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Treino de Mira - Ataque a Distância

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Mensagem  Zeus Sáb Abr 07, 2012 2:33 pm

Treino de Mira - Ataque a Distância Arco%2Be%2BFlecha%2Bda%2BCarter

O campo de treinamento é amplo e muitas vezes os campistas utilizam de vários tipos de artimanhas para poder treinar. Alguns querem mais adrenalina, outros algo mais seguro, porém todos com o mesmo objetivo: melhorar suas habilidades para sobreviver ao mundo fora das fronteiras seguras do acampamento.

Seja bem-vindo a Arena de Treinos!

• TREINAMENTO DE MIRA •


Este tópico é dedicado a área de treino em que o meio sangue irá melhorar sua habilidade no ataque a distância. Tenha certeza de estar de acordo com o Sistema de Treinos.

Boa Sorte!
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Mensagem  Arya Sete Sex Abr 20, 2012 7:25 pm

oArya chegou cedo na arena. Apolo mal tinha saído com seu carro-sol quando ela se apresentou no campo, trajava roupas que facilitavam sua movimentação, nos pés os famosos coturnos das caçadoras, nas costas o arco prata e a aljava repleta de flechas prateadas e ao seu lado vinha o lobo gigante, como de costume.

Os alvos já estavam a postos, ela observou, em fileiras, cada vez mais afastados do ponto onde ela deveria ficar para atirar. O centauro que ia assisti-la já estava esperando quando ela chegou e a observava a certa distância. Sete disse a Titã que ficasse no limiar do campo e o lobo obedientemente sentou-se nas patas traseiras e ficou imóvel, porém os olhos cor de âmbar não deixavam-na de vista.

Arya seguiu em direção ao Centauro que também veio ao seu encontro, os dois pararam na marcação feita para atirar.

- Bom dia Caçadora! Você é uma filha da luz da lua mas acordou junto com os filhos do sol hoje! É bom ter uma aluna aplicada assim...

Sete assentiu.

- Belo animal, o seu - disse ele indicando Titã com a cabeça.

Pela primeira vez Arya sorriu.

-É um lobo selvagem, se chama Titã. Ele anda sempre comigo, é meu protetor.

-Então está bem protegida, menina. Mas vamos ao que interessa: Já sabe atirar, você?

- Bom, meu tutor me ensinou a usar o arco faz alguns anos, tenho uma mira muito boa!

Dizendo isso pegou uma flecha da aljava e preparou-a no arco. Mirou o primeiro alvo e acertou em cheio no pequeno círculo vermelho do centro.
Preparou mais uma e acertou o sengundo alvo, mais afastado. E assim foi até acertar o ultimo alvo, o mais distante.

Sete estava orgulhosa de si mesma. O centauro permaneceu calado, observando durante o treino, mas agora ia falar, com certeza um elogio:

- Hmm, já é alguma coisa, a maioria dos meio-sangue que vem aqui mal sabem segurar um arco. Mas você é muito lenta! E muito pouco delicada ao manusear o arco, se fosse numa caçada sua presa iria te ouvir num raio de quilômetros! Agora quero que você atire agachada.

Arya estava vermelha de calor e vergonha. Agachou-se mais era muito difícil tentar se equilibrar e arrumar o arco e mirar. Com muito custo conseguiu atirar, porém acertou o primeiro alvo em uma das suas extremidades e logo que atirou, desabou para um lado. O centauro mandou que ela repitisse o exercício até acertar o meio. Não demorou muito, mas no fim ela já estava morta, ofegando como se não houvesse ar no mundo e com o braço ralado.

O sol já estava esquentando o chão da arena e então o centauro resolveu terminar o treino por ali.

- Mas tenho exercícios para você, menina da lua! Quero que você corra, por volta de 2 hs por dia, quero que você treine a posição sem o arco, para aprender se equilibrar, e depois treine com o arco. Quero você aqui todos os dias, ao raiar do sol e quando eu achar propício também à noite, mas eu avisarei. E pode trazer seu lobo, desde que fique lá aonde está. Beba bastante água e se alimente bem. Agora pode ir.

Sentindo-se um pouco humilhada porém ao mesmo tempo animada, Sete voltou ao seu dormitório com Titã para tomar um longo banho e cuidar do braço ralado.


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Mensagem  Princess Ariah Qui Abr 26, 2012 1:00 pm

Ali estava eu pensando no que fazer naquela manha ensolarada , tomava uma xícara de café bem quente e admirava o sol pelas janelas da cozinha por alguns instantes fiquei perdida em pensamentos que me levaram para um mundo muito distante do que eu estava acostumada mais logo me despertei e fui para o meu quarto, coloquei uma calça jeans velha e uma camiseta branca, me olhei no espelho e nem me reconhecia , amarrei meu cabelo e sai em busca de algo pra fazer.
Estava ali andando sem rumo pelos campos do acampamento quando me dei conta que a arena de treinamento de arco e flecha estava vazia, então dei uma corredinha até lá. Então quando já estava na arena fui de encontro a um arco e flecha que estava encostado em uma das pilastras.Me agachei e peguei o mesmo foi então que senti uma flecha passar bem perto da minha orelha ficando na pilastra, logo me virei e encarei aqueles olhos azuis lindos, pensei por um momento em sorrir mais me contive por que até então aquela flecha poderia ter pegado em mim . Fui me aproximando dele com o arco em minha mão - Você sabia que aquela flecha poderia ter me atingindo ? da próxima vez seria mais fácil me dizer um simples "oi". Ele deu uma risada eu revirei os olhos então ele disse - Olá meu nome e Logan sou filho de Atena e você quem é ? ele deu um sorriso largo e estendeu a mão, eu olhei a mão dele e o olhei de volta- Me chame de Ariah sou filha de Afrodite- Segurei firme em suas mãos ele sem pensar duas vezes retrucou- Percebi pela beleza- Confesso que na hora fiquei corada mais retornei ao meu objetivo- Então veio treinar ? creio que possa me ajudar ? se quiser e claro- Soltei minhas mãos da dele e fui até a pilastra novamente pega as flechas então ele falou suavemente - Claro que posso seria uma honra.- Me virei pra ela já com a flecha ajeitada no arco tentei mirar em algo mais nada foi então que ele veio em minha direção vi ele rindo um pouco e logo fechei a cara , ele se pós atrás de mim colocando suas mãos em cima da minha e apoiando seu queixo em meus ombros , tentei disfarça mais estava feliz com aquela situação. Então ele pego minhas mãos e mirou em um pássaro que ali estava passando e disse em meu ouvido- Agora!- Então soltei meus dedos da flecha fazendo, vendo por um olho ela passar bem perto do pássaro - Quase foi, quero tentar mais uma vez só que agora sozinha- ele me olhou um tanto intrigado e disse - Tudo bem, mais cuidado! - Eu dei uma risada , vi ele se movimentando e pegando um boneco de madeira e colocando enfrente a mim , vi vários pontos vermelhos marcado no boneco e percebi que ele colocou uma maça em sua cabeça e disse- Vai Ariah sei que você e capaz acerte ao menos um ponto se isso não for muito pra você- Eu percebi que ele me olhava com olhar de deboche , então peguei mais uma flecha no chão encaixei a mesma no arco e fechei meus olhos mirei friamente no peito daquele boneco de madeira e soltei a flecha - Isso!- ouvir ele gritar, a flecha tinha acertado bem no meio do ponto. Então lancei mais uma dessa vez não com muito sucesso. Então só me restava uma flecha , peguei a mesma e agora me foquei na maça que estava ali imóvel na cabeça do boneco, então estiquei ao máximo e soltei fi a flecha atravessar a maça e finca na pilastra em cima da cabeça de Logan então dei uma risadinha ele sorriu junto comigo e disse- No que estava pensando quando acerto encheio o peito do boneco?- dei um sorriso de canto e respondi- Imaginei que poderia ser você ali - Deu uma gargalhada e larguei o arco e flecha por ali e voltei a perambular pelo acampamento agora com a companhia de Logan


Atualizado por Zeus ϟ

Ariah, você tem que melhorar sua escrita,
seu modo de se expressar
e tem algo chamado : PARAGRAFO, use-o Smile
em certos momentos não consegui saber o que era fala, narração e o outro personagem falando ... trabalhe esta parte, vou considerar o post pelo treino em sí.

