Apenas Checando... [RP Aberta]

Eu o olhava e estava um pouco assustada com tudo aquilo, nunca tinha namorado um menino antes e nem sabia o que fazer naquela situação. Eu o encarei, estava mais ruborizada que nunca. Não sabia o que fazer e muito menos o que responder, meus pensamentos só iam no Matt o que ele estava fazendo e se precisava de ajuda, foi que o Alex falou.

- Quem falou isso? Você é linda e me surpreende mais ainda pensar em como alguém como você ainda esta sozinha. Vou adorar te conhecer melhor, quem sabe um jantar após tudo isso. Quanto a Poseidon, poderia sim, mas ele confia que sejamos competentes o bastante para resolver as pendências que existem aqui.

Sorri bobamente com o que ele disse, ele me achava linda pelo ou menos um menino pensava isso.

- Nem tanto Alex, linda é minha mãe de criação a Angelica, bom pode ser que Poseidon pense que sejamos competentes mas ele podia ajudar, eu por exemplo nao tenho nenhuma experiencia, cheguei a pouco. - sorri.

Continuavamos caminhando e estavamos bem perto do lago quando eu disse.

- Vamos apostar corrida Alex? Se você ganhar eu te falo a resposta do jantar.. - sorri alegremente.

Enquanto voltava do meu treino com Titã, meu lobo gigante, reparei que havia algo de errado nas proximidades da casa grande. Então ao invés de seguir para meu chalé com os pesados livros, que o velho centauro havia me emprestado, fui ver o que estava acontecendo.

Preferi primeiro ficar de longe para observar o que estava acontecendo e também por que meu lobo assustava um pouco os campistas. Vi vários campistas, muitos rostos desconhecidos e Quíron no meio deles. Todos olhavam espantados e curiosos para o local onde corria um rio e que agora havia lama pura.

- Uau... - Exclamei com um assobio e deixei cair um exemplar velho de : A Anatomia dos Monstros por Lucas Prado. Peguei meu livro novamente e assim resolvi me aproximar de uma dupla de campistas que caminhavam por ali para ouvir o que se passava. Pesquei um pedaço de conversa:

"- Não Alex, ele não é meu namorado. Na verdade nem tenho, sabe as vezes me acho muito feia e que menino que olharia para mim."

- Eca, o mundo acabando e esses dois ai de frufru.... - Comentei baixinho com Titã e sai logo de perto. - Odeio essas melosidades!

O lobo negro me fitou com seus olhos amarelos e assentiu com um rosnadinho. Ajeitei os livros no braço novamente e fui procurar ouvir o que prestasse.

Ao caminhar pelos campistas consegui apenas juntar fragmentos de conversa por que Titã assustava a todos. Percebi que ninguém sabia do que estava acontecendo de verdade, pois o rio virou barro puro de um dia para o outro. Fechei os olhos por um momento e tentei sentir a floresta por perto. Havia algo estranho, muito tênue mais estranho.

O lobo gigante também sentiu isso, por que foi correndo para a margem do rio perto de uma árvore e começou a cavar o barro furiosamente espirrando lama para todo lado e afastando algumas filhas de Afrodite que ficaram com respingo de barro nos seus vestidos e cabelos perfeitos.

- Titã! O que você está fazendo nesse rio? Volta pra cá, agora!

Gritei tão alto que alguns campistas viraram a cabeça para ver do que se tratava. Alguns me olharam feio e resolvi correr para segurar o lobo que estava agindo muito estranho.

- Essa não é hora de brincar na lama! Sai dai já!

O lobo me encarou e eu percebi que ele havia encontrado alguma coisa. Assim que fui me aproximando de Titã, ouvi um lamento e a árvore desabou nos meus pés, seus galhos eram mão que agarraram minhas pernas.

- Uma ninfa... - Disse pra mim mesmo agora percebendo o que estava acontecendo. Agachei e segurei em suas mãos.

