Refúgio Meio-Sangue
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Em Busca de Athanasia

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Mensagem  Poseidon Sex Jun 29, 2012 9:17 pm


Trama: A escassez dos Rios
Status: RP Fechada
Data: 11/06 - Noite, por voltas das 20:00hrs
Local: Labirinto de Athanasia
Participantes: Poseidon, Matthew Bringhamm, Helena Morgan, Erebus Servo de Hades.

Narrador escreveu:A corrente de água adentrou os corredores de mármore com tamanha violência, os corpos apenas continuaram rolando pelo chão conforme a água foi abaixando, ali eles estavam, estirados no chão como quando alguém e deixado pelo mar a beira de uma praia.

Conforme iam abrindo os olhos o embaçado ia tomando forma de um corredor de mármore, com várias tochas e vigas gregas. O local era bem iluminado devido ao reflexo dos detalhes dourados.

Apesar da falta de ar mútua, todos estavam vivos e inexplicavelmente ninguém estava sufocado, ou molhado. Percy levantou-se com dificuldade, apoiando na parede e observando onde estavam.

- Essa foi inesperada... – comentou observando ao redor – Tirando o servo, todos estão bem? – disse esperando alguma resposta enquanto agora já ficava mais facilmente em pé.

Observando o corredor, ele era bem longo e o nenhum final podia ser visto. Nas paredes os dois campista podiam ler várias palavras, olhando melhor a letras gregas aos poucos formavam algo legível

<>
zoí = vida thánatos = morte
prodosía = traição afosíosi = lealdade

- Hm, parece que essas palavras indicam alguma direção. Mas dizem que as coisas por aqui no Olimpo nem sempre são o que parecem...falam os mitos que é sempre preciso olhar além quando se trata dos deuses... – disse repousando as costas na parede do lado oposto as palavras, cruzando os braços e olhando para aquelas palavras como se procurasse um significado.

Narrador escreveu:Os semi-deuses devem ao final do post listar as bênçãos que trouxeram consigo.
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Mensagem  Helena Morgan Sáb Jun 30, 2012 9:48 pm

Eu fiquei calada por um tempo. Prestando atenção em minha volta mas presa em meus pensamentos. Era uma situação completamente nova para mim, me sentia confusa. Despertei dos meus pensamentos quando vi alguém chegando, pervebi que ele e Percy ficaram conversando por minutos. Eu estava com um pouco de medo não iria me enganar. Será que iriamos conseguir ir até o fim da missão ou o que encontrariamos lá? Eram perguntas quem rondavam minha mente, mas elas não tinha respostas e eu tremia só em pensar o que iria acontecer. segurei a mão de Matt, ele sempre me passava confiança.

Olhei em minha volta tudo estava tão dificil. A missão iria iniciar é agora não tinha mais volta, pensei. Encarei Percy quando ele deu um doce para o Matt comer, o porque daquilo ele não disse. Minutos depois ele já estava chamando Poseidon, segurava a mão de Matt mais firmemente. Poseidon não me dava medo, eu só não gostava da ideia de ficar na frente de um dos três grandes.

- Poseidon, Senhor dos Mares. Aqui estamos, trazemos a prova de vosso chamado e humildemente pedimos vossa ajuda para com essa missão... – disse ainda ajoelhado e de cabeça abaixada, segurando o riso - Estamos prontos para adquirir aquilo que nos pediu. – disse por fim me levantando.

Um silêncio se seguiu, eu olhei para os outros dois semi-deusescom uma cara de que não entendia o que se passava. Encarei a estatua quando uma voz forte veio dela.

- Semi-deuses que aqui se encontram. Eu ouço o suas aclamações, uma profecia lhes foi entregue e agradeço por terem aceitado de bom grado o meu chamado.

A voz ecoava por todo o templo. Sempre sonhei com Poseidon e sempre imaginei como ele seria, e incrivelmente sua voz era como eu imaginava, forte como uma tempestade em alta mar. Como eu queria poder ver Poseidon e saber se ele era como eu imaginava. Nesse momento senti uma ligação tão forte. Deixando isso meio de lado, voltei a encarar a estatua e ouvir atentamente tudo o que ele dizia.

- Estejam cientes que não há glorias ou louvor em tal trabalho. Mas uma necessidade para com todos.

- É agora. – Percy disse.

- Sinceramente não sei. Vamos ver. - respondi.

Dá fonte principal uma gigantesca torre de água se levantou com violência e como uma gigante onda no meio do mar ela avançou em nossa direção. A água bateu com força em nossos corpos fazendo-nos girar em meio a toda aquela turbulência, era incrivel como a água nos transportava com facilidade. Alguém disse alguma coisa conosco mas eu não prestei atenção. Eu estava agoniada, a minha sensação era de ser arrastada para o fundo do mar.