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Mensagem  Arya Sete Sex Abr 27, 2012 1:13 am

Depois de algumas semanas de treinamento intenso já me sentia mais confiante. Não o cegamente-confiante da primeira aula, mas o confiante de alguém que aprende a observar-se e aprender com seus próprios erros. Também me sentia mais forte, todo santo dia o centauro que me treinava me colocava cada dia para correr com uma novidade: obstáculos, na mata, no meio do riacho, com pesos nos pés e nas costas, com os olhos tapados, de dia, de noite e até debaixo de tempestade. Também exercitava os braços e fazia exercícios como abdominais variadas, aprendia lutas entre outros exercícios.

Tinha emagrecido. Algumas roupas, reparei, estavam mais largas. Minhas pernas e braços estavam mais musculosos, minha mira impecável em certos aspectos. Tinha apenas dificuldades em me virar na mata tendo que comer sem caçar, não conseguia me lembrar quais frutinhas e folhas eu podia comer ou fazer chá e quase morri uma vez quando fui comer um tipo de cogumelo venenoso.

Mas um dos meus orgulhos mesmo era Titã, o lobo negro havia crescido mais ainda e sentado batia com o focinho no meus cotovelos. Também estava mais forte e mais esperto do que nunca. Agora saia sozinho para caçar e eu não precisava mais alimentá-lo, além disso movia-se quase sem fazer barulho algum. Com o tempo o centauro passou a gostar dele e planejou treinamentos para ele também. Colocava um espantalho estofado no centro da arena e o trabalho de Titã era mordê-lo em certas partes. Hoje, antes do meu treino, ele arrancou um dos braços do boneco e agora estraçalhava a perna esquerda. Não conseguia observar aquela máquina mortal sem sorrir como se ele fosse ainda um bebê-lobo.

- Titã, comigo! - Ordenei e ele soltou a perna, que agora possuía mais partes no chão do que no lugar onde devia, e obedeceu minha ordem.

O centauro aproximou-se, afagou as orelhas de Titã e me disse:

-Hoje nós vamos mudar um pouco sua perspectiva. Sei que as Caçadoras percorrem a floresta na maior parte das vezes a pé, mas quero você treinada para qualquer situação. Espere aqui. - Disse ele se dirigindo para o lado da casa de armas. Observei ele desaparecer por um momento e reaparecer puxando as rédeas de um cavalo cinza. O cavalo já estava selado, e embutida na sela estava uma aljava cheias de flechas prateadas.

Ao ver o lobo o cavalo relinchou e tentou se afastar, o centauro segurou as rédeas com mais força e tentou acalmar o cavalo. Titã nem se moveu, na verdade, percebi que ele se divertia com aquilo.

- Titãããã... - Falei com um olhar reprovador. Sem cerimônias ele se virou e saiu da arena. O cavalo se acalmou. - O cavalo é bem bonito e tudo... Mas a verdade é que nunca montei antes. - Confessei.

- Bom, não tem problema, só vamos demorar mais do que eu imaginava. - Disse-me o centauro com um certo desapontamento na voz. - Vem, eu te ajudo a subir...

Dizendo isso ele me pegou pela cintura (assim como ela pega os bonecos) e mandou que eu colocasse o pé no estribo, que na hora fiquei sabendo que era aquele trequinho de ferro pendurado. Sentei-me na sela me sentindo um pouco desconfortável e até acanhada, mas nada falei. Peguei as rédeas e esperei por instruções.

- Prontinho, os estribos e as rédeas é que vão ajudá-la a guiar sua montaria. Mantenha seus joelhos mais firmes para de equlibar... não tanto... eu quero eles firmes e suavesao mesmo tempo Arya! Isso, assim mesmo. - Nessa hora eu estava começando a tremer, agora me pergunto: medo de cair ou excitação ?

- Agora, por favor, gentilmente, bata com o calcanhar nos flancos e segure as rédeas com firmeza, não força.- Fiz o que ele mandou e o cavalo começou a trotar.

Sinceramente na hora não gostei nem um pouco, não tinha como ficar parada! O cavalo andava e eu ficava batendo com o bumbum na sela! Como supostamente eu ia conseguir atirar e acertar ali de cima?

- Arya, tente seguir os movimentos do cavalo! Você está soltando o corpo de forma errada! - Disse o centauro já distante - Faça como se fosse uma dança, siga o ritmo!

Ah, como se eu fosse uma dançarina!! Mas calma ai! Centauros dançam??? (Me pergunto até hoje, nesse pensamento que tive).
Respirei fundo e tentei me conectar com o animal, assim como fazia com Titã, assim como fazia com a floresta. Chegou o fim da arena e eu tinha que fazer a curva. Puxei um pouco os arreios e inclinei-os junto com um leve movimento do meu corpo para o centro da curva. E consegui!

O centauro sorriu e até me deu os parabéns! Quando cheguei ao seu lado dei um puxadinha nas rédeas e inclinei meu corpo para trás. O cavalo obedeceu e parou. Montar nem era tão difícil assim!!

- Agora quero que você parada de onde está treine uns tiros! - Disse-me e rapidamente peguei as flechas e acertei todos os alvos. Com uma gargalhada que facilmente se confundia com um relincho ele falou - Esses alvos são para os iniciantes, Sete. Quero que vc me acerte aquela maçã! - apontou para uma árvore distante a sul. - Aquele nó, no pinheiro. - agora apontava para leste, na floresta. - Aquele galo no topo da Casa Grande e mais algum lugar a sua escolha!

Respirei fundo e tentei me concentrar. Minhas penas agora não faziam mais parte de mim e sim as do cavalo que eu tinha que considerar como minhas. Tentei primeiro o mais perto: O nó do pinheiro. Depois acertaria a maçã, o galo que indica a direção dos ventos e.... deu um sorriso, sabia onde ia acertar minha flecha! Um lugar longe, mas eu confiava na sua capacidade.

Ajustei a corda do meu arco e medi um ângulo com os braços. Peguei uma das minhas pratas (flechas) e coloquei-a no arco. Retesei, mirei, soltei! E bem no meio do nó do pinheiro minha flecha ficou. Rezei para não ter acertado nenhum esquilo ._. Prendi o arco nas costas e virei o cavalo para o sul.

A macieira estava carregada de maçãs enormes e suculentas, os filhos de Deméter cuidavam dela, assim como as ninfas. Peguei meu arco novamente e observei a árvore. A maçã que o centauro queria era uma bem madura no topo da árvore, todos tentaram apanhá-la de qualquer jeito mas nem as próprias ninfas conseguiam. Dizia-se que aquela maçã era abençoada por Deméter, mas na minha opinião era bobagem e eu ia provar.

Segui meu ritual. Peguei uma das minhas pratas, retesei a corda, mirei e soltei a flecha. Um vento forte do nada apareceu fazendo minha prata desviar-se e sumir no meio do mato. Tentei novamente e mais uma vez, nada. Sabia que não era a minha mira, então só poderia ser realmente uma maçã especial. Fiz duas preces, Para Ártemis, que minha flecha não erre mais e para Hermes, que seu vento não me atrapalhe! Em troca, cortaria a maçã em dois e as ofereceria. Peguei mais uma prata:

ajustar, retesar, mirar e... soltar!