- Oi, você tá bem? Parece assustada... - Disse sem jeito.

A ninfa se encolheu como se minhas palavras as tivessem ferido e se pôs a chorar copiosamente.

- Não... posso... ficar... hic.... fugir....com as outras... me descupe...

Fiquei assustada, olhei pra trás e alguns campistas se aproximavam para ver melhor mas, Titã rosnou e latiu fazendo-os parar aonde estavam. Percebi que alguns campistas conseguiram se aproximar sem medo nenhum do lobo, mas quando o fizeram a ninfa soltou um gemido e desapareceu no meio da mata. Eles me olhavam tão feio que quase que eu quis chorar também, não precisava parar pra saber que tinha feito caquinha.

Comecei a juntar meus livros que tinha deixado cair no chão quando um pé me impediu de pegar o último que faltava pra cair fora dali.

- Pode sim... Depois não esquece de ser grato ao garoto aqui por você ter sido poupado de comer lama!

Matt percebeu, meio constrangido, que não chegara numa boa hora, mas algo dizia que ele tinha que contar aquilo ao Percy e precisava ser agora.

- Você não parece bem... o que houve?

Matt se voltou para Percy um tanto agitado.

- Estou bem. É só que... Eu estava andando pela extensão do rio pra ver se achava alguma coisa e vi um vulto. Eu tentei seguir, mas ele sumiu na floresta e... - Ele coçou a nuca, escolhendo as palavras. - Eu sei que isso vai parecer estranho, mas encontrei isso dentro dessa concha... - Matt estendeu o bilhete e a concha. - E alguma coisa me disse que eu devia mostrar isso a você. - Ele sorriu, nervoso. Com certeza Percy ia achar que ele era um lunático, mas foi o que ele sentiu que devia fazer e decidiu seguir sua intuição.

- Estou bem. É só que... Eu estava andando pela extensão do rio pra ver se achava alguma coisa e vi um vulto. Eu tentei seguir, mas ele sumiu na floresta e...

Ele cruzou os braços ouvindo o que o garoto tinha a lhe dizer. Mantinha uma sobrancelha erguida tentando entender o que acontecia.

- Eu sei que isso vai parecer estranho, mas encontrei isso dentro dessa concha...

Poseidon olhou para a concha e o bilhete sem entender muita coisa. Pegou ambos nas mãos, olhando primeiro a concha detalhadamente, aquilo era estranho e particularmente não tinha de longe qualquer traço do estilo de Oceanus...o velho não costumava agir daquele jeito...então só sobrava as suspeitas do novo estrategista entrando em ação.

Após observar a concha em silencio, decidiu abrir o bilhete e ler seu conteúdo.

"Para o meio-sangue que encontrar isso, espero que tenha coragem suficiente para sair das fronteiras do acampamento. Meus reinos estão um caos e só há um jeito de retorná-los ao normal. Obtenha a pedra que se encontra no Monte Olimpo, traga-a para o acampamento, o mais rápido possível. Não perca tempo.
Poseidon."

“Meus reinos estão um caos” UMA PINÓIA! Ele franziu o cenho e levemente rangeu os dentes lendo o bilhete, QUEM OU O QUE OUSAVA SE PASSAR POR ELE? Independente de quem fosse já havia ganhado uma bilhete só de ida para o reino de Hades.

- E alguma coisa me disse que eu devia mostrar isso a você.

Seu semblante de fúria estava prestes a sair, mas a fala de Matt fez aquele borbulhar de raiva aos poucos diminuir.

- Onde você achou esse bilhete? – perguntou de forma séria – Você está com algo muito grande nas mãos... – tentava segurar a raiva por saber que tinha algum mortal ou titã tentando se passar por ele.

Sabia no mais fundo do seu eu que de longe era Oceanus quem estava por trás daquele bilhete. O deus queria descobrir quem era o indivíduo que possuía tamanha audácia para tal.