Minutos depois eu abri meus olhos e nós estavamos em um lugar totalmente diferente. Me sentia perdida, respirei fundo várias vezes para tentar me acalmar e recuperar o ar. Olhei ao redor o lugar em que estavamos era tão luminoso. Não me encontrava molhada era estranho depois que aquela quantidade de água havia avanaçado para cima de nós, o máximo que deveria acontecer e eu estar toda molhada. Fiquei encarando meus companheiros e pensando o que seria deles dali para frente.


em off: Bençãos
- Apito de Gelo Estigiano: utilizável apenas uma vez para chamar um Cão Infernal de 500 de Vida. ['presente' de Hades]
- 7 Flechas de Ouro: ao lançá-las, acertará exatamente onde mirou, sem falhas (não são reutilizáveis, desintegram ao acertar o alvo) ['presente' de Apollo]
- Cantil Mágico: tem poder de restaurar 50 de Vida, diminuindo isso conforme os usos (se beber primeiro para restaurar 5, sobrará 45 e vai diminuindo conforme for bebendo) ['presente' de Apollo]
- Escudo Boomerang de Prata: Ao ser jogado, o escudo voltará para o portador. ['presente' de Hermes]
- Adaga da Proteção: Enquanto permanece no tornozelo, dará 30% de proteção. Quando retirada, ela concede +1 em Agilidade e Percepção, porém, perdendo a proteção até que retorne ao tornozelo. ['presente' de Afrodite]

Lista de equipamentos de iniciante:
- Escudo de Madeira de freixo (iniciante)
- Elmo Bronze
- Peitoral Bronze


Última edição por Helena Morgan em Qui Jul 05, 2012 6:48 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Matthew Bringhamm Ter Jul 03, 2012 11:55 am

Uma onda engoliu todos os presentes e os arrastou desesperadoramente para algum lugar. Matt rodopiou e mesmo assim não teve dificuldades para respirar. Quando pousaram dolorosamente no chão, estavam secos e "normais", o que era bastante curioso.

- Estarei aguardando pacientemente.

Matt só conseguia se lembrar destas palavras, enquanto tentava recuperar a visão e o equilíbrio. O lugar era bonito, mas tinha um ar imponente. Tinha um quê de ameaçador, era o que ele estava pensando.

- Essa foi inesperada... Tirando o servo, todos estão bem?

- Estou bem, obrigado. - Respondeu Matt, procurando Helena com os olhos e indo ajudá-la, caso precisasse de algo.

- Hm, parece que essas palavras indicam alguma direção. Mas dizem que as coisas por aqui no Olimpo nem sempre são o que parecem...falam os mitos que é sempre preciso olhar além quando se trata dos deuses...

Só depois de Percy dizer estas palavras que Matt voltou a observar o lugar. Ele localizou logo sobre o que Percy estava falando e começou a pensar. Pelo jeito, teriam de escolher um caminho ou algo do gênero. Obviamente que escolheriam os que tivessem nomes melhores, ou seja, Zoí e Afosíosi, por significarem Vida e Lealdade respectivamente.

Por outro lado, se seguissem estes caminhos, teriam que se separar. Matt não achava que isso fosse viável, então começou a pensar novamente na profecia do Oráculo.

- Percy... - Começou a dizer. - Se formos escolher um caminho, sugiro o Afosíosi. - Matt ficou meio nervoso, pois não sabia se estava certo, mas queria a opinião do companheiro. - De acordo com os versos da profecia da minha missão, temos que passar por um teste de lealdade.

"Atentos estejam, a maldição que os procurará
Pois disso, uma prova de lealdade terá."


Matt recitou os dois versos da profecia e aguardou por uma posição ou mesmo uma opinião qualquer dos presentes. Ele encarou até mesmo o outro ser que estavam com eles, ansioso por uma ajuda.

----------------------------
Lista de bênçãos:
- Um pacote com 3 bombas sônicas (Quando explodem causam alto ruido que pode sugar muita vida ou destruir o monstro) ['presente' de Apollo]
- Um arco do sol que melhora a pericia de seus tiros em +1 ['presente' de Apollo]
- Escudo Angelical: o escudo protegerá de feitiços e não irá deixar que os ataques o penetrem. ['presente' de Afrodite]
- Espada de Bronze Abençoada por Ártemis: a espada brilhará quando uma ameaça se aproximar e durante o perigo concederá +1 em Agilidade e Percepção.

Lista de equipamentos de iniciante:
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Mensagem  Erebus Ter Jul 03, 2012 2:48 pm

Como detestava aqueles bastardos! Como detestava-os!, era tudo que Erebus conseguia pensar enquanto era jogado de um lado para o outro no redemoinho de água, a respiração presa e aquela angustia de ser um mortal ridículo e frágil. Sentiu as costas baterem em algo duro, enquanto a água escorria de seu corpo e a respiração retornava.

Nem um pingo de água, mas a sensação de ser engolfado e perder totalmente a direção, sem saber onde era o céu, a terra, direita ou esquerda ainda era vívida enquanto respirava profundamente de olhos fechados no chão duro para recobrar a calma e a racionalidade.

- Essa foi inesperada... Tirando o servo, todos estão bem? - quis praguejar alto pelo cinismo daquela criança, mas tudo que fez foi se recobrar rápido e levantar-se do chão.

