mais atrás, enquanto deixava a direita a frente, quase precisasse avançar, segurando a espada com as duas mãos.
Não teve nem tempo de se preparar totalmente e agora já levantava a espada em direção ao meu pescoço, levantei deixando-a minha reta para se fender do golpe, não fora o suficiente e espada de Alicia estava esbarrada em minha perna, precisamente ao lado do joelho, ouvia a voz dela, mais alto que os ventos da rua.
― Seja forte, as pessoas não vão ter piedade de você, elas vão atacar nos lugares mais vitais ou os mais precisos pra te derrubar, você tem que se defender e quando seu oponente cansar, parta para o ataque. ― Observando mais uma vez Alicia se distanciar a novamente começar a golpear, desta vez na perna, no pescoço e na costela, em todas conseguia se defender, com um pouco de lentidão já que ainda não se acostumará com o peso da espada.
Olhando seriamente para a lâmina da própria, que fazia um alto barulho ao esbarrar contra a da garota, que cada vez colocava mais força e velocidade em seus golpes, tentando me acertar novamente. Era explicito a vontade dela em atacar e não fazia esforço para se defender, até porque sabia que um iniciante não teria ousadia de atacá-la. Era tão diferente de praticar com espadas finas e leves da esgrima, agora era uma lâmina pesada, cabo pesado, era necessário fazer tal esforço para levantá-la. Mantinha a concentração e se defendia a cada golpe que recebia, mantendo o foco nas falhas que Alicia fazia, principalmente na perna, onde avançava sem mover a perna e isso podia derrubá-la com um golpe certeiro.
Meu braço sentiu a lâmina fria que logo cessou, porém a garota tinha uma face séria, e o encarava, ela nem percebia que faltava destreza em sua defesa na parte inferior, novamente não falou, continuou a golpeá-lo como se não esperasse um contra ataque, porém se enganou. Parei a espada defendendo meu pescoço, e agora rapidamente ia pra cima dela, primeiramente golpeando-a na costela, porém sua espada a defendia, ergue-a para cima mudando o curso e novamente o pescoço estava defendido de tal golpe, porém novamente a perna da garota estava errada em tal movimento, segurei o cabo com firmeza e a acertei na perna, de leve, mas de causar espanto, era visível no rosto da garota que se sentia ofendida por ter levado tal golpe. Ambos cessaram as espadas e então falei.
― Quando seu inimigo se cansa, devesse pegá-lo de surpresa. ― Sorria e observava a mesma retribuir, lhe entregava a espada e respirava fundo, meio ofegante, um tanto canto cansado, porém sabia que valeu a pena. Estava feliz por saber que tinha habilidade ao usar a espada, e que se treinasse poderia se tornar melhor, apertava novamente a mão de Alicia que estava estendida, falava em um tom audível e com um timbre gostoso de ser ouvido.
― Obrigado pelo treino, mas preciso ir! ― Sorria e logo ouvia a resposta. ― Espero treinarmos outro dia, quando eu tiver a perícia de não errar em minha defesa, até mais! ― Saia da arena e sentia o frio tomar seu corpo quente, meio desnorteado e voltava a caminhar quieto pela acampamento.

Atualizado por Hades
O treino foi interessante, gostei bastante, mas lembre-se que existe ponto final em meio aos parágrafos, não só no fim deles. Ter tantas vírgulas dá um pouco de trabalho para ler e também deixa confuso entre os que é ação do personagem, pensamentos dele, fica meio embaralhado. Não esquece de ver alguns errinhos de ortografia, também (CÍNICO É COM C E NÃO S). Só dica. xD

recompensas :
• 40 exp.
• 60 dracmas
• +1 perícia em Escudo e Espada

**Alice Minaj** Qui Abr 26, 2012 6:22 pm

Ainda era madrugada, e eu estava começando a me arrumar para meu primeiro dia de treino, fora do chalé a neblina tomava conta da linda paisagem que era la para fora, com muitas arvores, flores e até um riacho passando por ali, só que ao olhar para fora, não via muita coisa, só a sombra das árvores que estavam mais perto do chalé. Eu estava no quarto dos filhos , enfrente ao espelho eu estava fazendo uma trança e pensando em várias coisas , realmente eu estava muito tensa com o que ia acontecer no dia, mais me deixei levar com meu euforismo, pois eu adorava espadas e escudos, era uma das minhas melhores especialidades primarias, tirando o cajado que é realmente minha pericia; Fui até a varanda do chalé e de la tirei umas flores pequenas dos vasos, voltei ao espelho e as coloquei em minha trança, meu cabelo estava estonteantemente lindo.

Acabando de me arrumar, fui até meu guarda-roupas e me despi, vesti o uniforme de treino do acampamento e coloquei meu adidas branco com detalhes verdes, ele era ótimo para os treinos. Assim arrumei tudo e sai sentido casa grande , o chalé dos filhos de Deméter era longe de todos os outros, pois a pedido da própria deusa o chalé ficava na mais alta montanha do acampamento para evitar visitas indesejáveis, Deméter não era uma deusa muito conformada, ela não gostava de ninguém, a não ser de seus queridos e belos filhos. Fui passando por quase todos os outros chalés, passando pelo de Apollo, Dionísio , Athena, até chegar na casa grande, ja era meio caminho andado, em minhas mãos meu escudo de espinhos e do outro lado, minha bainha de espada, aonde a mesma estava pousada.

Chegando na arena de treino, o centauro Quíron ja estava dando a atividade que iriamos fazer, eu fui correndo me enfiando entre os campistas que estavam por lá, chegando quase perto de Quíron , a tempo de ouvir as partes principais :

- E é isto que vocês tem que fazer. Formem uma espécie de frente de batalha e não deixem os seguidores de Chronos entrar. Não esqueçam que eles também tem armas então os seus escudos serão de total importância, ao meu comando, quero vocês fazendo uma linha de frente. - Assim que Quíron acabará de falar, ele deu uma espécie de rugido e várias caveiras armadas saíram de sei la Zeus onde, então mais do que depressa formamos uma, duas, três fileiras de 12 semi-deuses com escudos, quando coloquei o meu afrente de todos, obviamente se destacou pois quando o encostei no chão, os seus espinhos dianteiros saíram. Todos fizeram uma cara de surpresa, eu me fiz de desentedia e continuei em formação, tirei minha espada da bainha e a sobrepus em minhas pernas. - Por que todos ficam admirando meu escudo ? eles deveriam era segurar firme os deles isso sim - Pensei e dei um sorriso, quando um filho de Dionísio me olhou, com os olhos de peixe morto, fechei a cara para ele e ele simplesmente ficou vermelho e sem graça.

Os esqueletos corriam em nossa direção , não eram muitos porém eram poderosos e assim que eles se chocaram com os escudos, nós diretamente diferimos ataques com as espadas, e eu fazia duas jogadas, tanto com a espada, quanto investindo com meus escudos, nenhum esqueleto passa por tal. Me sentia uma filha de Ares no campo, nunca tive emoção maior em minha vida , até que um esqueleto se esquivou de meu escudo e me diferiu um ataque, eu tentei ir para o lado, mais não deu muito tempo e a espada passou entre o escudo e meu rosto, fazendo um corte, não muito fundo, mais mesmo assim sangrava muito.

Quando isso aconteceu fiquei furiosa, um filho de Ares gritou para sairmos da formação e irmos para o ataque, e assim todos fizeram inclusive eu , sai sanguinária para o campo, comecei a desbravar todo o meu poder e fui dando o melhor de mim, ataquei um esqueleto que a cabeça se partiu e ele caiu como um saco de ossos, em outro investi com meu escudo e o mesmo se desmontou, conseguimos acabar com todos os monstros no campo, no chão só havia as roupas maltrapilhas dos servos de Chronos. O centauro incrédulo voltou para o centro do campo, chegou sério mais assim que nos encontrou mais perto, abriu um sorriso em meio a suas barbas.