- Não foi ele, não sabemos ainda...
- Vamos, temos que tirar as crianças daqui sem causar tumulto.

Disse Ártemis, mas sinceramente, não estava convencida. Olhei em volta e procurei por Poseidon, ia arrancar as orelhas do meu irmão! Quando finalmente o encontrei percebi que estava de fofoquinha com um moleque e já ia me intrometer quando alguém me dirigiu a palavra:

- Olá.. Você é filha de Deméter ?

Virei-me assustada, estava disfarçada de filha de Ares, como que me descobriram?

- Err, não, sou filha de Ares! - engrossei a voz e apontei para o meu bigode de portuguesa.

Por Zeus! Esses meus filhos são muito espertos mesmo!

Pensei ficando mais calma ao ver minha amada filha Alice. Resolvi conversar com ela para saber o que ela sabia mas, no momento em que abri a boca um lobo preto e enorme passou correndo por nós duas até a margem do rio. Tive que saltar para trás para me desviar e não gostei nada disso.

- Titã! O que você está fazendo nesse rio? Volta pra cá, agora! - Gritou uma menina de cabelos branco-prateados. Olhei feio pra ela que agora tinha saído correndo atrás do seu animal. Fiquei observando a situação por um momento, aquilo estava muito estranho.

Cutuquei Athena com o cotovelo e com um leve aceno indiquei o que estava ocorrendo, mas ela e outros deuses também já estavam observando a cena na margem.

- Um momentinho só filh...errr... fofa!

Sai em direção a margem do rio. Quando me aproximei junto com alguns campistas curiosos o lobo pôs- se a rosnar e latir espantando os bobocas. Passei com facilidade por ele e percebi que a garota deixou escapar uma provável testemunha do ocorrido e que agora recolhia seus livros para tentar escapar.

Danadinha, ninguém foge de mim!

Pensei triunfante enquanto ela ia pegando um livro perto do meu pé e eu pisei em cima dele mantendo-o no chão.

- Tá pensando que vai aonde?

Puxei a garota pelo braço. Estava suja de lama e com uns cortes do rosto mas, era bem bonita. Observei-a um instante e então disse para Ártemis:

- Ela é toda sua... - Dei um sorrisinho, meu trocadilho foi genial. - Então, Caçadora, tem língua? Vai me contar o que você e esse cachorro aprontaram aqui?

[off] Em breve teremos uma missão para quem quiser participar! Farei um novo tópico para isso mas fiquem atentos na história! [off]


Fala de alguém menos importante que eu
Meus pensamentos sábios
Eu linda falando

- Onde você achou esse bilhete? Você está com algo muito grande nas mãos...

Como Matt suspeitava, Percy provavelmente poderia ajudar. Talvez por ter mais tempo no Acampamento.

- Foi em frente a uma árvore, ali na entrada da floresta. - Ele apontou para o lado direito. - Na margem do outro lado. - Matt encarou Percy. - Não consegui alcançar o vulto, muito menos ver como era, mas acho que era algum mensageiro do Olimpo. - Ele ficou pensativo por um tempo. - Eu gostaria de ir atrás dessa pedra.

Deu um rosnado leve com as palavras de Deméter, sentindo sua irritação crescer, mas não falou nada, só apoiando uma mão no ombro da outra Deusa disfarçada como um sinal de aviso, para ir com mais calma, antes de se virar para Alice:
- Aqui não é lugar de novatos, é melhor ir embora. -Seu tom intimidador e a própria postura de caçadora quase indicavam uma ameaça, mas não estava claro se isso foi algo intencional.

Olhei para quem tinha pisado no meu livro, era uma garota grande, troncuda e de bigodes e ao seu lado estava a magrela da Alice, nunca tive nada contra ela mas ela parecia querer arranjar mais confusão. Queria cair fora dali rapidinho, mas quando grandona abriu a boca e chamou meu lobo gigante de cachorro o sangue subiu-me à cabeça e eu quis esganá-la ali.