Ignorou o que estariam fazendo, mais preocupado em localizar-se. Olhou a volta, estreitando as palpebras com um ar desconfiado, analisando o local. Aquela claridade do nada, um único corredor e mármore puramente branco. Estavam no Olimpo, em algum lugar que sabia existir... um tal labirinto, onde Zeus guardava e protegia Athanasia. Agora a questão era o motivo de Poseidon ter levado seus dois filhos até ali e vindo junto.

Enquanto matutava sobre isso, já que eles pareciam muito ocupados com qualquer enigma por lá, ouviu algo... bem... ligeiramente preocupante.

- De acordo com os versos da profecia da minha missão, temos que passar por um teste de lealdade.

"Atentos estejam, a maldição que os procurará
Pois disso, uma prova de lealdade terá.
"


Seus olhos negros e sem brilho o observaram atentamente, enquanto coçava ligeiramente o centro de seu peito. Sentia a pedra transparente em forma de estrela que o tornava indetectável aos Deuses. Não passava de um mortal comum. A prova mais visível de que funcionava era estar de pé ao lado de um dos seis filhotes de Cronos e ele nem perceber que estava fingindo.

- Está falando das palavras em grego na parede? - indicou calmamente o local escrito - Bem, de acordo com o que diz, parece fazer sentido, mas não posso opinar muito. - deu de ombros com calma e desinteresse - Gostaria de ser mais útil, mas não faço ideia de que profecia se refere, nem mesmo sei o objetivo disso tudo. Poderiam me esclarecer alguma coisa...? Quem sabe possa pensar em mais alguma teoria. - 'ofereceu-se' de bom grado, observando de modo intrigado os dois meio-sangues e Percy, esperando que alguém lhe esclarecesse as coisas. Profecias não estavam dentro do plano. Que maldição de Oráculo de Delfos lhe delatando. Era melhor tentar descobrir o resto das estrofes para saber se era uma delatação muito evidente. Costumava não ser... mas não gostava de ficar sem saber quando seu nome era usado indiretamente.

[OFF]A Benção... Cool

Pedra de Camuflagem: Uma pedra transparente e em forma de estrela que permanece grudada no centro do peito, camuflando a aura titã e tornando-o apenas um mortal qualquer. ['presente' de Oceanus] [/OFF]
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Mensagem  Poseidon Qua Jul 04, 2012 2:30 pm

Narrador escreveu:- Percy... Se formos escolher um caminho, sugiro o Afosíosi.

Percy apenas olhou para ele um tanto interessado aguardando ele terminar de responder.

- De acordo com os versos da profecia da minha missão, temos que passar por um teste de lealdade.

"Atentos estejam, a maldição que os procurará
Pois disso, uma prova de lealdade terá."


- Está falando das palavras em grego na parede?

- Sim – respondeu Percy com calma sem ter se movido um instante do lugar.

- Bem, de acordo com o que diz, parece fazer sentido, mas não posso opinar muito. Gostaria de ser mais útil, mas não faço ideia de que profecia se refere, nem mesmo sei o objetivo disso tudo. Poderiam me esclarecer alguma coisa...? Quem sabe possa pensar em mais alguma teoria.

Percy apenas olhou com a sobrancelha erguida para o servo, fez um gesto como se impedisse os dois semi-deuses de continuar o resto. Voltou seu olhar para os dois e sorriu...

- Se todos concordarem com isso podemos seguir o caminho rumo a lealdade. – disse aguardando os demais.
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Mensagem  Helena Morgan Qui Jul 05, 2012 7:11 am

Eu ainda estava caída no chão quando ouço as palavras de Percy.

- Essa foi inesperada... Tirando o servo, todos estão bem?

- Estou bem, obrigado. - Respondeu Matt.


Olho para Matt e vejo quando ele se aproxima de mim para me ajudar caso eu precisasse, sorrio para ele.

- Estou bem, obrigada por perguntar. - Eu respondi me levantando do chão.

Percy começou dizendo novamente.

- Hm, parece que essas palavras indicam alguma direção. Mas dizem que as coisas por aqui no Olimpo nem sempre são o que parecem...falam os mitos que é sempre preciso olhar além quando se trata dos deuses...

Só depois de Percy dizer estas palavras que eu voltei a observar o lugar. Eu localizei logo o que Percy falava, foquei meus olhos naquelas palavras e fiquei analisando para ver se entendia o que elas queriam dizer. Provavelmente elas representavam um caminho e se fosse mesmo isso precisávamos escolher por qual deles iriamos seguir. Abri a boca para falar o que achava mas Matt foi mais rápido. Eu não devia me intrometer a missão era dele, eu só estava ali para ajudar caso ele precisasse, fiquei pensando.

- Percy... - Começou a dizer. - Se formos escolher um caminho, sugiro o Afosíosi. - Matt ficou meio nervoso, pois não sabia se estava certo, mas queria a opinião do companheiro. - De acordo com os versos da profecia da minha missão, temos que passar por um teste de lealdade.