- Muito bem semi-deuses ! vocês foram excelentes , nunca vi uma frente de batalha tão determinada ! e você filha de Deméter - Se virou para mim - -Meus parabéns, você será uma garota muito destemida, agora podem voltar para suas devidas atividades - Completou o centauro, eu estava completamente em choque com o que o treinador tinha acabado de falar, mais mesmo assim levei aquilo como um elogio, uns campistas me deram tapinhas nas costas, fui ao encontro de minhas coisas , peguei-as e fui subindo novamente o monte para voltar ao meu chalé, sangrando, suada e cansada porém, realizada.

Editado por Poseidon
Para uma filha de Deméter você parece ter um temperamento um tanto peculiar, principalmente se te ferem o rosto. Dica: mesmo sendo em pirmeira pessoa evite usar repetidas vezes o "eu isso, eu aquilo". Estamos entendidos? Wink

Descrição de ação e até mesmo reação dos outros interessante! Continue praticando semi-deusa!

20 exp
40 dracmas
+1 Perícia Espada e Escudo

**Shake York** Sáb Abr 28, 2012 3:38 pm

O frio parecia ser o clima mais frequente no acampamento, de certa forma isso satisfazia minha vontade já que era acostumado com o clima de Londres de invernos rigorosos e verões abafados, mas de qualquer forma sempre preferi o inverno. O sol não havia nascido ainda e as estrelas ainda formavam lindas constelações, a névoa cobria cada canto do acampamento, da janela não se podia avistar nada que se passava fora do chalé, estavam confiante e sentia a fúria digna de um filho de Ares correr pelas veias, meu corpo estava mais forte e as habilidades mais aprimoradas, estava contente consigo mesmo, mas sentia a extrema necessidade de ficar mais forte, a insônia certamente estava atacando, viradas e mais viradas na cama e o sono não chegará de maneira alguma.

Peguei a mochila que estava ao chão, vesti um casaco confortável e quente, e assim saí do recinto, com força de vontade e exibindo confiança, caminhava em passos largos e rápidos em direção a arena a névoa realmente era horrível, a visão estava debilitada e o ar gelado, difícil de respirar, parecia estar congelando por dentro. As mãos no bolso do casaco, os pés dentro do abafado tênis, não conseguia identificar para onde estava indo, apenas mantinha na direção que sempre tomava ao rumo da arena, não era notável nenhuma movimentação pela área, respirava fundo e sentia o ar congelante entrar até os pulmões e esfriar o interior do peitoral, os passos sibilavam ao meio das fortes pancadas de vento nas janelas dos chalés. A visão estava comprometida e agora conseguia ouvir ruídos no aberto campo de treino, porém a imagem de tal pessoa era irreconhecível, largava a mochila próxima ao solo, erguia a espada à frente do peitoral e o escudo à frente do abdômen, se aproximando do desconhecido com destreza e passos silenciosos, tentando enxergar ao meio da névoa.

A sombra que até então era uma agora eram duas e o som de espadas se chocando era evidente, se aproximando enquanto ouvia as provocações em um alto som ― "É o máximo que consegue?", "Sei muito mais filho de Hermes", "Não parece, acho que não está honrando seu pai direito, pobre Hera por ter um filho tão delinquente!" ― Ouvia o barulho de um deles cair ao chão, era visível as faces dos rapazes ao meio ao frio, encarava e anunciava sem se apresentar. ― Boa noite rapazes, sou filho de Ares! ― Olhava os olhares provocativos enquanto um deles se levantava do chão e respirava fundo, o filho de Hermes, com os olhos castanhos e cabelos ruivos falou com rispidez e ousadia ― Então filho de Ares, o que acha de treinar suas habilidades? ― Encarava com sorriso de provocação no rosto, enquanto o filho de Hera tornou a falar. ― Se fosse você evitaria treinar com gente como eu, eu costumo machucar... ― Provocando e soltando uma baixa risada malvada, enquanto me fitava dos pés a cabeça.

― Acham que um filho de Ares foge a luta? Eu enfrento os dois! ― Encarava sério e botava um pé a frente, respirava fundo e sentia o frio tomar conta do próprio corpo, subia dos pés até a cintura, girava a espada a espera dos garotos. O mais provocativo riu e se posicionou, enquanto o filho de Hermes flexionou uma perna para fugir para trás caso fosse preciso, ambos pareciam esperar que alguém avançasse. Ambos mantinham os olhos fixos em mim, o pupilo de Hera correu pela lateral, enquanto o filho de Hermes correu com a espada levantada para atingir meu pescoço.
Dava dois passos para trás e levantava o escudo a do pescoço a espada a mão direita abaixava para o abdômen, apontando-a para frente caso quisesse o atingir, mas logo caía em si que o ousado filho de Hera estava vindo ao lado, com a espada também em direção ao pescoço também, erguendo a espada e protegendo o próprio pescoço a qualquer custo, se esgueirando para a lateral, pulando para trás enquanto abaixava o escudo para o peitoral, novamente ambos voltavam a correr pra cima de mim, respirando fundo e se mantendo a concentração.

― Ares? Que piada! ― Ouvindo o jovem de cabelos ruivos fazer tal provocação, enquanto fazia uma sequência de golpes girando a espada até meu pescoço e em seguida a meu estômago, já o jovem semi-deus filho de Hera, se posicionou com o escudo ao rosto, botando a espada em minha perna na intenção de me derrubar. Com o olhar frio e calculista, o braço a frente com o escudo me protegendo dos golpes fortes do filho de Hermes que me impulsionava para trás, enquanto sentia a lâmina fria ferir meu pé, sentia o corte passar de raspão e cortar minha perna a tempo conseguia se proteger com a própria espada, tentando se concentrar mas era impulsivo com tudo sendo tão rápido, o sangue escorria de leve enquanto sentia o frio tomar conta da ferida, a ponta da espada do ruivo estava presa ao meu escudo, se desequilibrando e caindo sentado no chão, mantendo o garoto entretido com a espada presa, chutando o escudo do mesmo com o pé que caia ao lado, enquanto se protegia se protegia com o escudo e a espada, flexionando a perna e voltava a ficar em pé com pouco de dificuldade ao perceber que o garoto havia recuada ao recuperar a posse da espada.

A frente o semi-deus filho de Hera o desafiava com os olhos com a espada a altura da cabeça como se duelasse como um samurai, apontando a lâmina para minha testa e o escudo protegendo toda a frente, de fato seus olhos puxados entregavam suas habilidades, rapidamente correu em minha direção, ergui o escudo altura do pescoço e me protegia no estômago com a espada. Não esperava mais a própria defesa que fazia com escudo havia sido burlado, o rumo da espada do asiático havia sido mudada durante a corrida e agora passará ao lado em meu ombro, cortando superficialmente minha pele, dando uma leve gemida, aproveitando a distração do garoto e acertando ele de raspão onde se localizava as costelas do garoto, que recuava de dor para trás e de relance o semi-deus filho de Hermes, aparecia de surpresa me atacando com uma estocada, segurando a espada com muita fúria que chegava a machucar a mão, desviando o curso do garoto enquanto o calçava no pé, o derrubando, o escudo dele ainda continuava distante, aproveitando a queda e partindo pra cima dele, o impedindo de me atacar com a espada, enquanto socava a cabeça dele usando o escudo, observava o sangue escorrer do crânio do rapaz, enquanto desmaiava.