- E tenha mais cuidado, treine seu animal ! ele não merece ser mau-adestrado como a dona.

Acrescentou Alice. Aquilo foi de mais para mim. Dei um puxão no livro e fiz a filha de Ares se desequilibrar e cair de bunda na lama. Vi a fúria nos seus olhos mas isso só me deixou mais feliz.

- Titã é um lobo selvagem, não um cachorro qualquer! Além disso ele é livre mas, ao meu comando ele pode arrancar a cabeça das duas! E também, ele fez muito mais aqui do que vocês duas. Suas bobocas!

Disse cheia de raiva e nem percebi que havia uma caçadora ali perto. Quando me virei para ir embora olhei-a e por algum motivo me senti envergonhada pelo papelão que tinha causado. Abaixei minha cabeça e assobiei para que o lobo viesse comigo.

Eu olhava pelo local estava realmente cheio de semi-deuses agora inclusive uma caçadora com um lobo doidão correndo solto por ai um casalzinho correndo feito duas gazelas desembestadas uma outra semi-deusa reclamando com a garota dona do lobo que pelo laço na cabeça deveria ser uma caçadora da minha maninha enquanto Deméter e a maninha rosnavam uma pra outra pelas suas filhas.
Sem contar que Poseidon, e Zeus já estavam bem estressadinhos o que queria dizer que a coisa podia ficar feia (mais feia que Dionísio pelado).
Já tava na hora de interferir antes que alguém se matasse, Ártemis tinha chegado até a filha de Deméter e com um inconfundível tom de comando na voz disse para ela sair de perto do rio (adoro ouvir ela ficando brava com alguém que não seja eu) Deméter ainda estava literalmente na lama pela garota e realmente a coisa estava começando a ficar feia. Chego perto antes que Deméter transforma-se a garota em um pinheiro ajudo Deméter a se levantar e olho para a caçadora

-Ok vocês duas, agora chega. Caçadora pegue seu lobo e saia das imediações do rio por favor, os campistas mor estão vendo o que aconteceu e logo que tivermos mais informações podem ter certeza que vocês também serão informados.

Embora tenha falado com um tom suave, falei com uma firmeza convicta na voz e os olhos azuis cintilando como se o sol o toca-se um pequeno sinal que não era bom me provocar. Ajudo Deméter a levantar em sua forma mortal e falo baixinho pra ela

-Melhor acalmar um pouco os ânimos não acha ?

Eu iria apertar a mão de Alex para começarmos a correr quando dei por mim que já tinha passado os 40 mim, eu estava com uma sensação de que iria acontecer algo. Uma voz veio na minha cabeça me dizendo para voltar, que a missão estava próxima. Eu olhei para Alex não queria deixa-lo ali mas eu sabia que tinha que voltar, que voz foi aquela. Já haviam me falado que os deuses conseguem comunicar-se com seus filhos por pensamento, será que era meu pai?. Fui tirada de meus devaneios pela voz de Alex.

- O.K Helena, vamos correr. Se eu ganhar me da a resposta sobre o jantar e se você ganhar te darei seu presente de aniversário, topa?

- Alex eu sinto muito mas vou ter que voltar. Algo me diz que a missão está próxima e que se eu não voltar agora Matt irá sozinho, e eu prometi ir com ele. - sorrio para Alex. -Sinto muito de verdade e sobre o jantar assim que isso tudo terminar, agente vai jantar. - o encarei. - Adorei te conhecer. - Dei um beijo no rosto dele e saio correndo de volta ao rio.

Eu corria o mais rápido que minhas pernas aguentavam, eu sabia que Matt precisava de mim, não só ele mas eu também. Sentia que com essa missão eu descobriria meu verdadeiro pai/mãe. Em poucos minutos eu já estava novamente perto do rio, aonde eu estava com o Alex não era muito longe dali. Sorte minha. Olhei em todos os cantos e vi o Matt perto de um outro menino, uma sensação estranha se apoderou de mim, parecia que eu conhecia aquele menino de algum lugar, me aproximei dos dois e disse.