- Bem, de acordo com o que diz, parece fazer sentido, mas não posso opinar muito. Gostaria de ser mais útil, mas não faço ideia de que profecia se refere, nem mesmo sei o objetivo disso tudo. Poderiam me esclarecer alguma coisa...? Quem sabe possa pensar em mais alguma teoria.

- Se todos concordarem com isso podemos seguir o caminho rumo a lealdade. – disse aguardando os demais.


Depois de minutos só ouvindo a conversa dos três ali adiante, eu resolvi que era hora de falar alguma coisa.

- Concordo plenamente com o que o Matt disse. Eu estava pensando nisso a uns minutos atrás, seguiremos então rumo a lealdade. Vamos? - Perguntei os encarando.
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Mensagem  Matthew Bringhamm Qui Jul 05, 2012 11:50 am

- Bem, de acordo com o que diz, parece fazer sentido, mas não posso opinar muito. Gostaria de ser mais útil, mas não faço ideia de que profecia se refere, nem mesmo sei o objetivo disso tudo. Poderiam me esclarecer alguma coisa...? Quem sabe possa pensar em mais alguma teoria.

Após ajudar Helena, Matt observou aquela pessoa com uma interrogação nos olhos.

- Nós também não sabemos ao certo sobre o que a profecia se refere. É o que vamos descobrir em conjunto com o pedido de Poseidon. - Respondeu, sorrindo. - Mas, apesar de sabermos que o Senhor dos Mortos o mandou, ainda não sabemos o seu nome, não é? - Apesar de parecer óbvio para Percy, Matt e Helena não sabiam quem era o companheiro de viagem.

Matt ficou quieto, aguardando a resposta, que não tardou a vir. Em seguida, Percy voltou a falar no mesmo estilo "líder do grupo".

- Se todos concordarem com isso podemos seguir o caminho rumo a lealdade.

- Concordo plenamente com o que o Matt disse. Eu estava pensando nisso a uns minutos atrás, seguiremos então rumo a lealdade. Vamos?

Ele sorriu, corando. No final das contas, concordaram com ele, mas algo desse errado... O principal culpado seria ele. De qualquer forma, esperava estar seguindo o caminho certo e que ele realmente tivesse algo a ver com a missão.
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Mensagem  Erebus Qui Jul 05, 2012 3:22 pm

Nome!?

Caramba, não tinha pensado em um nome, porque afinal, Servos de Hades eram só isso mesmo. Ninguém se importava em ser mais 'próximo' deles, por medo ou mesmo preconceito por não possuírem sua alma. Talvez ele não soubesse disso...

Por um momento o observou meio intrigado, mas respondeu:

- George Evans. - respondeu dando de ombros, instantes depois da pergunta, lembrando da carteira que tinha no bolso do motoqueiro que tinha matado para pegar as roupas. Muito bom ele ter tanta boa memória... - Você é o primeiro que pergunta isso pra mim.

Antes que a conversa pudesse continuar, Poseidon retornou a falar para interrompê-lo de tentar persuadir o mortal a lhe dar as informações desejadas. Poderia usar a inocência dele de algum modo. Mas seria muito difícil de fazê-los se separarem com Poseidon ali. Teria de inventar um método de conseguir a informação que queria. Era só esperar o momento oportuno.

- Não imagino que minha opinião seja de muita valia, mas concordo com a sugestão. - sorriu para o garoto.
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Mensagem  Poseidon Sáb Jul 07, 2012 9:05 pm

Narrador escreveu:- Nós também não sabemos ao certo sobre o que a profecia se refere. É o que vamos descobrir em conjunto com o pedido de Poseidon. Mas, apesar de sabermos que o Senhor dos Mortos o mandou, ainda não sabemos o seu nome, não é?

- George Evans. Você é o primeiro que pergunta isso pra mim.

- Concordo plenamente com o que o Matt disse. Eu estava pensando nisso a uns minutos atrás, seguiremos então rumo a lealdade. Vamos?

- Não imagino que minha opinião seja de muita valia, mas concordo com a sugestão.

Quando notou que a conversa parecia ter se encerrado, Percy apenas ficou ereto e descruzou os braços.

- Então vamos rumo a ‘lealdade’ – disse começando a caminha na frente do grupo.

Por severos minutos eles caminharam por aquele corredor que parecia não ter fim. Poderia parecer algo desanimador ou até mesmo que o destino nunca chegaria, era difícil ter alguma noção de tempo por lá assim como uma noção de distancia.

A placa na parede já não podia ser mais avistada e ao mesmo tempo olhar para frente era impossível enxergar o fim, Percy em nenhum momento pareceu incomodado com a situação. Apenas caminhava em frente.

Quando parecia que o fim nunca chegaria o corredor terminou em uma parede com uma placa parecida com a que eles deixaram para trás.


<>
prodosía = traição afosíosi = lealdade

- Já que nos decidimos por Afosíosi, acho que essa aqui é fácil de saber para onde estamos indo... – disse caminhando em direção ao corredor para onde a placa apontava.