Um rangido marcou a passagem de tempo, o olhar que se mantinha no rapaz desmaiado agora se erguia para a sombra que o antigirá, o sorriso maldoso se tornava sério e frio, o filho de Hera sorria alargamento, o rangido era do escudo que havia caindo pra longe, no chão, não tinha a mínima chance de reconquistá-lo, se jogando para trás enquanto com as duas mãos segurava a espada para se defender, se impulsionando com os pés para trás, enquanto era golpeando com força em vários pontos do tronco pela espada do jovem samurai, se defendendo enquanto tentativa se levantar, todas as tentativas sem sucesso.

Respirava fundo, quase deitado no chão, com o corpo sentado e as pernas esticadas, chutando seu joelho com força, duas vezes seguidas, enquanto estava distraído nos golpes sobre mim. O semi-deus foi mais esperto e me diferiu na coxa, arrastando a ponta da espada, abrindo um corte longo na pele, observando o mesmo recuar, levantando e sentindo a névoa fria debilitar um pouco a visão, segurando a espada com furor, botando toda a força na corrida, roçava a lâmina da espada contra a dele, olhando ambas as espadas caírem ao chão, levando pancada no estômago com o escudo do rapaz, enquanto o olhava com firmeza, flexionando a perna mais ferida e tomava impulso, fechando os punhos, calculando onde deveria acertar com um soco, o rosto do rapaz era protegido com o escudo, levando a mão fechada a barriga do semi-deus filho de Hera, sentia a mão bater no escudo e sentia uma forte dor.

Com a direita acertava a boca do mesmo, o fazendo o cair para trás, não perdendo tempo, colocava a perna sobre escudo dele que estava sobre o peitoral, socava o rosto do rapaz contra o chão, finalizando a sequência e caindo sentado, cansado, sentido o frio e a dor na perna, no alto da montanha o sol começava a nascer, deitando no chão, olhando o céu que não tinha mais estrela, pensando o que deveria fazer, tirando casaco e amarrando na perna para estancar o sangue, levantava da grama com dificuldade e espirrando com precisão para baixo, caminhando em direção as coisas que estavam jogadas, juntando os próprios objetos e segurando a mochila em um ombro, andando mancando para o para o chalé e desaparecendo no meio da névoa que cobria o inicio da manhã.

Atualizado por Hades

Gostei muito do post, apesar de continuar, na hora da luta, meio confuso. Admito que dá pra sentir um pouco de adrenalina, como se as ações estivessem acontecendo muito rapidamente, mas é complicado de visualizar e não dá pra fazer uma leitura corrida sem precisar parar e pensar. De qualquer forma, tirando uns erros de repetição de palavras e frases, outros de diferença em tempos verbais (é bem comum, eu relevo, apesar de confundir presente com futuro meio hard, mas eu ainda relevo lol), sua ortografia está ótima. Continue se esforçando assim nos treinos!

Sua recompensa é:

+1 ponto de Perícia em Espada e Escudo

Bônus, pelo esforço e criatividade no post:

70 de experiência
120 Dracmas

**Selena Jackson** Sáb Abr 28, 2012 9:58 pm

Era um belo dia de sol. Apolo tinha caprichado. Eu estava com vontade de lutar, mas, nada sério demais, só alguma coisa com espadas. Coloquei minha armadura, e fui para a arena de treino de batalha. Enquanto caminhava, via que os campistas se esforçavam nos treinos. Todos eles, inclusive os mais preguiçosos.
Assim que cheguei na arena, vi uma garota treinando alguns golpes sozinha com sua espada e seu escudo. Finalmente alguém para eu duelar.
- Oi...atrapalho? - perguntei. A menina se virou e sorriu. Parecia ser simpática.
- Oi! Claro que não. Tava procurando alguém pra treinar. Agatha, filha de Atena. - ela estendeu a mão e eu apertei.
- Selena, filha de Ares.
- Adversária forte, você. Mas não esqueça, eu também sou boa na espada.
- Vamos começar logo com isso. - eu levantei o escudo, e ela investiu contra meu estômago, sem sucesso, por causa do escudo. Nossas espadas se chocaram, e logo depois, tentei atingi-la na nuca, mas ela defendeu, girando sua espada e jogando a minha pra longe. Dei uma cambalhota e pequei novamente minha espada, e me esquivei, com seu golpe quase tocando meu joelho. Novamente, nossas espadas se chocaram, e ficamos assim por alguns segundos, quando resolvi atacá-la pelas costas. Mas ela se virou e eu choquei minha lâmina contra seu escudo.
- Acha mesmo que vai me vencer, filha de Ares? - assim que ela disse isso, apontou sua espada para meu braço direito, e abriu um pequeno corte nele.
- Não subestime o poder de Ares... - a empurrei com o meu escudo, ela se desequilibrou, mas não caiu. Tentei atacar seu abdômen, sua coxa e seu pescoço, mas em todas as tentativas, ela esquivou.
Sua lâmina passou raspando pela minha bochecha, e avancei para ela, mas nossas lâminas se chocaram. Rodei sua espada e essa caiu no chão. Empurrei a filha de Atena para o chão. Ela caiu e eu coloquei meu pé esquerdo sobre seu peitoral e sorri. Logo depois, estendi minha mão para ela levantar.
- Nada mal para uma filha de Atena.
- Ótima luta, Selena.
- Posso dizer o mesmo de você. Preciso tomar um banho. A gente se esbarra. - me virei e sai da arena. Eu estava muito suada, e os outros campistas olhavam meu estado lamentável. Mas eu gostava disso. Sentia o gosto da vitória.

Atualizado por Hefesto:
Eu gostei do seu treino, más eu algumas partes me confundiram, mas em geral o treino ta bom , sem muitos erros ortográficos ,

1+ ponto de perícia Espada e Escudo

30 XP

35 Dracmas

Editado por Ares; Ficha já atualizada.
(reatualizado por Zeus)

**Jeff Pereira** Dom Abr 29, 2012 7:36 pm

Era noite quando eu decidi ir até a arena, para treinar um pouco. Peguei a minha espada e o meu escudo e saí do chalé 9 em direção a arena. Mas no meio do caminho eu encontro um garoto, também com uma espada guardada na bainha e o escudo pendurado nas costas.

- Oi, acho que ainda não nos conhecemos, sou Jeff, filho de Hefesto. E você, qual é o seu nome?

- Prazer Jeff, sou Tyler, filho de Atena.

- Então suponho que você está indo treinar. Vamos treinar juntos?

- Claro, é uma boa ideia. Assim eu posso testar as minhas habilidades em outro herói.

Assim começamos a caminhar em direção a arena. Chegando lá eu tomei uma distancia de uns dez metros de Tyler e disse:

- Só não vamos nos matar aqui, mais lute como se sua vida estivesse em perigo.

- Está bem, então. Vamos começar!!

Ele veio para cima de mim com uma grande velocidade e atacou o meu lado direito. Eu bati com a minha espada na espada dele e os nossos escudos bateram um no outro, então como Tyler estava prestando mais atenção na espada eu joguei toda a minha força no escudo e empurrei ele.
Ele cambaleou um pouco e eu não hesitei e ataquei ele. Mais ele não estava tão desnorteado como eu pensei e ele aparou o meu golpe com o escudo e assim ficamos por um tempo, trocando e aparando golpes e estudando um ao outro. Então, depois de cinco minutos só nisso eu tive um golpe de sorte e atingi a perna esquerda dele. Ele se ajoelhou e eu baixei a espada e também me abaixei para ver como ele estava.

- Acha que ainda consegue continuar a lutar com esse corte?

- Talvez sim, mais não quero arriscar não. acho que paramos por hoje.

- Está bem então, mas vamos para a Casa Grande para você tomar um pouco de nectar então. Sua perna vai sarar logo.