- Olá, interrompo alguma coisa? Me desculpa chegar assim, mas senti que a missão está próxima. - encarei os dois. - E quem é você? - perguntei para o menino que estava junto com Matt. - Tenho a sensação que te conheço ou só é uma sensação estranha mesmo. - A mesma que senti quando conheci o Matt, pensei.

- Foi em frente a uma árvore, ali na entrada da floresta.

Poseidon firmou os olhos vendo se conseguia rastrear alguma energia.

- Na margem do outro lado. Não consegui alcançar o vulto, muito menos ver como era, mas acho que era algum mensageiro do Olimpo.

Hermes? Dificilmente. O deus era conhecido por ser 8 ou 80, ou você nunca saberia de sua passagem ou todos ficariam sabendo de sua passagem. E nem sabia por que cogitar Hermes numa situação como aquela se já estava claro que era uma obra titânica...

- Eu gostaria de ir atrás dessa pedra.

- Você tem certeza que quer mesmo adentrar o Monte Olimpo? Dizem que não é um lugar onde os meio-sangues são bem vindos... – na verdade nenhum mortal...ou o Hades.E algumas vezes até ele mesmo.

- Olá, interrompo alguma coisa? Me desculpa chegar assim, mas senti que a missão está próxima.

Foi então que foram interrompidos por uma campista, ou melhor, sua outra filha. Falando algo sobre missão...que missão? Era só que faltava, uma filha louca...

- E quem é você?

- Percy Jackson. – respondeu erguendo a sobrancelha e se sentindo bastante incomodado com a proximidade da garota.

- Tenho a sensação que te conheço ou só é uma sensação estranha mesmo.

- Provavelmente deve ter me visto por ai, sou um dos campistas veteranos... – disse logo se virando para Matt – Então, se pretende ir a frente com isso é melhor ter mais coisas... mortais não podem simplesmente adentrar o Olimpo. Se tiver mais algum informação poderá ser útil, porque só com isso estaremos com sérios problemas... – disse erguendo o bilhete e tentando segurar o nojo pela falha imitação de sua pessoa.

Os gêmeos estavam quietos, pensativos, a meio caminho do que tinha sido o rio. Pareciam ter discutido bastante tempo sobre algo e agora pensavam sobre o assunto. Foi quando Nico se aproximou.

- Olá, Aidan.

Aidan o encarou e fez um gesto com a cabeça, como se dissesse "oi". Pareceu até mais sociável do que o normal.

- Olá, Evangeline. Vejo que não tiveram um bom acordar aqui no acampamento. O que acham de darmos uma volta, enquanto os veteranos ali cuidam do problema?

Os gêmeos se entreolharam, olharam os tais veteranos e Evangeline sorriu para Aidan, dando de ombros. Aidan se voltou para Nico.

- Tudo bem. Não estamos fazendo nada de útil mesmo.

Evangeline estava praticamente meditando sobre as suspeitas de Aidan. Será que Poseidon poderia estar envolvido mesmo naquilo? Ela achava difícil. Foi quando ouviu a voz de Nico.

- Olá, Aidan. Olá, Evangeline. Vejo que não tiveram um bom acordar aqui no acampamento. O que acham de darmos uma volta, enquanto os veteranos ali cuidam do problema?

Evan disse um "oi" meio acanhado e, assim como o irmão, o encarou, encarou os veteranos e deu de ombros, sorrindo abertamente.

- Tudo bem. Não estamos fazendo nada de útil mesmo.

Ela assentiu.

- Mas para onde vamos? - Sentiu uma curiosidade além do normal, mas não se deixou demonstrar.

- Você tem certeza que quer mesmo adentrar o Monte Olimpo? Dizem que não é um lugar onde os meio-sangues são bem vindos...