O novo corredor era parecido com o outro. As mesma paredes, a mesma forma de iluminação e o mesmo desapontamento em não se enxergar seu final, o grupo começou a sua caminhada. Estranhamente o conforme avançavam a porta de trás aparentava estar se distanciando violentamente e ficando escura, um sinal que não havia retorno.

Continuaram sua jornada até que então pararam num beco sem saída. Havia uma parede sem nada escrito nela, nenhum detalhe, apenas o branco do mármore. O caminho de volta parecia sombrio e não muito convidativo a ser novamente trilhado...

Percy cruzou os braços e encarou a parede sem nada falar, apenas coçava o queixo. Ficou assim por instantes ignorando qualquer coisa que lhe dissessem, por fim encostou a ponta dos dedos da mão esquerda na parede e apenas disse:

- Uma prova. – terminou de encostar a mão na parede. Logo uma nevoa branca começou a soltar da parede e rapidamente envolver o seu corpo – Um teste. – disse ele antes de ser rapidamente tragado para dentro da parede e desaparecer por completo, deixando os três ali sem nenhum sinal de seu paradeiro.

Aquele tipo de coisa me divertia. Zeus havia sido esperto o bastante para fazer com quem ninguém chegasse até a pedra, da forma mais chata possível...

Ele basicamente adorava esse tipo de tortura mental e apesar de ser um teste fácil, devo confessar que estava curioso para saber como meus filhos se sairiam em meio às tramoias de meu irmão. Seria um bom teste e melhor impossível.

Narrador escreveu:O Olimpo colocava em ação sua primeira prova, aqueles que tentando passar pela barreira da lealdade. Ao descobrir como ativa-la eles simplesmente eram sugados em questões de segundo indo parar numa escuridão total, aquele era o teste dos heróis. A glória para os quais os antigos haviam ascendido, uma batalha a ser travada internamente...

Pouco a pouco a escuridão tomava forma, e um cenário familiar e particular se formava.

Instruções escreveu:Após descobrir como ativar a parede cada personagem se deparar com alguma cena de sua vida onde será necessário dar uma prova de lealdade. Cabe a cada um descrever essa cena dando um inicio e um desfecho a mesma.

----
Off: Desculpe a demora. Semana de eventos é essa loucura!
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Mensagem  Poseidon Seg Jul 16, 2012 12:03 pm

Nota do Mestre
Se a personagem Helena Morgan não postar até amanhã (terça - 106/07) a noite seu turno será pulado e ignorado.

E se caso ela se atrasar em mais uma postagem será retirada dá missão.


Grato
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Mensagem  Matthew Bringhamm Ter Jul 17, 2012 3:34 pm

- George Evans. Você é o primeiro que pergunta isso pra mim.

Matt sorriu para ele e até pensou em algo para dizer, como se encerrasse as apresentações, mas não disse mais nada.

- Então vamos rumo a ‘lealdade’

Todos andaram sem parar por um corredor que Matt achou incrível. Era extremamente encantador, mas não deixou de ser cansativo após um tempo de caminhada. Quando ele estava praticamente rezando para o caminho acabar, chegaram a outra bifurcação.

- Já que nos decidimos por Afosíosi, acho que essa aqui é fácil de saber para onde estamos indo...

Percy parecia tranquilo demais, ou até mesmo familiarizado demais com o lugar, o que deixou Matt curioso. Porém, não era hora nem local para ficar prestando atenção nisso, então só seguiu o veterano conforme o corredor se estendia. Ao olhar para trás, sentiu um nó no estômago e um calafrio na espinha. Estava tudo envolto em escuridão.

O grupo alcançou uma nova parede, mas dessa vez nenhuma direção era apontada. Matt encarou Percy, depois Helena e George, voltando para Percy. Ele ficou um tempo pensativo, depois colocou a mão na parede, surpreendendo a todos.

- Uma prova. Um teste.

Sumiu. Desapareceu. Foi engolido de forma inesperada. Matt soltou uma exclamação e encarou os outros dois, que pareciam tão surpresos quanto ele. Matt encarou a parede, desviou os olhos para o chão, pensativo. Estavam no caminho Afosíosi, ou seja, lealdade... Teriam que passar por uma prova, como dissera Percy. Matt suspirou. O que isso queria dizer? Não era para ter a prova ali? Salvar alguém, de repente? Ele encarou a parede. Percy estaria em perigo?

Matt colocou a mão na parede e foi sugado da mesma forma que Percy.

Matt abriu os olhos e estava em sua cama, em casa, sentindo o cheirinho do rocambole de carne que sua mãe fazia para o almoço, enquanto cantarolava “Do you want to know a secret?” dos Beatles. Ele olhou ao redor e sentiu o coração disparar. Será que realmente estava em casa? Será que tudo não passara de um sonho? Levantou rapidamente e foi até a janela, vendo os amigos sentados na calçada do outro lado da rua.