Então eu guardei a espada e pendurei o escudo nas costas, ajudei Tyler a se levantar e juntos fomos para a Casa Grande.

Editado por Ares
Sua narrativa está ótima, e os diálogos também estão. Mas da próxima vez, tente focar mais na luta e evite passagens de tempo como 'ficamos só nisso por 5 minutos' ou 'passamos muito tempo trocando golpes'; ajuda a dar noção no texto, mas faz você pecar na descrição da batalha.

+1 ponto de perícia em luta com Espada e Escudos
Além disso, receba também 40 dracmas e mais 30 pts de experiência.

Continue assim, campista.

(re-atualizado por Zeus)

**Evelyn A. Rousvell** Ter Jun 19, 2012 11:39 pm

Treino de Ofensiva - Ataque Corpo-a-Corpo Tumblr_m0s7y2xPro1rrzlxlo1_500

Treino de Espadas e Escudos

Andando, sentia os grãos de areia entre meus dedos do pé, o sol se punha no horizonte distante. Estávamos no final da tarde de terça-feira, a noite estava chegando rápido, até demais. Andava solitária pela praia do acampamento para meio-sangues, alguns semideuses estavam deitados na areia, observando a noite, outros sentavam-se em bancos e conversavam até a hora de voltar aos chalés. Levantei meu braço até onde pudesse ver meu relógio direito, vi que já era um pouco tarde, tinha treino daqui a alguns minutos. Andei calmamente até meu chalé, chegando perto de minha cama. Encostada na parede, estava minha lança, que ganhei de reclamação de meu pai, e em cima da cama estava meu escudo, também presente de reclamação. Do lado da lança estava minha espada de bronze, que ganhei quando cheguei no acampamento. Em cima do móvel estavam o meu peitoral e elmo de bronze, o elmo em cima do peitoral, horizontalmente caído, quase escorregando e batendo no chão, fazendo um barulho estrondoso. Olhei para a minha lança e fiquei com pena de não usa-la no treino, já que era de Espadas e Escudos, não podia ser Lanças e Escudos. Peguei o peitoral e o coloquei em mim, colocando na minha medida, logo depois, coloco o elmo, que se encaixa perfeitamente em minha cabeça. Peguei meu escudo e o encaixei em meu braço, segurei fortemente na minha espada e fui em direção á arena.

†

- Então, veio treinar pela primeira vez Evelyn? - Perguntou Quiron, com entusiasmo.
- Sim Quiron, quero ir muito bem neste treino de hoje.
Ele apenas balançou a cabeça, os olhos antigos de milhares de anos de existência brilhavam. Ele nos separou em duplas, acabei ficando com um filho de Apolo, ele parecia meio perdido, não devia estar acostumado a luta com espadas; olho para suas mãos, ele não sabe segurar uma espada direito e parecia confuso em como colocar o escudo. Eu o ajudo, mostrando como se coloca o escudo e depois o deixo aprender sozinho. Após um minuto ou dois, Quiron assopra o apito, informando que a luta deve começar. Parto para frente e ataco o filho de Apolo, que desvia rapidamente com seu escudo. Ele me ataca e eu revido, cortando seus braços rapidamente com minha espada. Ele respira fundo e contra-ataca, então ele rasga minha calça jeans e faz um corte na minha perna. Andei um pouco para trás e o observei, ele já estava suando, nervosismo talvez? Não importa, tenho de treinar. Ele avançou em cima de mim, coloquei o escudo em sua frente, me defendendo. Estiquei minha perna e lhe dei uma rasteira, ele caiu e se rendeu, pois eu havia levantado e colocado a ponta de minha espada apontando para sua garganta. O ajudei a levantar e agradeci pela luta, ele fez o mesmo. Olhei para Quiron e ele deu o sinal de ok, depois anotou algo em sua prancheta velha.
Sai da arena com um sorriso no rosto, meu primeiro treino tinha sido um sucesso, Quiron até aprovara. Andei sem rumo, em direção a lua, agradecendo ao meu pai por esta luta e torcer para que ele tenha visto e se orgulhado de mim.

EDITADO POR APOLLO

Gostei da sua descrição do local e de suas ações, mas no próximo treino tente melhorar um pouco do desenvolvimento da luta descrevendo mais a emoção da batalha como por exemplo colocando seus pensamentos nos momentos de pequenas pausas. Descrever as reações corporais de cansaço e/ou aquele sentimento de vitória ou derrota quando acerta ou erra um alvo também deixa o treino mais interessante.

+1 ponto de perícia em luta com Espada e Escudos e 40 pts de experiência
Bom trabalho campista

**Arya Sete** Dom Jun 24, 2012 11:47 pm

O velho centauro, responsável pelo meu treinamento, mandou que eu fosse encontrá-lo depois do almoço na arena de treino com espadas. Sendo assim, depois do almoço vesti minha túnica, calça e coturno de caçadora e prendi nas minhas costas minha espada de bronze que tinha ganhado assim que entrei no acampamento, mas que nunca tinha usado.
Isso me deixava muito feliz. Sempre tive vontade de empunhar uma espada e aprender a me defender e atacar como os heróis medievais dos meus livros favoritos e agora, como os famosos semideuses das odisséias, canções e poemas.

Caminhei para arena, a espada pesava um pouco nos meus ombros, mas agüentei firme. Titã veio comigo, pois também estava sendo treinado e acho que nada me deixava mais orgulhosa do que ver meu lobo se tornar cada vez maior e mais mortal, mais obediente e em sintonia comigo. E acho que ele também tem orgulho de mim e do que estamos nos formando.
Assim que chegamos, percebi uma engenhoca em um canto. Era um grande boneco feito de madeira e pneus antigos da van do acampamento, nos seus pés havia rodinhas, e no seu peito um cano se projetava alguns centímetros.

- Caçadora. - Disse o centauro atrás de mim.
- Bom dia, Velho! - Respondi com carinho.
- Interessada no novo brinquedo? Agradeça ao filho de Hefesto, ele que me ajudou.
- Que engenhoca é essa, Velho?
- É melhor te mostrar o que ele faz...

Disse o centauro que estava com um controle parecido com um de videogame na mão.
Assim que ele apertou alguns botões a engenhoca começou a se mover e a atirar bolinhas de tênis, tive que me abaixar para que uma não acertasse minha cabeça.

- Vou lutar contra isso? -Perguntei encabulada
- Você não, ele!

E apontou para Titã que já estava com as orelhinhas em pé observando atentamente o boneco que agora começou a deslocar pelo campo. Com um salto o lobo negro começou a correr na direção do boneco que atirava bolinhas na sua direção, desviou de uma, duas, três e atacou o braço do autômato com sua boca enorme.
Deixei o treino dele pra lá e desembainhei minha espada e, com as duas mãos para segurá-la, golpeava o ar ferozmente. Cansei muito fácil, meus braços estavam cansados por causa do peso do bronze e eu sabia que não duraria 10 minutos numa batalha qualquer.

- O que você está fazendo ai com essa espada? Essas são muito pesadas para Caçadoras que precisam se deslocar com rapidez e destreza.
- O quê? Sem espadas pra mim?!

Estava desapontada. Ele pegou um estojo de couro e desenrolou-o na minha frente para que eu pudesse ver as belas lâminas que estavam ali guardadas. Eram belas e de aço reluzente, de formas e tamanhos diferentes e nunca maiores que o meu antebraço.
- Essas são minhas facas de caça! Leves, maleáveis, fáceis de se esconder e de usar. Cada uma tem a sua utilidade e essas serão a sua espada!

Prendi minha respiração. Espadas são muito legais, mas aquelas facas eram muito, muito mais legais! Deixei minha espada de lado na mesma hora.