Matt assentiu, firme.

- Absoluta certeza. Se isso fizer parte da minha missão, então arcarei com as consequências. - Sorriu. - Independente de quais sejam.

- Olá, interrompo alguma coisa? Me desculpa chegar assim, mas senti que a missão está próxima.

Os dois se voltaram para ela e Matt fez uma cara de "PUTZ!". Não que ele tivesse esquecido dela, pois faltavam alguns minutos para o tempo que haviam marcado, mas porque ele esqueceu que se tinha algo a ver com a missão, então eles estavam juntos nessa.

- E quem é você?

- Percy Jackson.

- Tenho a sensação que te conheço ou só é uma sensação estranha mesmo.

- Provavelmente deve ter me visto por ai, sou um dos campistas veteranos...

Matt olhava de um para outro como se estivesse vendo um jogo de ping pong, até Percy se voltar para ele.

- Então, se pretende ir a frente com isso é melhor ter mais coisas... mortais não podem simplesmente adentrar o Olimpo. Se tiver mais alguma informação poderá ser útil, porque só com isso estaremos com sérios problemas...

Ele encarou o bilhete e ficou pensativo. Não tinha mais nada além daquilo. Foi atrás de Percy justamente porque achava que ele poderia ser de alguma ajuda. Mas, agora... O que poderia ser de ajuda?

- Ah! - Começou a dizer, com os olhos brilhando. - Não sei se é de ajuda, mas eu e Helena pedimos missão ao Oráculo e talvez possa ter algo a ver. - Matt pensou por alguns minutos, tentando relembrar todos os versos.

"Daqui uns dias, algo grande verão
Envolvidos serão em escuridão
Atentos estejam, a maldição que os procurará
Pois disso, uma prova de lealdade terá.
Os céus devem alcançar
E a pedra da liberdade devem recuperar
Antigos e novos mais uma vez se vão
Tomem cuidado na escolha da tradição"

- O que você acha? - Perguntou, observando Percy atentamente.

- Tudo bem. Não estamos fazendo nada de útil mesmo. - concordou Aidan.

- Mas para onde vamos? - complementou Evangeline com certa expectativa.

Olhou em volta com calma, vendo o Pavilhão de Jantar. Um lugar seco e longe o suficiente daquela multidão e de qualquer coisa que lembrasse o desastre que tinha acordado o acampamento aquela manhã. Um bom lugar para... conversar a sós com seus filhos. Além de tentar secar seus pés daquele barro.

- O Pavilhão de Jantar. - indicou com um movimento de cabeça em direção ao local, já que não pretendia retirar os dedos de dentro do bolso do jeans - Vamos, já não aguento mais essa lama. - seguiu em direção ao local, sem virar para trás para saber se estava sendo seguido ou não. Podia ainda sentir as auras dele e saberia sem olhar o que eles estavam fazendo.

Eu ouvia cada palavra que eles diziam, até que eles chegaram em um ponto que eu não tinha entendido.

- Então, se pretende ir a frente com isso é melhor ter mais coisas... mortais não podem simplesmente adentrar o Olimpo. Se tiver mais alguma informação poderá ser útil, porque só com isso estaremos com sérios problemas...

- Ah! - Começou a dizer, com os olhos brilhando. - Não sei se é de ajuda, mas eu e Helena pedimos missão ao Oráculo e talvez possa ter algo a ver. - Matt pensou por alguns minutos, tentando relembrar todos os versos.

- Isso é verdade, era dessa missão que eu falava. E que história é essa de adentrar o Olimpo? - Olhei para o tal de Percy.

Fiquei esperando minha resposta e encarando os dois, será que eles era loucos invadir o olimpo. Isso estava fora de cogitação.

- Ah! Não sei se é de ajuda, mas eu e Helena pedimos missão ao Oráculo e talvez possa ter algo a ver.