A flecha acertou a maçã em cheio que caiu em duas partes iguais num baque surdo. O centauro foi buscá-la :

- Você conseguiu a proeza de dividi-la igualmente em dois! Logo, fico com uma metade e você com a outra! - Disse-me, me limitei a dar um sorriso maroto.

- Prometi esses pedaços a Hermes e Ártemis! Passa isso já pra cá! - Peguei as partes que eram realmente enormes e maiores de perto e as guardei em segurança no bolso do meu blusão. Mais tarde elas iam pro fogo. - Agora me resta o galinho!
Virei o cavalo, andei mais para o lado afim de ter uma visão clara do telhado. Qualquer descuido e eu acerto as videntes do sótão!

Mas esse alvo nem havia sido tão difícil, acertou-o na segunda tentativa e o galinho desatou a rodar com o impacto da flecha. Peguei as rédeas do cavalo novamente e me virei em direção aos chalés. O chalé de Ares tinha uma cabeça de javali horrenda em cima do portal na qual sempre me deu vontade de acertá-la, hoje eu tinha a desculpa perfeita.

Imginei um filho de Ares muito bravo indo reclamar com o centauro e levando um coice =D Não que eu não gostasse do deus, na verdade nós partilhávamos alguns sentimentos...

Enfim, como estava muito fácil e eu sou boa mesmo, atei uma venda nos meus olhos, ficando completamente cega. Mesmo assim, soube onde pegar a prata, ajustá-la e até mesmo mirar. No fim, não havia ido tão bem quanto esperava. A distância era um pouco longa e a flecha perdeu parte da sua força indo parar no olho do porco e não do meio da sua testa.

No final, quando o centauro foi retirar a flecha afim de evitar confusão o olho do porco saiu junto e até hoje é chamado pelos campistas de porco-caolho ou javali-caolho. Ninguém, a não ser o centauro, sabe que fui eu... E ninguém até hoje substituiu o olho... Na minha opinião ele ficou mais bonitinho assim!

Na hora de descer do cavalo levei um tombo fenomenal e percebi que meu bumbum doía.

- É igual quando se aprende a andar de bicicleta! - Falei e o centauro deu um sorriso amarelo...

- É igual andar de biclis...como é mesmo?

- Bah, deixa pra lá...


ps. gente seii que ficou grande, desculpa, prometo não fazer mais nada tão grande assim e vou ficar um tempo de auto-castigo i.i


Atualizado por Hades

Seu treino foi MARAVILHOSO! Bem detalhado, com a visão da personagem e, considerando o tamanho do texto, uma ótima ortografia e gramática. PARABÉNS! Só encontrei 3 erros [e umas carinhas de MSN mal vistas] que irei desconsiderar pelo ótimo texto. Continue assim que deixará pelo menos um Deus extremamente feliz \õ/

Sua recompensa é:

+1 de Perícia em Arco e Flecha

Bônus por desenvolvimento, criatividade e ótima gramática:

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Mensagem  Selena Jackson Sex Abr 27, 2012 5:46 pm

Eu estava deitada na minha cama no chalé, e o dia estava muito frio. Coloquei o casaco por cima da roupa e fui para a arena de treinos de mira. Enquanto andava, via que o acampamento estava um pouco vazio, devia ser porque estava em um dia frio e as pessoas queriam ficar na cama. "Medrosos", pensei.
Ao chegar na arena, vi que tinham alguns arcos e flechas encostados em pilastras. Corri e peguei um. Apontei para um dos bonecos, mirando, para poder ativá-lo. Atirei a flecha, mas essa passou raspando no cabelo loiro de um menino, que antes não estava na minha frente. Ele se virou e abriu um sorriso.
- Ta maluco? Eu podia ter acertado você.
- Você não faria isso... - ele falou, ainda com o sorriso no rosto.
- Eu não, mas minha flecha, quem sabe...Prazer, Selena, filha de Ares.
- O prazer é meu. Alexandre, mas me chamam de Ale.
- Você é filho de quem?
- Ainda não fui reclamado...
- Que triste.Bom, tenho que ativar esse boneco, com licença.
- Toda. - ele falou e saiu da minha frente. Atirei a flecha contra o boneco, e esse se moveu, saindo de minha mira. Revirei os olhos e tentei jogar a flecha de outro ângulo. A flecha bateu no boneco e caiu. Alexandre ria.
- Duvido você fazer melhor. - me concentrei novamente, encaixei outra flecha no arco, me agachei um pouco e atirei. A flecha bateu na perna do boneco. Eu queria que fosse na mira. Tirei a flecha do boneco, me afastei e coloquei outra flecha no arco. Atirei novamente, e a flecha ficou à uns três centímetros do centro da mira. Que droga!
Coloquei outra flecha no arco, respirei, fiz minha mira e finalmente acertei. O boneco parou de se mover, e eu fiz uma pose de vencedora. Escutei aplausos nas minhas costas.
- Muito bem, Selena.
- Obrigada. - sorri e fui colocar meu arco e as flechas no pilastre, perto das outras.
- Quer minha companhia pra voltar ao chalé?
- Não precisa. A gente de fala depois. - me virei e sai em direção ao chalé.

Atualizado por Hades

Um treino conciso e objetivo com boa gramática. Sugiro que melhore mais a personalidade de sua personagem e seja um pouco menos factual e mais subjetiva. Faça as coisas mais emocionantes, pensamentos, sentimentos, motivações e deixe com que o leitor se sinta na pele do personagem e acompanhe seu movimento. Desenvolva mais as habilidades/dificuldades e o treino em si.

Sua recompensa é:

+1 em Perícia de Arco e Flecha

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Treino de Mira - Ataque a Distância Empty Re: Treino de Mira - Ataque a Distância

Mensagem  Shake York Ter maio 01, 2012 8:34 pm

PARTE I

Os ventos eram cortantes e o frio mortal, muitos campistas continuavam dentro dos chalés e evitavam sair na rua, os dias estavam se tornando cada vez piores. Algumas crianças sonham com dragões, cobras e magia, agora tudo aquilo fazia parte da minha vida e parecia normal, como se tudo que sonhasse para a própria vida houvesse se acabado ao entrar no acampamento. As desgraças no noticiário não chegavam não aos pés das Mantícoras e da Quimera que havia enfrentado.

As feridas já haviam sido tratadas e a única que pensava enquanto caminhava para a Arena era o que deveria treinar, relembrava toda a luta com as criaturas pensando quais eram meus pontos fracos, de forma geral a mira era péssima e necessitava de ajustes, precisava segurar um arco e aprender a mirar, o clube de tiro ao alvo que costumava praticar com armas de mira eram muito mais fáceis que os arcos de madeira e as flechas pontiagudas. Não havia muitos campistas na Arena, haviam alguns alvos encostados nas árvores da orla, e uma mesa cheias de arcos e flechas, de todos os tamanhos, pesos e formas, alguns mais flexíveis e maiores, enquanto outros maiores e duros.

Quíron saiu da sobra de uma árvore da floresta, estava silencioso e pensativo, não tão ágil quanto das outras vezes. Colocou-se a frente do círculo de campistas que estavam preparados para treinar, havia várias cabeças e nenhuma delas era conhecida. A voz grossa vinda do meio anunciou. ― Os mais espertos no céu almejarão e acertarão, enquanto outros no alvo treinarão. ― O olhar era para o céu nublado e ventoso, enquanto abaixará a cabeça e analisava os campistas e retomava a fala. ― Pássaros que estão no céu deverão acertar, se preferirem podem praticar, os alvos estão a disposição, mas é necessário mira e concentração. Podem começar. ― Disse e tornou a sumir novamente atrás das árvores da floresta.