Nesse dia eu comecei com as lâminas de ataque. A primeira foi uma cimitarra com cabo de osso. Comecei numa lenta dança, golpeando o ar prestando atenção nos meus movimentos. Depois que fui ganhando confiança fui aumentando também a velocidade dos meus golpes, sempre os mesmos movimentos, até parar de pensar no que estava fazendo e apenas fazer. E por um momento deixei que a música de metal cortando ar me levasse.

Ousei um movimento fora da coreografia. Dei um passo e girei a cimitarra por cima da minha cabeça com facilidade. Deslizei minha perna esquerda para frente e estoquei uma pessoa imaginária na altura do estômago. Retomei minha posição inicial e girei rapidamente para golpear atrás de mim.
Meu aço foi de encontro com minha antiga espada de bronze nova. Foi como levar um choque, a lâmina vibrou, assim como meu braço. Quase a larguei e isso foi o suficiente para ser desarmada. Velho deu uma estocada na direção do meu estômago e tive que me jogar de lado para não ser morta ali mesmo.
Rolei na poeira e consegui recuperar a cimitarra com o braço esquerdo a tempo de aparar mais um golpe cruel que fez novamente meu braço tremer com impacto e meus dentes se fecharem com minha língua no meio, soltei a cimitarra sem querer.

- Você tem que aparar meus golpes com a espada, Caçadora! Com a parte de trás da lâmina que é feita para isso, senão vai dar talhos no gume afiado e ela não prestará para nada!

Examinei a lâmina com o polegar e percebi que realmente um lado era mais duro para aparar golpes. Mesmo assim, doía um pouco o braço por causa do impacto, então preferia desviar mesmo.

- Continuamos?

Eu estava cansada, mas assenti. Saltei para uma estocada mas o Velho além de forte era rápido. Defendeu-se e atacou. Fiz um movimento para esquerda, girei e tentei acertar o flanco do centauro, mas novamente a espada estava lá me impedindo de vencer de uma vez.
Me afastei mais um pouco para analisar a situação. O centauro era enorme, e não era tão difícil assim de acertá-lo. Percebi que ele se defenderia bem em qualquer parte, nos lados com a espada e por trás com um baita de um coice, mas ninguém era invencível e percebi um ponto muito bom e perigoso mesmo assim.

Girei nos meus calcanhares e corri na direção oposta a batalha. Velho ficou me observando e quando virei-me de volta e comecei a correr com toda a minha energia na direção dele que pareceu um pouco confuso mas logo começou a ir na minha direção também. Quando estávamos com pouca distância entre nós vi a vitória nos olhos dele quando me viu escorregar pela areia, e, assim, levantou a espada para me golpear, No entanto eu não estava caindo, apenas deslizei por entre as suas patas dianteiras indo encostar a lâmina fria na sua grande barriga-de-cavalo desprotegida.

- Ahá!

Gritei exultante.

- Deixarei você vencer, Caçadora, mas eu poderia te pisotear com muita facilidade!
- Podia nada, encostei a lâmina em você primeiro! Morreria antes disso!
- Mas eu deixei, poderia ter te matado a qualquer hora.

Disse ele um pouco irritado. Eu bem sabia que ele tinha razão, mas preferi continuar caçoando. Titã se juntou a mim com uma bolinha de tênis na boca e o boneco em pedaços pela arena. Devolvi a cimitarra do Velho e fui pegar os livros de anatomia para est

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EDITADO POR APOLLO

Um bom treino com uma boa descrição de batalha e bem detalhado de suas ações. Só chamo sua atenção para dois pontos, primeiro as cores que você usa para fala tanto para você quanto para Quiron você utilizou a mesma cor que o que deixou o dialogo confuso em certos pontos, segundo que você não finalizou o post parou em "fui pegar os livros de anatomia para est... " preste mais atenção nesses dois pontos para treinos futuros.

+1 ponto de pericia com espadas e + 70 pts de experiência.
Muito bom Caçadora.

Eu sei que não vai valer nada, mas é que eu copiei e colei isso aqui do Word e não saiu o resto do meu treino T.T

**Dalila Elainalyn** Qui Jun 28, 2012 12:30 pm

Após alguns dias aos outros treinos, Dalila decidira utilizar a arena que ainda não tinha ido. Ela se aproximou da arena de batalha e observou os outros campistas que treinavam. Alguns uns contra os outros, outros contra bonecos e cada um a seu modo. Dalila localizou Quíron e se aproximou.

- Bom dia, Quíron. – Cumprimentou, amável. – Como você está?

- Bom dia, Dalila. Estou bem e você? – Respondeu o centauro, animadamente.

- Estou bem. – Ela o observou por um instante, depois alargou o sorriso. – Posso te pedir um favorzinho? – Ao ver a expressão desconfiada dele, ela prosseguiu rapidamente. – Eu quero fazer um treino com escudo e espada, mas quero que seja na floresta. Sabe quando você está andando na floresta, aí começam a surgir inimigos e coisas assim?

- Eu compreendo. – O centauro sorriu. – Dá para fazer isso, sim. Pedirei para os filhos de Hefesto prepararem algo para você. Esteja lá no final da tarde.

Dalila agradeceu e, saltitante, saiu da arena. Durante todo o resto do dia, Dalila ficou em seu quarto, no chalé de Afrodite, fazendo aquecimento, treinando golpes com a espada, se concentrando no que faria durante o treino e imaginando o que poderia acontecer.

Como o tempo não passava logo, ela passou pelos campos de morango, pelos estábulos, andou até vários lugares, mas cansou logo, então sentou próxima a uma árvore na entrada da floresta e, antes que desse conta, adormeceu.

- Pensei que você quisesse treinar.

Uma voz familiar a acordou e ela se levantou, sorrindo, ainda sonolenta.

- Desculpe, Quíron, acabei adormecendo.

- Eu percebi. – Ele sorriu, entregando uma adaga comum, uma espada de bronze, um escudo e uma armadura também comum. Em seguida, exigiu todos os outros equipamentos dela.

- Mas que diabos...?

- Você irá somente com o que eu te dei. Veremos como se sai. – Ele apontou a entrada. – Vá por aquela trilha. Será um caminho reto, com pequenos obstáculos e eu estarei esperando do outro lado, para devolver suas coisas.

Dalila bufou, mas assentiu. Não gostava da ideia de se afastar de sua adaga, só que regras eram regras e não era ela quem as fazia, então se equipou e entrou na floresta.

Ao dar o primeiro passo pra dentro da floresta, tropeçou em uma fina linha amarrada em duas árvores que, além de fazê-la tropeçar brutalmente, levantou um boneco de madeira que cuspia fogo em pequenos intervalos.

- Que ótimo! – Disse, após se levantar e se defender do fogo com o escudo.

O escudo ficou marcado com o fogo, pois era de madeira, mas ainda daria para se defender um pouco com ele. Só não poderia se defender mais do fogo, ou ficaria sem ele. Dalila deu vários passos para trás e foi pega de surpresa por outro boneco, mas esse também tinha uma espada.

Dalila se defendeu desajeitadamente da investida do boneco e quase voltou para o lado do boneco que soltava fogo. Por sorte o do fogo não se movia. E, por sorte, ela não voltou a dar de cara no chão, pois o da espada era ágil. Mais ágil do que poderia se esperar para um boneco de madeira. Ele investiu repetidas vezes e ela somente se defendeu, ora com espada, ora com escudo.

Eles iam de um lado para outro, conforme os ataques do boneco. Dalila tentava atacar, mas acertava pouco. Ela mais se defendia e se preocupava em não morrer tostada. Já estava suando como um porco, quando essa preocupação deu uma ideia à ela.