Ele sorriu abertamente ao rever os amigos e pensar em almoçar ao lado da mãe, mas algo o fez lembrar da missão, dos corredores do Olimpo, de Percy, George e especialmente de Helena. Fora muito real para ser um sonho e aquele dia tinha um quê de familiar. Como se já tivesse vivido aquele dia.

Ágatha chamou o filho para almoçar, dizendo que ele já tinha dormido demais e que já estava muito tarde para um rapagão daqueles estar na cama ainda. Matt correu para a mãe, deu-lhe um beijo na testa e os dois se sentaram à mesa. Riram, conversaram, comeram e riram de novo. Matt se sentiu completamente satisfeito por poder estar em casa novamente.

Phill e Ben, amigos de Matt, chamaram-no para dar uma volta de patins no parque da cidade. Os três saíram e passaram boa parte daquela agradável tarde apostando corridas e jogando bola. Ao final da tarde, estavam sentados no gramado, cansados demais para andar naquele momento.

- Matt, porque você não deixa sua mãe e vai morar com seu pai? – Perguntou Ben, de repente, fazendo-o arquear as sobrancelhas.

Os amigos de Matt não sabiam da história toda, apenas achavam que seus pais eram separados e que seu pai morava em Miami. Ou era isso que ele costumava dizer para eles. Matt não queria dizer que nunca conhecera o pai ou qualquer coisa do gênero, pois tinha medo de isso parecer vulgar aos olhos da vizinhança, mesmo ela mesma nunca ter ligado para isso.

- Prometi que sempre estaria ao lado dela. – Respondeu, sorrindo. – E é o que pretendo fazer.

- E você nunca visita seu pai? – Perguntou Phill, curioso.

- Não. Ele tem outra família, com outros filhos, não precisa de mim. – Respondeu, dando de ombros e imaginando se seu pai realmente teria tudo isso. – Talvez eu o visite algum dia. – Finalizou, dando a entender que o assunto havia acabado.

No caminho de volta para casa, Matt se lembrava do dia em que um homem armado entrara em sua casa e fizera sua mãe de refém. Ela implorara para Matt correr e pedir socorro, e talvez até fosse a melhor coisa a fazer, levando em conta a idade e o tipo físico que tinha na época, mas ele apenas sacudiu a cabeça e gritou dizendo que nunca a deixaria sozinha. Parecia um garoto mimado, mas estava, na verdade, extremamente preocupado com a mãe.

Matt lembrava agora que a “arma” do ladrão era uma espada, mas ele achara isso normal na época. Ainda era uma criança, afinal de contas. Porém, agora, via que não tinha sido algo normal. Se atentando mais um pouco dos detalhes, ele lembrou que a espada (ou seria um martelo de ponta fina?) era bastante diferente das que ele já tinha visto e o tal ladrão tinha apenas um olho! Matt arregalara os olhos, tentando imaginar por que aquela lembrança nunca mais havia chegado à superfície de sua mente.

O resto da história é o seguinte: o ladrão de um olho só ficara com aquela coisa que parecia uma espada no pescoço de sua mãe, gritando coisas que Matt não lembrava direito agora, enquanto sua mãe gritava para ele correr e se esconder em qualquer lugar fedido, como um lixão. Mas Matt fora, pela primeira vez, desobediente.

- Eu nunca vou te deixar sozinha! – Gritou para a mãe, antes de correr em direção ao ladrão, que soltou Ágatha e agarrou o pequeno garoto de uns 10 anos.

O ladrão alçara Matt numa altura que o pequeno julgara muitíssimo alta, e apontara a espada para o pescoço do garoto. Mesmo assim, Matt gritava para o homem, dizendo que ele não machucaria sua mãe, pois ele não iria deixar. Ágatha, por sua vez, levantara rapidamente e acertara-o no único olho com o abajur da sala. O homem soltou o garoto e a espada e levou as mãos livres ao olho, gritando com aquela voz esquisita. Mesmo parecendo sentir muita dor, Matt estava bravo por ele ter tentado machucar a mãe e pegou a espada.

No mesmo segundo em que Ágatha gritava para o filho soltar aquela coisa, Matt acertava o homem na perna esquerda. A espada (ou martelo de ponta fina, Matt não tinha certeza) ficara cravada na perna do ladrão, que simplesmente pulou pela janela e sumiu escada de incêndio abaixo.

Antes que Matt pudesse fazer ou dizer algo, sua mãe o agarrou e chorou, sem dizer nada. Ela tremia e parecia apavorada. Matt acariciou os cabelos da mãe e sussurrou ao ouvido dela.

- Eu nunca vou te deixar sozinha, mãe.

Ágatha o apertou ainda mais e ele acabou chorando junto com ela, mesmo não sabendo por quê.

Matt estava sentado na entrada de seu prédio, relembrando todos os fatos possíveis, inclusive que daria a sua vida pela mãe, quando uma outra lembrança, que parecia até mais distante, surgiu. E era a voz de Percy, que veio ecoando de longe.