Não percebi, mas havia uma movimentação em volta da mesa, me aproximei calmo e havia apenas um arco duro e algumas flechas mais velhas, apanhei sem excitar, apenas três campistas ficaram posicionados ao meio da Arena, verificando o céu, me juntei ao grupo enquanto os demais campistas se movimentavam a frente dos alvos. Uma garota ruiva falou algo com o timbre abafado e engraçado da voz, enquanto respirava fundo e encarava os demais a sua volta. ― Como filha de Zeus posso garantir que minha mira é melhor que a de vocês, sem contar que há boatos que os filhos de Ares e Hades são péssimos para acertar alguma coisa. ― Abria uma risada alta e escandalosa, porém se inquietava depois de alguns segundos.

Uma segunda garota com cabelos negros e lisos falava calma e pensativa para o grupo. ― Acho que você não é melhor que ninguém, além de exibida quer ofender os outros? Veremos quem é mais calculista para acertar os pássaros. Uma filha de Atena não ousa decepcionar a mamãe quando se trata de estratégia. ― Se calou e abriu um sorriso ao grupo, mais voltou a ficar séria. A ruiva não se intimidou, ergueu o arco flexível no ar e mirou em um esquilo sobre um galho de árvore, a flecha de fino trato cruzou o ar e atingiu o animal na cabeça, mas não foi a única, outra flecha vindo desta da garota de cabelos negros, disparou em direção ao esquilo que estava caindo da árvore, cruzou o peito e carregou o pobre animal, estava enfincado na árvore. Ambas se encararam e recuaram um passo para trás, com as faces sérias e frias.

Havia agora eu e mais um garoto, desta vez era alto, magro, de aparência doentia, tinha um corte próximo ao pescoço, sinal que havia lutado a pouco tempo, mas não ousei perguntar, era melhor esperar para ver o que tal sabia fazer, carregava um bom arco, longo, extremamente longo. O olhar era fixo em um pássaro sobre a árvore, porém levantará voou ao cruzar olhares com o garoto, mas não se salvou, a flecha cruzou o ar e atravessou ambas a asa do animal, que caiu sobre a copa de uma árvore.

Todos os olhos estavam voltados a mim, o estômago parecia conter borboletas e a garganta um seco incomparável como se houvesse engolido um animal inteiro sem beber um gole de água. Firmei o arco e mirei em um pássaro voando no céu, larguei a flecha que era impulsionada pelo arco, com os olhos fechados já que não queria ver o que aconteceria, ouvi apenas risos e mais risos, rapidamente abri os olhos e olhei para o animal ao céu, ainda voava tranquilamente e a flecha estava caída na grama a três metros dali, não havia atingido nada, muito menos levantado voou. O rosto rapidamente esquentou e a bochecha ficou de um vermelho intenso. Apenas a filha de Atena não ria, estava séria, enquanto se aproximava de mim com calma.

Respirei fundo enquanto a encarava, mas não havia no que se preocupar a garota ergueu o arco em minha direção como se falasse pra eu segurá-lo. Trocamos, entreguei o que eu estava para ela e segurei o arco flexível que havia recebido com firmeza. A garota respirou fundo como se pedisse paciência para a mãe mentalmente e falou. ― Você tem que manter as pernas firmes, à direita na frente, tente fechar o olho esquerdo e manter os braços firmes, principalmente o direito que segura o arco, deixe a flecha no arco em uma posição que forme 90º aproximadamente, isso significa que na metade dele, e solte a flecha quando tiver certeza que o alvo está bem ao meio do seu olho, se quiser pode manter o arco próximo a face pra que a mira seja exata.

A filha de Zeus havia se afastado, estava próxima aos alvos, rindo de algumas filhas de Deméter que preferiam colher flores em volta das árvores para preparar poções ou até mesmo venenos ao invés da praticarem tiro ao alvo, o outro garoto estava sentado em um galho de árvore, servindo como alvo para os novatos, enquanto debochava dos tiros que não chegavam nem perto de ao atingir.

Ouvi todas as dicas da garota de cabelos negros e as coloquei em pratica, o pé direito a frente do corpo e o arco segurando com firmeza, fechei o olho esquerdo e levantei o arco acima da cabeça, segurando o final da flecha junto à ponta do nariz, mirei no garoto debochado que estava servindo de alvo, larguei a flecha, que desta vez atravessou o ar com destreza e cravou a madeira do galho em que estava sentado, ao lado da perna do rapaz, que cessava o riso. Meus olhos voltaram para a garota de cabelos escuros que sorria de orelha a orelha.

Parabéns, melhorou e muito viu? Tente em algo em movimento, não se esqueça de manter a calma e a destreza na flecha, se não acertar você terá sérios problemas. Imagine que aquele pássaro é uma Cocatriz pronta para te matar, mesmo você não podendo olhá-la nos olhos, pode acertá-la no estômago. ― Calou-se e recuou um passo para trás, segurando algumas flechas nas mãos. Ergui o arco novamente, mirando no corpo do pássaro que sobrevoava as árvores, com o olho esquerdo fechado, voltei a largar a flecha do arco, novamente havia funcionado, a flecha cruzará o céu, desta vez passava de raspão no corpo do pássaro, rasgando a asa do mesmo. Alargava um sorriso de satisfação no rosto, recolocava a flecha no arco e voltava mirar o pássaro que voava com dificuldade, desta vez o sucesso havia sido alcançado, a flecha voou em disparada e perfurou o alvo no estômago espalhando sangue no chão e caindo rapidamente ao solo.

Com a felicidade explicita no olhar, devolvia o arco para a filha de Atenas, que já estava dando as costas e caminhava em direção a mesa, todos os campistas estavam indo embora, a tarde estava escurecendo, gelada e ardente, me retirando da Arena, passando ao lado da garota de cabelos escuros e sussurrava dela. ― Obrigado pela ajuda, se não fosse você eu estaria perdido. ― A ultrapassei, caminhando em direção ao chalé, com as mãos dentro do bolso e feliz pelo que havia feito, além do treino havia conhecido uma ótima pessoa, digna de ter aliança.
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Mensagem  Shake York Ter maio 01, 2012 8:35 pm

PARTE II

Atravessei a porta e adentrei no chalé, estava frio, não tanto quanto na rua, mas a temperatura não era das melhores mesmo com a lareira acesa, a mochila deixei ao chão e me sentei a uma das poltronas avermelhadas próxima ao fogo, enquanto relaxava um pouco esquecendo a realidade que estava vivendo. Mentalmente lembrei de todas as coisas interessantes que fazia em Londres, mesmo meus pais não fazendo parte da minha vida, era uma vida boa, agitada e aconchegante. Imaginei rapidamente que se não fosse aquela sereia eu não estaria ali, minha primeira experiência em combate, Califórnia, um mês atrás, estava tudo bem na praia de São Francisco até a criatura emergir da água e tentar me puxar para baixo, levei sorte por estar próximo a praia e me salvei por trizes, maldita ainda conseguiu me diferir na perna, mas que logo passou. Como se já não tivesse sido o suficiente tive que ousar contar mentiras dizendo que me machuquei em um coral.

Mas fui interrompido dos pensamentos por leves batidas na porta, a preguiça era grande, mas me aproximei e abri. A filha de Atena estava parada, com o olhar fixo e falava em um tom doce. ― Quíron pediu pra voltarmos a Arena a tarde, segundo ele precisamos treinar com outras armas de longa distância. ― Sorriu e deus as costas andando em direção ao chalé que morava. Um sorriso estava estendido em meu rosto, muito bela a garota e qualquer apaixonado ficaria em tê-la como parceira. A realidade voltou a correr em meus olhos e lembrei que tinha que praticar ainda mais a mira que estava ruim. O relógio marcava uma hora e ainda não havia ingerido nada.