"Daqui uns dias, algo grande verão
Envolvidos serão em escuridão
Atentos estejam, a maldição que os procurará
Pois disso, uma prova de lealdade terá.
Os céus devem alcançar
E a pedra da liberdade devem recuperar
Antigos e novos mais uma vez se vão
Tomem cuidado na escolha da tradição"

- O que você acha?

- Isso é verdade, era dessa missão que eu falava. E que história é essa de adentrar o Olimpo?

Ele ficou pensativo por um tempo e apenas indicou a carta para Helena ler.

"Para o meio-sangue que encontrar isso, espero que tenha coragem suficiente para sair das fronteiras do acampamento. Meus reinos estão um caos e só há um jeito de retorná-los ao normal. Obtenha a pedra que se encontra no Monte Olimpo, traga-a para o acampamento, o mais rápido possível. Não perca tempo.
Poseidon."

Claro que alguém estava querendo nitidamente roubar algo do Olimpo, ele repetiu internamente tentando lembrar-se de todos os artefatos olimpianos qual seria o em questão...

Pedra da liberdade. Liberdade. Oh não, quem quer que fosse queria a Pedra de Athanasia e isso preocupou seriamente o deus.

- Se pretendem aceitar a missão então devemos ir rápido. Poseidon não é do tipo que gosta de esperar... – disse olhando para eles e guardando o bilhete e a concha no bolso –- Sugiro que se tiverem algo para levar que vão pegar agora e me encontrem no templo de Poseidon o mais rápido possível... – disse dando um meio sorriso e depois saindo de perto dos demais, caminhando em direção ao centro do acampamento.

Narrador escreveu:Continuação

- Bom , se quiser minha ajuda, fale que eu estarei mais perto dos outros campistas. - Alice abriu um sorriso e deu uma piscadela.

Assentiu com a cabeça, satisfeita com a obediência da campista. Virou o olhar para ver sua caçadora e o lobo se afastando, mais um problema resolvido. Ajeitou a postura, olhando em volta, procurando por outros semi-deuses, logo avistando Alexander, indo em direção a floresta, sozinho. Você tem que estar brincando comigo..., pensou, a irritação já conhecida crescendo dentro de si enquanto ela corria para alcançar o garoto, e, ao chegar perto dele, o puxou pelo ombro:

- Ei garoto, não é seguro ficar aqui agora, ou ir para dentro da floresta. É melhor voltar para o seu chalé. - Apertou o ombro do menino - Agora.

Estava interrogando a criaturinha de cabelos perolados quando a mesma puxou o livro que estava de baixo do meu pé, fazendo com que eu me desequilibrasse e caísse de bumbum na lama. E, ainda por cima, me chamou de boboca.

Estava pronta para transformá-la em uma saca de grãos para porcos quando Apollo entrou na minha frente. Mandou a Caçadora embora e veio me ajudar a levantar.

-Melhor acalmar um pouco os ânimos não acha ? - Disse ele

- Acalmar? Só vou me acalmar quando eu botar aquela criatura da sua irmã pra comer essa lama toda!

Com um aceno fiz a lama sumir da minha roupinha de campista.

- Por hora eu deixarei ela ir, tenho que fazer alguma coisa aqui já que vocês não conseguem nem manter os campistas afastados. Não sei se vocês perceberam mas agora que filhote dessa ai - pontei com o polegar para Ártemis - assustou a Urânia não dá mais pra sentir nenhuma ninfa no local. Mas talvez seja a magia que cerca o acampamento. Também não vejo sátiros e dríades. O que quer que seja que tenha acontecido aqui, assustaram muito os espíritos da natureza, a ponto deles abandonarem seus lares. Ou seja, alguma força muito perversa deve ter causado isso. Artie, o que acha de dar uma volta no perímetro e tentar encontrar alguém? Uma em cada margem e nos encontramos no lago.

Sem esperar a resposta de Ártemis sai andando entre as árvores tentando sentir alguma aura.