- Então vamos rumo a ‘lealdade’... Uma prova. Um teste...
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Mensagem  Helena Morgan Sáb Jul 21, 2012 2:47 pm

- Então vamos rumo a ‘lealdade’ – disse começando a caminhar na frente do grupo.

- Então vamos. - sorri.

Me aproximei de Matt e mais uma vez naquele dia peguei em sua mão. Não era medo que eu sentia, era só receio pelo que podíamos avistar no caminho e o Matt como sempre me passava confiança.

Por severos minutos eles caminharam por aquele corredor que parecia não ter fim. Poderia parecer algo desanimador ou até mesmo que o destino nunca chegaria, era difícil ter alguma noção de tempo por lá assim como uma noção de distancia.

Eu olhava para frente e continuava andando atrás dos meninos, aquele túnel parecia não ter fim, em nenhum momento eu fiquei incomodada com aquela situação. Apenas Segui em frente.

Quando parecia que o fim nunca chegaria o corredor terminou em uma parede com uma placa parecida com a que eles deixaram para trás.

< >
prodosía = traição afosíosi = lealdade

Eu olhava para as duas placas atentamenete, fui tirada de minha concentração por um Percy dizendo.

- Já que nos decidimos por Afosíosi, acho que essa aqui é fácil de saber para onde estamos indo... – disse caminhando em direção ao corredor para onde a placa apontava.

Sem esboçar nenhuma reação, eu apenas o segui. O novo corredor era parecido com o outro. Parecia que não tinha fim, minutos depois demos de cara com uma parede sem nada escrito nela, apenas o branco do mármore.

Vi quando Percy se aproximou da Parede sem falar nada e ficou por longos minutos a encarando. Por fim ele disse "Uma Prova" e uma nevoa branca rapidamente o envolveu o tragando para dentro da parede.

Por minutos eu fiquei estática, parada como se fosse uma pedra, Percy tinha sumido bem ali na frente dos nossos olhos. Tinha algo muito maior por trás daquela parede e era minha vez, eu sentia isso. Aproximei-me da parede e fiquei a encarando por um tempo, o que eu deveria fazer? Eu não sabia.

Apenas encostei meus dedos no mármore branco e fiquei tentando imaginar o que fazer. Minha ficha caiu ali na hora, lealdade e Percy disse Prova, cada um de nós separadamente teria que passar por uma prova de lealdade. Provavelmente algo que pudesse provar nossa lealdade, agora cada um teria uma batalha interna para vencer. Eu não sabia se estava preparada para minha, mas teria que arriscar. Olhando para a parede eu disse.

- Eu quero uma Prova de lealdade. - Logo a mesma nevoa branca que havia levado Percy, começava a soltar da parede novamente e rapidamente envolveu o meu corpo.

- Meu Primeiro teste. – eu disse antes de ser rapidamente tragada para dentro da parede.

Uma escuridão imensa, eu não enxergava um palmo a frente do meu nariz. Mas pouco a pouco a escuridão tomava forma, e um cenário familiar e particular meu se formava.

O dia começou da mesma maneira que os demais dias. Eu levantei ás sete da manhã e fui direto ao banheiro, pois precisava de um banho, ao ligar o chuveiro à água quente começou a descer pelo meu corpo, encharcando os meus cabelos loiros. Uma lembrança veio a minha mente.

Era o último dia de aula onde eu e minha amiga Mary saiamos juntas da escola. Um rapaz de mais ou menos 25 anos nos atacou tentando nos roubar. Mary como sempre foi meio rebelde e não queria entregar nada a ele, mesmo que eu tivesse implorado a ela que lhe desse o celular.

Momentos depois um baque surdo foi ouvido, era Mary caindo ao chão por um tiro que tinha levado.

- MARY, nãoooo. - eu gritava compulsivamente.

Por dias seguidos aquela cena vinha na minha cabeça. E eu sempre pensando que a culpa tinha sido minha. Perguntas sem resposta martelavam em minha mente. Se nós tivéssemos saído mais cedo da escola. Se eu não tivesse ficado até tarde esperando o Dimmy. Se e se, nesse momento não adiantava mais chorar sobre o leite derramado. O mal já tinha sido feito, restava apenas seguir em frente.

Minutos passaram-se até eu voltar em mim. Após a saída do banho, eu fui me vestir. Peguei um vestido preto, coloquei um sapato de salto também da mesma cor. Após me vestir arrumei meus cabelos em um coque. Olhei para o relógio era chegada a hora do enterro. Eu não conseguia acreditar que minha única amiga, a menina que eu conheci com apenas 2 anos de idade tinha morrido naquela madrugada no hospital por que não agüentou os ferimentos causados pela bala.

Logo sai de casa e entrei no carro preto que estava estacionado na entrada, imediatamente meu pai deu partida, e devido a extrema velocidade que ele dirigia, em poucos minutos eu cheguei ao cemitério para dar um último adeus a uma das pessoas que eu mais gostava.

Meu pai logo abriu a porta do carro para mim, e me disse o mesmo que todas as outras pessoas diziam numa situação daquela. Filha ela foi para um lugar melhor. Isso já estava me irritando, eu não agüentava mais ouvir aquilo.