Puxei a mochila e voltei a sair na rua no frio ardente, andando em direção ao pavilhão de jantar, várias mesas estavam cheias, enquanto a de Ares vazia, imaginará que os meio-irmãos estariam lutando como faziam quase todo momento, Selena e Amelia não estavam presentes, era uma pena não ter ninguém para conversar, corri os olhos rapidamente e puxei um prato, com passos calmos e lentos me servi, todos já haviam feito oferenda aos deuses. Calmamente fui até o fogo e coloquei o grande pedaço de carne nas chamas, dei as costas e me sentei na mesa do chalé cinco, na qual vivia.

Comi a pão e salada, não podia sair pesado dali já que estava prestes a treinar novamente, terminei e peguei uma maçã, coloquei a mochila nas costas e saí em disparada, mordendo a mesma com força. Comendo enquanto andava rápido para a Arena, não queria pensar que chegaria atrasado, mas aconteceu, os outros três semi-deuses já estavam ao meio do campo, com bestas na mãos, olhando com raiva em minha direção. Senti o ar gelado e andei para próximo do grupo e então a garota de cabelos negros me entregou uma besta e Quíron ordenou em voz alta, parecendo insatisfeito. ― Bom, vou relevar o atraso por ser a primeira vez, mas que não se repita! ― As risadas da garota ruiva e do garoto alto foram silenciadas com a retomada da fala do centauro. ― Formarão duplas e na mata entrarão. Na floresta alguns animais se tornaram e uma coroa de flores buscarão. Vão e o medo perderão, o lugar que menos espera estará, um lugar plano um grande penhasco se tornará. Nem sempre flores no alto das árvores habitam, muitas delas preferem no fundo ficar, entre pedras respirar. ― Sentia um pouco de ódio de Quíron por nunca dar as informações exatas do que deviam fazer, pelo menos era o primeiro dia que estava rimando, nem entenderá o porquê, apenas segurei o braço da filha de Atena, que falei pensativo. ― Se você virar um animal terrestre cuidado com as flechas, se voador, mantenha os olhos para não ser atingida, e caso for aquático vamos ter sérios problemas. ― Puxei a mesma com força, sentindo ambos correrem na mesma velocidade, enquanto ela me entregava um escudo de prata que coloquei ao braço, com a mochila nas costas eu estava, meus olhos eram fixos nela que me ultrapassou rapidamente sem fazer muito esforço.

As raízes embaixo dos seus pés a lançaram para cima e em segundos, o corpo dela criado pelos havia e o tamanho diminuído, um rabo estava abaixo das costas, havia virado um macaco, as patas em um galho fixou e entrelaçou o rabo no mesmo, a filha de Atena parecia portadora de uma grande destreza, então anunciei em voz alta eu audível. ― Fique vigilante, não sabemos pra onde eles foram. ― Um corvo negro e magro voava o céu, eu mantinha a corrida em terra, sendo seguido pela macaca que corria por cima das árvores, com os olhos correndo pela mata, então ouvi ela anunciar. ― Ele se tornou um corvo. ― Uma flecha passou pela cabeça dela raspão, sem saber de onde vinha, ela mantinha a corrida falando em um tom de ordem. ― Cuidado, ela está perto. ― Então fiz silêncio, enquanto corria, mirando no céu na tentativa de acertar o corvo, porém duas flechadas consecutivas não o acertaram, não estava mais lá.

Se tornará uma gavião e acertará nas costas da filha de Atena com destreza, havia mudado de forma por livre e espontânea vontade? Apenas ouvi o ruído e virei os olhos para trás, o chão estava próximo da garota, a macaca havia se tornado a forma de uma gata preta e no chão caí exatamente em pé sem levar dano algum. A fúria de um felino corria nos olhos do animal, parado, erguendo a flecha a tirando no corvo, mas não acertará novamente, pensava sério parado próximo ao lago. Repeti em voz baixa os versos do Quíron. ― "Um lugar plano, um grande penhasco se tornará." ― Os olhos da gata eram fixos em mim e voltei a sibilar. ― "Nem sempre flores no alto das árvores habitam, muitas delas preferem no fundo ficar, entre pedras respirar." ― O lago estava alguns metros dali, era o lugar mais óbvio que poderia estar, pulei sobre um arbusto e a margem do rio havia sumido, a água e a continuação da floresta também, o gavião surgirá de uma árvore ao lado e a filha de Zeus com a besta a frente. Onda estava as árvores e o rio? Pedras haviam tomado todo o lugar, havia virado um vale rochoso, o fim não conseguia ver.

A gata havia se tornado um dragão cor de safira, muito semelhante a forma que o gavião havia tomado, só que desta vez era negro, um dragão grande com o peito estufado, ambos voaram no mesmo instante, descendo ao vale, pareciam saber o que deveriam fazer. Com o escudo no braço e a besta a mão direita, fitava a filha de Zeus, que agora atirava flechas seguidas sobre mim, botei o escudo a frente, me protegendo dos tiros certeiros que vinham em direção a meu pescoço e peitoral. Ergui a besta e ouvi o barulho da prata no outro lado, estava se defendendo também utilizando um escudo, tornou a perceber que não adiantaria lutar, deveria ajudar o companheiro que voava, assim fez, correu pelas rochas que circundavam o grande vale rochoso.

Os pulmões estufei e gritei. ― CUIDADO COM AS FLECHAS FILHA DE ATENA! ― me botei em disparada, indo pelo outro vale do lado, sobre as pedras, fechei o olho esquerdo e ergui a besta, apontei para a asa do dragão negro e atirei, fez um voou rasante e a flecha não chegou nem perto, com o alvo em movimento seria necessário uma maior percepção, mantive o escudo a frente caso a ruiva ousasse me diferir, novamente recarreguei a besta e apontei da visão privilegiada que tinha de cima, desta vez a flecha cruzará o ar e se chocará com outra que havia ido na direção oposta, vinda em diagonal.

Ambos os dragões lutavam entre si, a procura de uma coroa de flores, sabiam que estavam na direção certa, e logo a avistaram, dourada como ouro ao fundo do vale, refletia toda a luz que estava recebendo, e ambos se afundaram no vale, a visão era boa e conseguia ver primordialmente o dragão negro voando em disparada, ergui novamente a besta, a filha de Zeus tava consecutivos disparos em direção a dragão safira, porém errava em todas. A flecha cruzou ao ar e acertei as costas do dragão, novamente recarreguei, mas o grito de ambos os dragões soava como uma tortura, a parceira na asa havia sido ferida, mais ainda voava, com um pouco de dificuldade, botei a besta a frente, onde o alvo estaria quando fosse atingido e atirei, acertando em pleno pescoço, ouve um estrondo do dragão caindo ao chão ferido, enquanto mais uma flecha vindo da filha de Zeus cruzará o ar, atingindo a outra asa, mais um estrondo de rochas pudesse ouvir, a companheira havia caído sobre a coroa de flores douradas.

A respiração de todos pareceu imediatamente parar, tanto a filha de Atena, quanto o garoto magricelo que eu não fazia ideia de quem era filho, voltaram a forma original, sem feridas, apenas desacordados, uma escada de rocha nascia ao fim do vale, uma escada que dava bem a garota desmaiada, que estava com o pé encostado na coroa. A garota ruiva, correu o máximo que podia, larguei a arma pra carregar menos peso, apenas segurando o escudo, e fazendo um laço com a corda que tinha a mão agora, a mochila ficou para trás e a única coisa que carregava era o laço, que podia ser certeiro, me vi ao topo da escada, enquanto a filha de Zeus já havia descido alguns degraus, comecei a pular de dois em dois, mas eu cairia dessa forma, o sangue ardia como se quisesse vencer, rodei o laço no ar e o atirei, no mesmo instante uma flecha veio em minha direção e usei o escudo para me defender, a garota foi perspicaz e desviou, faltavam uns vinte degraus ainda, puxei a corda com força e o olhos esquerdo fechei.