Dalila começou a investir mais, como se realmente estivesse querendo acertar o boneco, mas ele era forte e ágil, revidando com facilidade e caindo diretamente no plano dela. Em certo momento, Dalila estava próxima demais ao boneco de fogo e ele estava prestes a soltar sua rajada, no mesmo momento em que o boneco da espada investiu. Dalila esperou a investida e rolou para o lado no momento apropriado. Quase não conseguiu, por falta de experiência, mas acabou dando certo. No mesmo instante, o boneco de fogo soltou sua rajada e o boneco da espada o acertou, ardendo em chamas em seguida.

Ela se levantou, observando os bonecos se destruírem e aguardou, pois não sabia se os dois realmente estavam eliminados. Como nenhum deles se levantou, ela prosseguiu.

Dalila alcançou uma pequena clareira, com vegetação rasteira e um cheiro gostoso de madeira. Ela pensou em ir pelas laterais, mas, se fosse uma armadilha, não faria diferença. Mesmo assim ela tentou. Andou calmamente pelas laterais, tomando cuidado para não tropeçar em linhas ou em raízes.

Ela alcançou o outro lado e, sorridente, voltou a andar normal. Mas foi aí que ela viu uma bolinha preta voar até ela. No que ela olhou para a bolinha parar alguns metros à frente, a coisa explodiu e ela foi arremessada de volta ao meio da clareira.

- Isso só pode ser piada! – Exclamou, tentando não prestar atenção às dores e se levantar o mais rápido que podia.

Um boneco de madeira surgiu do meio da floresta, carregado daquelas bolinhas pretas, dardos e adagas. Ou seja, era um lançador de coisas cortantes, perfurantes e destroçantes. Dalila engoliu em seco, imaginando que os filhos de Hefesto capricharam bastante dessa vez. Ou será que era sempre assim?

Antes de encontrar uma resposta, o boneco pegou várias adagas e atirou freneticamente. Dalila se matou para esquivar e defender, ficando com duas adagas presas ao escudo. Ela pensou em pegar as adagas para usar, mas o boneco passou a atirar dardos e ela passou mais um tempo se esquivando e defendendo. Infelizmente dessa vez não tivera tanta sorte e um dardo a acertou no ombro, adormecendo seu braço esquerdo.

Dalila largou a espada e passou o escudo para o braço esquerdo, na maior velocidade que conseguiu e, pensando rapidamente em que tinha que fazer algo antes que ele voltasse a atacar, agarrou as duas adagas do escudo, se concentrou e atirou uma de cada vez.
Uma delas passou longe, deixando o boneco alerta e na defensiva, mas a outra conseguiu acertar a perna dele e logo o local começara a ficar envenenado. O boneco não deu a mínima para o ocorrido, afinal era um boneco, mas estava se movendo com mais lerdeza.

Dalila voltou a pegar a espada, ainda sem conseguir o braço esquerdo. Independente daquilo, ela precisava acabar com ele. Começou a correr na direção do boneco, mas precisou correr para outro lado logo em seguida, pois ele lançara várias bolinhas, que explodiram sem parar.

Ela se escondeu atrás de uma árvore e ficou abaixada. O braço parecia nem existir mais. Não sentia dor. Dalila ouviu o boneco andando e aproveitou o momento para levantar, sair correndo e investir contra ele. O boneco se defendeu e Dalila foi ao chão. Ele pegou uma adaga e investiu corpo-a-corpo, o que deu a ela a chance de feri-lo mortalmente na barriga. O boneco tombou para o lado. Dalila ficou um tempo deitada, respirando e imaginando se perderia o braço esquerdo para sempre.

Ela se levantou alguns minutos depois, pegou algumas bombinhas do boneco, guardou no bolso e surrupiou mais umas três adagas. Reequipada, seguiu em frente. Poucos minutos depois, ela saiu da floresta e viu Quíron aguardando-a.

- Mas já? – Perguntou, completamente surpresa.

- Sim, acho que isso já está bom. – Ele sorriu. – Devolva as coisas que lhe dei e o que pegou do boneco. Você até parecia uma filha de Hermes... – Comentou e Dalila riu, devolvendo as coisas e pegando as próprias de volta.

- Eu estou com um braço ferido. Preciso me defender de alguma forma. – Disse, guardando as coisas.

- Quanto a isso. – Ele entregou algo a ela. – É ambrosia. Coma e se sentirá melhor. O veneno era apenas paralisante. Vai voltar ao normal rapidinho.

Dalila agradeceu e comeu. Quíron se despediu e voltou para seus afazeres, deixando-a para trás com seu braço ainda dormente.

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Habilidade utilizada:
Adaga ou Flecha Envenenada: Ao acertar o oponente com uma adaga ou uma flecha, tem chances de envenená-lo por um curto período.
Gasto de Poder: 5 | Duração: 2 Turnos | Tempo de Recarga: 2 Turnos | Sujeito a Fracasso

Atualizado por Afrodite

Parabéns, minha filha, o seu treino ficou muito bom e não penso isso só porque é minha filha. Li umas 3 vezes, pedi ajuda aos universitários (Hades) e finalmente cheguei à uma conclusão: não tenho do que reclamar. Apenas achei que a ideia poderia ser mais desenvolvida e tal, mas como é só um treino, então está ótimo. Eu lhe dou a nota máxima.

Experiência: 100
+1 ponto de Perícia em Espada e Escudo

**Jeff Pereira** Sáb Jul 28, 2012 2:41 pm

Fazia alguns dias que eu não treinava, então resolvi ir para a arena para treinar um pouco. Fui para o meu chalé para pegar o meu equipamento e logo depois fui para a arena. Chegando lá, eu peguei um boneco de treino e comecei a treinar alguns golpes com a espada, embora eu sabia que para eu conseguir treinar mesmo, eu precisaria enfrentar alguém, ou alguma coisa, mas mesmo assim continuei espetando o boneco com a minha espada. Quando eu decepei a cabeça dele, um garoto chegou na arena.

- Oi, eu sou Dylan. Posso treinar com você?

Eu estranhei um pouco, mas aceitei a oferta dele.

- Claro. Então vamos ter uma luta-treino.

Eu me afastei um pouco dele e olhei para as suas armas. Ele estava com uma espada de um metro e meio de comprimento e um escudo grande. Ele estava vestido para se proteger, com armadura pesada. Eu estava na desvantagem, pois só estava com a minha espada. Eu poderia me machucar seriamente, mas, mesmo assim eu ataquei ele. Apesar de ele estar com todo aquele peso, ele conseguiu bloquear o meu golpe com o escudo e atacou com a espada. Eu consegui jogar o braço dele para o lado e tentei atacar o outro braço, que estava com o escudo, mas só consegui atingir a armadura dele.
Eu sabia que o único jeito de conseguir vencer ele seria fazer ele ficar cansado demais para continuar a lutar, mas mesmo isso era difícil, pois ele era bastante rápido. Eu tentei mais uma estocada em seu braço, mas ele bloqueou e fez um corte no meu braço com a espada.

- Ei, você está bem? Quer parar um pouco?

- Nem pensar. O corte não foi muito profundo. Vamos continuar.

Ele estava suando que nem um louco, e ia perdendo a velocidade aos poucos. Mas o corte no meu braço estava doendo, então eu só teria uma chance. Ele veio para cima de mim e tentou uma estocada com a espada. eu consegui bloquear e atingi o escudo dele. Ele foi forçado a largar o escudo e eu dei um chute no peito dele. Ele caiu e eu coloquei a espada no pescoço dele.

- Melhor você não se mexer. Acho que acabamos por hoje, ou não?

- Acho que sim. Melhor você ir tratar esse corte no braço. Boa luta, talvez um outro dia a gente tira uma revanche. Até mais.