Mirei exatamente no chão e o joguei, a perna da garota passará encima do laço, estava a dois degraus do chão, puxei com o máximo de força que consegui, fazendo-a cair no chão, parada, aparentemente desmaiada, o garoto magro acordará e tentava entender o que estava acontecendo, enquanto a morena, sentará sobre a pedra que estava e puxava a coroa para si, enquanto a admirava, o silêncio tomou o vale, parecia não ter mais vento, mas as árvores ao alto ainda balançavam intensamente, haviam vencido, era algo inesperado e gratificante.

Houve ruídos e cochichos durante a caminhada de volta a Arena de treinos, Quíron estava à espera e a garota morena o entregou a coroa, o centauro voltou a falar com a voz de sempre, desta vez sem fazer rimas. ― Me perdoem pelas rimas, Héstia falou que charadas ajudam no raciocínio dos campistas, acho que se saíram bem certo? Parabéns Lucy por conquistar a coroa, eu realmente achava que Hanna se sairia melhor, nunca perdeu em um treino que usasse arco. E você Gonçalo? Hefesto não ficaria muito orgulhoso de você... Sempre foi bom com esquivas, vejo que desta vez não se saiu tão bem... E você novato... Deve ter ajudado sua parceira em alguma coisa, alguém que quer diferir o oponente e uma garota que quer fazer estratégias, nunca imaginei que isso pudesse ser posto em ação. Estão liberados! ― Segurou a coroa e indicou o acampamento, com um sorriso de mesmice na cara.

Lucy respirava cansada e falou. ― Sua ajuda foi muito boa, sem você talvez eu não tivesse conquistado a coroa. ― Sorriu e então respondi calmo, perto da porta do chalé cinco. ― Foi ótimo treinar com você, espero ter uma segunda chance, talvez com espadas... Já que minha mira não é das melhores... ― Ouvi uma risada e um leve aceno fez a garota se distanciar, entrei no calor borbulhante do chalé e agora só pensava em descansar ou até mesmo dormir.

OBS: Dividi o treino em duas partes, pois tem a mesma habientação e as mesmas personagens, porém são destintos e por isso peço uma avaliação individual.


Atualizado por Deméter

Avaliação dos dois treinos:

Gostei do seu treino, você tem ótimas idéias! Porém há alguns probleminhas técnicos que você precisa consertar pra garantir sucesso em 100% do treino. (vide MP)

Sua recompensa é:

+2 em Perícia de Arco e Flecha (1 para cada treino, já que os objetivos foram diferentes)

50 de Experiência (metade para cada treino)

obs. Pontuação dada de acordo com a nova política de avaliação onde não é dado dracmas ao treinar, apenas experiência (1~100) e perícia, que permanecerá do mesmo jeito.


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Mensagem  Alice Minaj Qua maio 02, 2012 6:36 am



O frio estava tomando conta do acampamento, de cima do chalé de Deméter não dava para ver absolutamente nada, só neblina e umas sombras como a da casa grande, do chalé de Zeus e de Athena, além das árvores que estavam perto. Era cedo e eu ja estava de pé, não estava de bom humor, afinal o sol não estava aparecendo para que eu possa cuidar do jardim que Deméter deixou para nós filhos, como herança de sua linhagem. Então decidi ir treinar, coloquei minha roupa de treino e meu adidas branco com detalhes verdes, desci a colina sentido casa grande mesmo com neblina, não via nada alem de algumas sombras de campistas e de ninfas voando entre as arvores, era meio assustador, mais relevei e continuei descendo, passando pelos chalés de Hermes , Athena e Dionísio, chegando à pequena ladeira da Arena, sem hesitar desci e cheguei na entrada.

Lá parecia que o tempo era diferente, não havia neblina nenhuma e o sol, parecia que queria dar as caras, me animei um pouco ao ver que o tempo estava melhor na arena, Quíron estava dando a tarefa para fazer no instante em que eu cheguei, então joguei minha bolsa nos bancos amarrando meu cabelo, fui ao encontro dos demais campistas que estavam ouvindo o centauro.

- Muito bem campistas, a atividade de hoje é simples, todos irão vestir este cinto, com esta bola de cera grande nas costas - Quíron mostrava o cinturão com a bola de cera que ficaria nas nossas costas- E começarão a correr, o sentido da atividade é não deixar com que sua bola de cera quebre, no entando terá que quebrar as bolas dos seus adversários, que no caso serão todos. - Fitei os campistas ao meu redor, eu não era muito boa de mira, mais eu iria me esforçar mais na corrida pois, sou muito boa nela.

Assim que Quíron explicou o que tínhamos que fazer, cada campista pegou um cinturão, pôs envolta de seu corpo , e cada um ficou em uma extremidade da arena, dei uma olhada ao redor e tinha por volta de 20 campistas, não consegui contar todos pois, assim que cheguei no número 20, Quíron gritou e todos começaram a correr, inclusive eu. Todos foram para o centro da arena e se armaram com um arco e flechas, começaram a correr em círculos e eu com audácia, rolei de lado mais para a extremidade da arena, mirei em um jovem filho de Hermes e atirei a flecha, ela pegou certeira na bola de cera e com o fato me animei, o mesmo saiu da arena desanimado e me fitando como se fosse "me pegar na saída", simplesmente ignorei e fui para o próximo alvo.

Uma filha de Athena estava acertando metade dos campistas, eu estava com medo que ela me pegasse, fitei-a e fui ao encontro dela, me joguei para o lado me esquivando das flechadas que tentavam me dar pelas costas "Pessoas baixas, me dando flechadas pelas costas - Pensei olhando para um filho de Hermes que estava atrás de mim, me virei e atirei uma flecha pegando certeira na bola dele. Com muito esforço chego a uns 3 metros da filha de Athena, e sorrateiramente peguei uma flecha minha e pus no arco, mirei certeiramente e soltei, a flecha passou por vários campistas e pegou na bola dela, tirando da mesma o cinturão que ficou balançando pendurado na parede da arena. A garota me fitou com ódio no olhar, eu dei uma risada de lado, e continuei a atirar.

Eu não estava vendo , mais atrás de mim tinha um outro filho de Athena, o mesmo conseguiu atirar em minha bola e me tirar do jogo, só faltava nós dois no jogo e eu nem tinha percebido, estava tão concentrada na filha de Athena que eu tinha esquecido dos outros.

- Muito bem campistas, chega de flechas por hoje, vocês foram muito bem e parabéns filho de Athena, você receberá um presente , tome estas flechas lunares - Disse Quíron entregando um punhado de centenas de flechas para o filho de Athena. Eu estava satisfeita com minha posição no jogo, não me sentia derrotada mais sim ganhadora, por conseguir pelo menos, pegar um adversário a minha altura.

O filho de Athena veio até mim e me cumprimentou, eu assenti e dei a mão a ele, pegamos nossas coisas e fomos sentido chalés saindo da arena e voltando para o dia nublado, lá fora.



Bom treino, boa idéia, mas toma cuidado com a concordância e o tempo verbal! Cuidado ao escrever o nome dos deuses, reparei que não só você mas outros semi-deuses tem errado muito! Principalmente Atena, que não é Athena nem Atenas nem Athenas. Senti falta de mais descrição sobre o treino, você descreveu a temperatura, o chalé mas na hora do treino faltou algo a mais. Cuidado com a ortografia e acentuação!!


Atualizado por Deméter
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+1 em Perícia de Arco e Flecha
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Mensagem  Dalila Elainalyn Ter Jun 19, 2012 1:14 pm

Dalila chegara no Acampamento no dia anterior. Tivera tempo de conversar com o sátiro que a trouxera e fora apresentada a Quíron, que lhe explicou muitas coisas. Ela conheceu o lugar de vista e jantou no pavilhão de jantar junto com outros campistas. Por enquanto, estava acomodada no Chalé de Hermes, que estava sempre muito vivo, alegre e bagunçado, mas muito legal. Apesar da facilidade em fazer amizades, ela ainda estava um tanto tímida.

Após caminhar um pouco pelos arredores do acampamento, ela alcançou os campos de treinamento. Pensou por uns instantes e, bem, como não tinha nada que quisesse fazer naquele momento, decidiu treinar arco e flecha. Ela já havia aprendido a fazer aquilo nas aulas de esporte do colégio, mas fazia muito tempo que não treinava. E fazer aquilo e faria se sentir ela mesma outra vez.

Dalila caminhou lentamente até a mesa de equipamentos. Estava se concentrando em respirar devagar e ficar tranquila. Pré-requisitos para atiradores com arco e flecha. Ela colocou a proteção dos dedos e a aljava nas costas, escolheu um arco de tamanho médio, mas relativamente grosso. Sempre achou que eles eram mais fáceis de manusear. Escolheu flechas comuns e, após se equipar, ela se dirigiu para a área do treino.

O campo era bem aberto e tinha uma fileira de alvos. Cada um a uma distância pré-determinada e de mesmo tamanho. Dalila andou até a marca no chão, que mostrava onde o atirador deveria se posicionar, e puxou a corda. Respira, calma, tranquila, sem pressa, pensava enquanto observava o alvo. Ela soltou a flecha e acertou o quarto círculo depois do centro.

- Péssimo... - Murmurou, pegando a próxima flecha.

Ainda no mesmo alvo, ela voltou a mirar o centro. Tentou não pensar em mais nada, apenas observar o alvo e respirar. Soltou a corda e acertou o primeiro círculo.

- Quase lá. - Disse, séria. Pegou outra flecha.

Dalila encarou as duas flechas no alvo e voltou a se posicionar, mas dessa vez, afastou um pouco mais as pernas e ajustou sua posição para ficar mais ereta. Pensou na harpia que tentara matá-la no dia anterior e lembrou do pai, sempre ausente. Quase não inexistente quanto a mãe... Só que agora meio que sabia os motivos da mãe. Quanto ao pai...

Ela soltou a corda e a flecha acertou o alvo do meio, mas com muita força. Você não pode deixar as emoções dominarem você, arqueira-ruim, pensou. Dalila passou para o próximo alvo, que estava um pouco mais longe do que o primeiro. Posicionou-se e atirou, sem esperar muito. Ela acertou a linha do alvo do meio. Sorriu e deu de ombros, achando melhor ir para um alvo bem mais longe.

Dalila caminhou até um dos último 4 alvos. Ali ela precisaria de mais firmeza para que a flecha chegasse no alvo. Precisaria mirar um pouco mais para cima, também, mas não muito. Era só pelo fato de a flecha perder um pouco da altitude durante o trajeto. Ela analisou e planejou como faria por alguns minutos e só então se posicionou.

Soltou a corda e acertou a segunda linha antes do centro do alvo. Suspirou, pensativa. Talvez tivesse mirado muito alto ou colocado muita força... Dalila voltou a puxar a corda, dessa vez com mais precisão e agilidade. Ela conseguiu acertar o centro do alvo de forma correta. Apenas a seta da flecha adentrara o alvo e era justamente isso que ela queria.

Tendo alcançado o seu objetivo, Dalila fez uma pequena mesura para os alvos, caminhou até eles e recolheu suas flechas. Terminando, assim, seu treino do dia.

Atualizado por Hades

Avaliação: Ficou muito, muito bom mesmo o seu treino. Alguns errinhos [trocas de letras] que notei durante a leitura, mas adorei a estética do texto. Bastante legível e inteligível, apesar de não poder negar que senti um pouquinho de falta de emotividade por parte da personagem. ~mimimi~ Mas considerei que ela precisava se concentrar e manter-se longe de emoções, mas poderia demonstrar um pouco melhor a 'raiva' dela. Mas de verdade, num geral está ótimo seu treino mesmo õ/

Sua recompensa é:

95 de Experiência
+1 de Perícia em Arco e Flecha
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Mensagem  Erin Tyler Dom Jul 29, 2012 12:12 pm

Me levantei cedo, já fazia um dia que estava no acampamento, havia explorado meu chalé, arrumado meus pertences em meu quarto e só. Decidi por explorar um pouco mais o território e acabei por chegar à arena de treinos, mais especificamente, na área destinada a treino de ataque a distância.

Não portava sua armadura ou sua lança, ambos presentes de Atena, mas coloquei a braçadeira em meu braço esquerdo, tornando-o indestrutível, uma pequena precaução. Andei pelo grande campo de treinamento, estava usando, além da braçadeira, um suéter e uma calça jeans mais resistente, fazia frio nessa manhã.
Um centauro se aproximou de mim e se apresentou. Quíron era seu nome e ele continuou:

- Alguém novo, veio treinar?

- Sim, mas... Bom, eu não posso dizer que sequer peguei em uma arma na minha vida. – respondi, estava desconfortável, era cria de Athena, mas me provava uma pessoa vergonhosamente pacífica.

- Isso não é problema, estamos aqui para aprender. Está vendo aqueles alvos? – Ele apontou para vários alvos enfileirados, um mais distante que o outro. – Vou pegar umas armas e veremos como você se sai.

Ele foi andando, senti meu corpo ficar tenso com certo nervosismo, a preocupação era tanta que não tive a oportunidade de sentir a surpresa que era ver um centauro de verdade. Alguns minutos se passaram e logo Quíron estava de volta, carregando flechas, um arco e uma lança, além de alguns machados de arremesso e adagas. Ele colocou as armas no chão com certo cuidado e disse:

- Primeiro, vamos ver que tipo de arma combina com você. – Me olhou de cima a baixo - Algo... Leve, não é? Não parece ter um corpo musculoso nem nada.

Assenti, franzindo as sobrancelhas enquanto ele pegava o arco, a lança e as adagas. Me entregou o arco, perguntando se sabia manuseá-lo, e eu balancei a cabeça em um sinal negativo. Ele se aproximou e, com certo cuidado, me colocou na posição correta, encaixou uma flecha entre meus dedos e puxou meu braço para trás, a corda do arco ficando tensa com o puxão:

- É assim que se usa... Tente acertar os alvos, hm? – E se afastou um pouco.

O arco e a flecha tremeram em minhas mãos, senti algo familiar dentro de mim enquanto segurava a arma, como se tivesse ao menos uma mínima noção do que deveria fazer. Respirei fundo e atirei, a flecha foi longe, passando de raspão pelo círculo que formava o alvo e entrando na floresta.

Abaixei o arco, meus lábios agora formando um sorriso. O centauro se aproximou e deu um tapa leve nas minhas costas:

- Muito bom para uma primeira vez, não esperava menos de uma criança de Athena. Que tal tentar com a lança agora? – Disse, tirando o arco de minhas mãos e me entregando uma longa, e relativamente pesada lança – Vamos lá.

Ele me instruiu sobre como segurá-la e jogá-la, me coloquei na posição dita e com um urro de esforço, joguei a lança. Havia escolhido uma lança como arma no dia anterior, sentia certo conforto, o mesmo conforto que senti com o arco, ao segurar ela.