[OFF: Só pra constar, eu escrevi esse texto na lan, então não vai estar perfeito.]

Atualizado por Deméter

A ideia do treino ficou boa, mas acho que você poderia desenvolver mais a parte da luta. Teve alguns errinhos de concordância e de ortografia mas, darei um colher de chá por que escrever em Lan House sucks...

Sua Recompensa é:

30 pts. de experiência
+ 1 de pericia em espada e escudo

**Erin Tyler** Dom Jul 29, 2012 6:42 pm

Me levantei cedo no dia seguinte ao meu treinamento de ataque a distância, tomei um banho e me vesti. Parei por um minuto, passando o olhar pela lança, armadura e braçadeira e, levando em consideração o treino que estava por vir, decidi usar os três por cima da roupa.

O sol estava começando a subir quando cheguei no campo, o chão de terra. Esperava não encontrar campistas no lugar, havia passado o olhar pelos outros e todos pareciam extremamente capazes, não queria passar vergonha. A arena estava vazia, salvo por um centauro de pé no centro, com um estranho boneco ao seu lado. Ele levantou um braço, me chamando:

- Cria de Athena, bom dia! Veio no horário que esperava... E veio com equipamento próprio dessa vez, já está melhorando...

- Sim, senhor. O que vamos fazer hoje? – Sorri, a motivação dada pelo instrutor era sempre bem vinda.

- Bom, diferentemente do treino de mira, acho que um susto é melhor para aguçar os sentidos... Combate corpo-a-corpo nunca é como nos treinos então... Que tal uma batalha de verdade?

Arregalei os olhos ao notar um movimento ao lado do centauro, o boneco começava a se mexer, levantar, os olhos eram vermelhos e, quando encontraram os meus, senti meu corpo enrijecer:

- Que tal? É uma réplica da medusa pra treinamento, muito menos perigosa, te deixa paralisado por alguns segundos... Boa sorte. – O centauro explicou, e se afastou.

Meu corpo relaxou em alguns segundos e eu me afastei, pegando a lança com certa pressa. Abaixei o olhar, as pernas tremendo, e ouvi o barulho da madeira que formava o boneco batendo, se mexendo.

Levei uma pancada no lado da cabeça e dei alguns passos desajeitados pra trás, quase tropeçando. Um zumbido alto se criou em meus ouvidos, e balancei a cabeça, procurando desfazer a tontura que se instalou após o ataque.

Respirei fundo, segurando a lança com mais força nas duas mãos, senti a mesma familiaridade de antes e levantei um pouco o olhar, o bastante para ver as pernas do boneco, se aproximando. Soltei um leve suspiro, rápido, e girei, abaixando a lança, ela acertou as pernas do boneco, fazendo-o cair e causando algum dano a madeira.

Ao cair, a criatura virou o rosto para mim, nossos olhos se encontrando, meu corpo ficou paralisado. O inimigo aproveitou a brecha para se levantar e me derrubar, os braços de madeira batendo em meu rosto e torso, a lança jogada para o lado com a minha queda.

Entrei em pânico, meu corpo não me obedecia e talvez isso tenha ajudado, tive que me acalmar, mesmo com a dor e a dificuldade de respirar com o peso e o efeito do olhar da criatura, não havia outra opção.

Assim que retomei controle, fechei os olhos, evitando a paralisação, e empurrei o monstro, a adrenalina aumentando minha força. A criatura foi jogada ao chão e eu me virei, abrindo os olhos e procurando minha arma, estranhamente, minha mente não estava em desespero, o leve peso da armadura no meu corpo me deixava no controle.

Logo vi a lança no chão, perto de mim. Podia ver a sombra do boneco crescendo, ele estava se levantando, me joguei para a lança, agarrei-a e virei, dando uma estocada onde achei que a criatura estava. Acertei, a lança de Athena dando um leve puxão na minha estocada, para cima, acertando o fino pescoço de madeira e quebrando-o, fazendo os olhos do boneco se apagarem.

Quíron se aproximou e eu fiquei no chão, segurando a arma com força, ofegante, com vários arranhões pelo rosto e pela frente da armadura. O centauro ofereceu a mão e eu aceitei, me levantando, as pernas ainda trêmulas:

- Bom trabalho, Erin... Melhor ir descansar, vá se limpar... Espero te ver mais por aqui, certo? Você decididamente precisa.

- Sim senhor... – Murmurei, certo orgulho em minha voz, e saí, de volta para o chalé de Athena.

Atualizado por Hades

Num geral, gostei do treino. Porém, apesar de ser normal falarmos 'Me levantei' logo no começo da frase, o correto é 'Levantei-me'. Em falas eu posso relevar, mas na narração vamos manter a norma culta da língua. xD [não to me gabando, vou dizer que nem sou lá muito bom no português, mas essa é uma regra que me perseguiu pra caramba e_e] Outro ponto é que o treino é tão factual que o personagem parece indiferente e distante. Mesmo estando em primeira pessoa eu não consigo realmente me colocar na pele do Erin. Mas num geral, o treino está ótimo. Bastante linear e inteligível õ/

Sua recompensa é:

85 de Experiência
+1 em Ataque Corpo-a-Corpo [lança]

**Helo Grace** Seg Ago 06, 2012 5:51 pm

O dia já estava quase no fim e ainda me sentia meio perdida. Havia chegado pela manha no acampamento meio-sangue e ainda não havia sido reclamada. Cheguei timidamente na arena com meu pouco equipamento, espada de bronze, escudo de madeira de feixo, elmo de bronze e peitoral também de bronze. Acreditava que acordaria a qualquer segundo e que aquilo não passava de um sonho.
Não sabia bem como deveria segurar a espada, sabia que era lá o pesada como, imaginava, mas era equilibrada. Como eu sabia disso? Bom, ai está uma ótima pergunta. Sei que tentei alguns movimentos. Em vão, claro.
Sentia-me tão ridicula tentando fazer algo com a espada que quase pensei em desistir. Mas se é um sonho, eu posso fazer o que quiser, certo? Tentou lembrar dos filmes e acabou lembrando da parte que não consegui se consentrar neles. Então lembrei dos livros que havia lido em grego sobre os herois e tentei reproduzir algo. Outra vez, como já era óbvio, nada saiu.
Continuei tentando. Golpeei o ar milhares de vezes, imaginava perfeitamente a cena. então vi uns bonecos e outros semideuses treinando com tais. descidi usar um deles. Conseguia atingí-los de forma horrivel, sem muita força ou jeito, o que é que fosse nescessário para uma boa luta. A verdade é que precesava de ajuda para treinar, alguém para me ensinar. Tinha perdido o que haviam falado, se é que haviam, estava um pouco atrasada, como sempre. Continuei golpeando. Na lateral, na cabeça, ombro, perna, pareci que estava na verdade brincando e que fosse apenas uma criança de 5 anos, mas a diferença, a espada era real. Meus braços já estavam sem força de tanto que havia "lutado" com o boneco.
Sentei-me no chão e fechei os olhos, na esperança de abrí-los na sala de aula, mas não, ainda estava naquela arena. Coloquie minha espada no chão e decidi correr. Limitei-me a um pequeno espaço e corri em círculos. Descobri que não era disso que gostava, mas assim continuei. Já estava toda suada, infelizmente, quando descidi mudar de exercicíos. Procurei por uma corda. Encontrei uma no chão em algum lugar da arena. Se era de alguém? provavelmente, mas estava lá abandonada, que a pessoa me procurasse depois.
Comecei a pular. Sim, isso era bom, até um certo ponto. Trinta minutos depois, meus músculos da perna, braço, barruga, até os do rosto por contar quantos pulos, já ardiam. Mas não parei. Continuei até completar uma hora.
Então despenquei no chão outra vez. Não aguentava mais. A vida no orfanato que morava era bem calma. Na verdade, levava um vida de sedentaria, só não era gorda porque os horarios de refeição eram definidos e as porções nada generosas... Mergulhou em seus pensamentos enquanto descansava. cerca de dez minutos depois, já não aguentava mais ficar parada, decidiu ir tomar um banho e se preparar para o jantar.