Desta vez, acertei o alvo, não o centro, mas acertei o alvo, meu sorriso só aumentou e um leve orgulho cresceu dentro de mim. Quíron riu, me parabenizando, e me instruiu a continuar treinando só e depois, quando não aguentasse mais, que guardasse o equipamento:

- Pode colocar essas armas ali. – Disse, apontando para uma casinha velha, longe dos alvos. – E se apresente amanhã cedo no campo de treinamento de combate corpo-a-corpo, temos que melhorar isso, hm?

O centauro foi embora, me deixando sem ninguém na arena. Corri para pegar a lança, ânimo em meus movimentos, e continuei a treinar, cada vez chegando mais perto do alvo. Uma hora ou duas se passaram, meus braços reclamavam com a dor, com o exercício não usual, e decidi parar. Peguei quantas armas poderia carregar e levei para a casa que Quíron indicou, guardando-as. Repeti isso até todas as armas estarem onde deveriam, e me virei para sair da arena, meu corpo estava doendo, minhas bochechas estavam vermelhas e eu não parava de ofegar, mas o sentimento de avanço e de satisfação já compensava por tudo isso.

Atualizado por Deméter

Seu treino ficou bom, gosto de humildade quando o campista é novo, só acho que poderia ter tido mais um pouquinho de ação. Quanto a escrita vc só se confundiu um pouco no tempo verbal em que estava escrevendo, mas nada que não possa ser ajustado no próximo treino.

Sua Recompensa é:

70 Experiência
+ 1 de Perícia em Mira, lança

obs. escolhi a lança pois foi a arma mais usada no treino.
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Treino de Mira - Ataque a Distância Empty Re: Treino de Mira - Ataque a Distância

Mensagem  Arya Sete Sex Ago 10, 2012 1:55 am

Depois de ter saído praticamente morta do meu treino com as facas cada passo que eu dava era excruciante mas mesmo assim me recusava a parar de treinar, principalmente quando alguém bom estava disposto a me ensinar táticas e tudo mais. Dormi mais um pouco depois de fazer uma refeição mais leve no almoço e quando o sol não estava tão quente a minha nova treinadora mandou me chamar.

Segui para a arena de treinos com sentimentos ambíguos, estava exitadíssima para a nova aula do mesmo jeito que estava cansada querendo cama e cobertor. Titã, que nesse dia não tinha feito nada foi comigo para observar o treino.

Cheguei na arena de Mira e fiquei observando um treino que rolava por lá. Gabriela, como era de se esperar, não tinha chegado na hora marcada. Não demorou muito para ela aparecer. Estava com o estojo de facas na mão e o cabelo preso numa bela trança.

O treino de agora, obviamente e como ela havia dito, seria de arremesso de facas. Como eu pude perceber e ela mesmo mencionou isso, arremessar facas é uma medida um pouco desesperada, por assim dizer, pois você acaba por arremessar sua defesa e ataque ali. Logo, deveria ser perita no assunto, caso contrário era suicídio e/ou loucura.

Para esse treino usamos a Scorpion King, já estava familiarizada com ela por causa do treino passado. A ponta dela era de dois gumes e fácil de se enterrar em peles grossas como couro.

Comecei com arremessos de curta distância. Gabriela mostrou-me a posição correta a ficar e a inclinação em que eu deveria me manter. A força posta no arremesso também era importante. Assim como até mesmo a direção do vento. Isso era coisas que eu deveria saber, prestar atenção mas não me envolver tanto a ponto de perder a concentração que deveria ser aplicada ao arremesso.

Depois de treinar com os tiros a longa distância, a treinadora resolveu que não estava bom o bastante. Cobriu meus olhos com uma tira de pano velho. Não acertei o alvo uma vez. Tive que ficar ali com os olhos vendados até que minha mira às cegas melhorasse.

Atirar flechas era bem mais fácil, mas sabia que nem sempre teria minhas melhores amigas ali comigo. Minha cabeça começou a se encher de pensamentos e percebendo isso dei uma parada, tentei esvaziar minha mente mas não consegui. Lembrei de uma musica e a chata ficou na minha mente enquanto eu voltava a atirar facas às cegas.

Quando finalmente acertei o alvo bem próximo ao centro Gabriela desvendou meus olhos e disse que eu precisava apurar meus sentidos. Mandou que eu voltasse ao chalé e que quando fosse meia-noite eu deveria encontrá-la nos limites da floresta.

Queria muito recusar o pedido dela, estava cansada e derrotada. Mas meu orgulho foi maior e eu apenas assenti. Voltei para o meu chalé afim de dormir mais um pouco e me recuperar.

Atualizado por Ártemis

Um ótimo treino, só achei que talvez o cansaço de Arya pudesse atrapalhar um pouco mais, ou se mostrar um pouco mais durante, já que ele é descrito no começo e no fim.

Sua recompensa é:
80 pontos de experiência
+1 ponto de perícia em Ataque a Distância, facas
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Mensagem  Helo Grace Seg Ago 13, 2012 4:02 pm

Era apenas mais um dia no acampamento. Estava um pouco frio, mas muitíssimo comfortável. O Vento estava mais como uma brisa suave fazendo meus cabelos baterem levementes em meu rosto.
Cheguei na arena pronta para treinar minha mira, que por sinal, era péssima. Peguei um arco emprestado pois não tenho um. Decedi trinar primeiro com simples alvos, redondos, coloridos, nesse só faltava ter os pontos marcados para parecer mais com um jogo.
Fiz com que brotasse alguns ramos para evitar que o alvo se movesse, e evitar qualquer imprevisto. Segurei o arco e posicionei a flecha, do jeito que achava que era, mas completamente errado. Um centauro veio até mim, Quíron era o nome dele, será o mesmo das histórias? Estava curiosa, mas não me senti bem em perguntar.
- Novata com o arco, certo? - ele não me esperou responder - Vi que prendeu o arco, mas fique tranquila, ele não vai sair do lugar.
- Só queria ter certeza... - hesitava enquanto falava, tudo era muito novo para mim. - Como seguro o arco e posiciono a flecha?
- É bem simples - ele me ajudou a posicionar da forma certa, não era bem como mostra nos filmes ou como descreve nos livros, era milhares de vezes mais difícil.
Tentei atirar a primeira. A parte boa é que acertei o alvo, a parte ruim é que não era o meu alvo. Por sorte, ninguém o estava utilizando para treinar, corri até lá e peguei a flecha. Voltei a tempo de ver um sorriso no rosto de Quíron.
-É mais ou menos assim, com a prática que se atinge a perfeição não é? Continue que vai conseguir.
- Obrigada!
Ele se distanciou e meu nervosismo acabou um pouco. Era estranho como tinha mais dificuldade em fazer as coisas perto de outras pessoas, principalmente os mais experientes.
Tentei mais um tiro. Se sucesso, obvio, não precisava ser o oráculo para saber disso. Mais um tiro, outro e outro. Todos no chão. Depois de algum tempo, o que tinha sido melhor tinha acertado uma das plantas que prendia o alvo.
Foram mais algumas tentativas, a vontade de desistir sempre é presente, mas sabia que não deveria. Decidi atirar de algulos diferentes, nunca permanecer na mesma posição. Não me arrependo, comecei a acertar as bordas, já podia me distanciar alguns passo que a flecha chegava até o arco, deferente do começo que nem isso acontecia.
Não acertei o centro, mas se acerteasse, seria pedir demais. Não tinha certeza se aquilo era pra mim, por um momento achei que combinava mais com a espada, mas na verdade não tinha certeza, ambos ainda era preciso muito treinamento. Achei melhor parar por hoje, meus braços estavam um pouco doloridos e ainda queria colher morangos. Devolvi o arco e fui para meu chalé tomar um banho.
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