Atualizado por Ártemis

Muitos erros ortográficos, várias frases confusas e pontos e vírgulas em lugares errados. Dá pra entender a ideia geral do treino, mesmo assim, releia o seu texto antes de postar na próxima vez.

Sua recompensa é:

15 pontos de experiência
+1 em Ataque Corpo-a-Corpo(espada)

**Arya Sete** Sex Ago 10, 2012 1:28 am

O treino do dia de hoje foi um pouco incomum. Como sempre, cheguei na arena muito cedo com Titã, porém o velho centauro que sempre me treinava não estava lá. O acampamento estava deserto, nenhum campista tinha se atrevido a sair da cama. Nenhum som, além dos habituais da natureza estavam presentes. Resolvi ir me alongando enquanto esperava para ver se o Velho não tinha se atrasado.

Estiquei meus braços o mais alto que pude e depois levemente fui dobrando a cintura e mantendo os joelhos retos. Mantive minha respiração sempre estável enquanto fazia as acrobacias de uma mistura de yoga com alongamento. Terminando tudo, estalei meus ossos do pescoço e sentei-me na grama.

Alguns minutos depois, ouvi sons de passos apressados, abafados pela vegetação. Era uma garota muito bonita de cabelos longos e castanhos que vinha correndo em direção a arena. Trazia algo em suas mãos. Um estojo de facas talvez.

- Oi! Você deve ser a Aya.

Disse ela sorrindo e mostrando uma fileira de dentes brancos e invejáveis.

- Sim, e você?

- Me chamo Gabriela, os meus amigos me chamam de Gabi, mas por enquanto você pode me chamar de Gabriela mesmo. Eu vim treiná-la hoje.

- Desculpa, Gabriela, mas já possuo um treinador.

Já estava preparada para partir quando a garota disse:

- Pois, seu treinador que me enviou aqui. Sou sua melhor aprendiz e estou lhe fazendo um favor. Já se alongou?

- Já.

Respondi avaliando se aquilo era mesmo verdade. Aparentemente Gabriela não aparentava nenhum perigo mortal, mas pela experiência adquirida ali no Acampamento com as filhas de Afrodite, resolvi dar-lhe um crédito.

Em breve, também serei a melhor!

Aspirei com convicção.

- Bom, então...

Gabriela abriu seu estojo e retirou duas facas de dentro dele. Ambas eram de aço negro e não refletiam nenhuma luz. Eram belas e mortais. Diferiam apenas no cabo, formato e gumes. Ela pegou a primeira e disse:

- Essa aqui é conhecida como Ka-Bar, é de lâmina negra, como pode ver. Cabo de osso negro. A lâmina tem seu corte natural e no outro gume é metade afiado, como pode ver.

Observei atenta a faca. Ela era muito bonita e de um tamanho fácil de se manusear, esconder e usar em um combate. Reparei que no final de um dos lados do gume, perto do cabo, havia uns "dentinhos". Indaguei sobre isso e a menina respondeu:

- Essa cadeia dentada serve para muitas coisas, a principal é prender a arma do oponente. Dizem que de pode matar um urso com ela...

- E pode mesmo?

Gabriela arremessou a faca através da arena de treino sem mirar em nada aparentemente. Como se aquilo fosse casual. Olhava para mim quando jogou a faca de lado. Mas depois de ouvir um baque surdo, percebi que tinha acertado um romã, que agora eram dois pedaços no chão e acertado o caule da árvore, exatamente no meio de seu nó.

- Talvez...

É acho que ela é a melhor.

- Essa aqui - jogou a segunda faca para cima fazendo-a rodopiar no ar e pegou-a com habilidade pelo cabo. - Essa é uma Scorpion King, dois gumes, design da lâmina oval, pronta para perfurar. Dentada, mas não tanto profunda quando a Ka-bar, olha aqui ó. - E apontou os dentinhos em um extremidade da lâmina, realmente, aqueles eram diferentes. - Pegue a e me diz o que você acha.

Peguei a faca com as duas mão, como se fosse vidro. Alisei a lâmina com cuidado e percebi que ela era bem fria, leve e que parecia mais que servia para cortar pele e couro, depois de uma possível caça, por exemplo. Disso isso em voz alta e Gabriela limitou-se a sorrir.

Quando terminei de avaliar as lâminas Gabriela as guardou e pegou réplicas de madeira. Possuíam o mesmo peso só que não eram mortíferas. Ensinou-me as 5 Pontas da Estrela, que eram pontos vulneráveis no corpo de um ser humano mas que alguns serviam a monstros humanoides. E ensinou-me a dança da morte, que consistia em sequências nas quais eu deveria subjugar o inimigo.

Por fim chegou a hora do corpo a corpo:

Utilizamos a Ka-Bar, que era uma faca específica para combate. Tentei atacar primeiro mas a outra desviou com facilidade. Tentei mais uma vez e aconteceu a mesma coisa, fiquei comendo poeira. Tentei uma rasteira mas Gabriela saltou para o lado, sempre sorrindo. Foi ai que resolvi improvisar.
Como já tinha treinado as sequências de golpes de cimitarra mil vezes e agora estava sabendo as de faca inventei alguns novos ataques enquanto a menina, agora sem o sorriso, se esquivava com dificuldade, mas sempre graciosa.

E foi a vez dela atacar, no meio de uma tentativa de golpeá-la estiquei meu braço direito e ela se aproveitou. Esquivou-se agilmente, pegou na mão estendida e a torceu. Doeu tanto que soltei a Ka-bar. Ela virou as costas e me deu espaço. Recuperei a faca mas nem pude pensar quando ela disferiu um golpe contra mim. Usei os dentinhos da minha faca e aproveitei o momento em que as armas estavam presas e a chutei na barriga. As armas se desprenderam e a garota cambaleou para trás mas nada além disso.

Resolvi que não deveria dar brecha e sai golpeando a torto e a direito. Tentei acertar alguma ponta da estrela, pelo menos. Contudo sempre que eu achava um ponto descoberto a faca da outra semideusa aparecia para aparar o golpe, incansavelmente. Tentei o fígado, mas os dentes da faca da oponente impediu-me de avançar mais, tentei a cabeça mas ela desviou e com um contra golpe me derrubou. Com um giro em volta dela tentei o pescoço mas mais uma vez fui derrubada.

Até que por fim cai exausta no chão. Meus pés ardiam assim como meus pulmões, minha barriga parecia estar sendo constantemente socada e meus músculos se contorciam e tremiam de tanto ácido lático.

Parecia que eu tinha saído de um lago enquanto Gabriela estava com apenas umas gotinhas de suor na testa. Fiquei revoltada. Sentei-me com muito esforço e bebi água que a Senhorita Perfeita tinha trazido.

- Você foi bem! Estou até suando!!

Respondeu a garota em tom energético. Balbuciei um agradecimento.

- Agora vá descansar e relaxar que depois do almoço quero te ver na arena de novo hein!

Arregalei meus olhos, e esperei que ela dissesse que era brincadeira mas ela não o fez. Coçou a cabeça de Titã e foi embora.

Avaliado por Ártemis

Muito bom, caçadora, quase nenhum erro e um treino interessante, gostei como explicou as facas e seus usos, além das técnicas.

Sua recompensa é:
90 pontos de experiência
+1 de Perícia em Ataque Corpo-a-Corpo, facas

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