Eu me dirigi até a entrada do cemitério, aquilo tudo ainda doía muito em mim, ao entrar eu vi várias pessoas conhecidas, Carol a mãe de Mary, amigos da escola. Aproximei-me o máximo que consegui do caixão, e chorando eu disse.

- Minha irmãzinha vá em paz, e que os deuses lhe acompanhe. Não se preocupe sempre me lembrarei de você e prometo ainda te dar uma prova da minha amizade por você.

Voltando para casa eu ainda estava um pouco desanimada tinha acabado de enterrar minha melhor amiga não só isso uma irmã para mim. Sentada no sofá da sala eu fiquei lembrando os bons momentos que passamos juntas quando minha mãe me chamou na cozinha dizendo.

- Filha vem cá, tenho um presente para você.

- Mãe, por favor, eu acabei de voltar de um enterro me deixa quieta.

Quando cheguei à cozinha bati meus olhos em um lindo cachorrinho nos braços de minha mãe. Olhei para ela admirada perguntando o que seria aquilo e ela só respondeu que era para mim, que ele seria meu amigo dali em diante. Uma repentina sensação de que ele não seria o único passou por meu coração, foi ai que me lembrei de Matt e toda a história da prova de lealdade. Tentando esquecer isso peguei o cachorrinho do colo de minha mãe e sai com ele para o quintal.

- Bom qual o nome irei te dar amiguinho? Que tal Greg? Isso será Greg.

Eu e Greg fomos até ao parque da cidade para brincarmos juntos. Era uma boa maneira de eu esquecer tudo o que tinha acontecido naquela triste manhã. Passamos boa parte da tarde correndo, brincando. Ao final da tarde, eu estava deitada no gramado e Greg ao meu lado, um pouco cansados para irmos para casa naquele momento. Avistei ao longe o cara que tentou me assaltar uns dias atrás, e resolvi segui-lo para tentar fazê-lo pagar pelo que fez de algum jeito.

Desci a rua por uma ladeira até chegar a um galpão bem antigo, procurei por ele e não o encontrei, quando ouvi uma porta sendo fechada e virei para olhar o que era. O ladrão tinha me encurralando, tola fui eu em pensar que conseguiria pega-lo. Ele acabou percebendo a umas ruas antes que tinha alguém o seguindo e ainda conseguiu me prender.

Tentei fugir, mas não consegui. Ele era mais forte e mais rápido do que eu. Imprensando-me contra a parede, segurando fortemente os meus punhos e dizendo.

- O que queres comigo garota?

- Euuu? ... Nada senhor. – disse com um pouco de medo.

- Olha só não estou aqui para brincadeiras de adolescentes mimadas viu.

O encarei e fiquei alguns instantes quieta, não sabia o que falar. Senti-me um pouco tonta com tudo aquilo, um segundo eu queria me vingar e no outro eu estava presa como uma garota indefesa. Antes que eu pudesse fazer ou dizer algo, Greg meu mais novo amiguinho invadiu o galpão entrando por um buraco e mordeu o assaltante, minha chance de fugir eu pensava.
Sai correndo disparado, meu coração já na boca de tanta aflição e medo que eu estava sentindo. Se minha mãe me visse naquela situação com certeza diria - “Helena sua irresponsável. O que foi fazer agora?”. Chegando perto de um deck , ele conseguiu me encurralar novamente se eu desse um passo iria cair dentro do mar.

- Desculpa senhor, foi tudo um engano. – eu disse.

- Engano? Não acredito que seja engano.

Iria pular estava certa disso, antes morrer afogada do que por um tiro. Fui andando calmamente para trás, respirando pausadamente e ele apontando a arma em minha direção. Olhei para frente e vi novamente aqueles pelos branquinhos correndo e vindo em direção aquele homem magricelo e feio, ele apertou o gatilho e eu pensei que minha hora tinha chegado mas Greg pulou em minha frente e levou o tiro por mim.

- Greggg – eu gritei. – Não meu Deus, de novo não.

Não temendo mais o bandido me aproximei de Greg, me abaixei e o peguei no colo. Policiais que faziam ronda ali por perto ouviram o tiro e foram correndo ver o que acontecia. O homem foi preso e eu fui levada juntamente com Greg a um veterinário, passou por várias cirurgias complicadas, mas no fim tudo deu certo. Ele precisaria de mim por um tempo, mas eu cuidaria dele o tempo que precisasse. E pensando eu vi que daria minha vida pelos meus amigos até pelo Greg ali na minha frente em uma cama de uma clinica, eu que deveria estar ali. Chorando eu disse.

- Obrigada Greg, nunca vou te abandonar. Sempre serei leal a você e aos que amo.

Sentei-me perto dele, e comecei a relembrartodos os fatos possíveis, inclusive que daria a sua vida pela Mary e pelo Greg, quando uma outra lembrança veio forte em minha mente. E era a voz de Percy, que veio ecoando de longe.

- Então vamos rumo a ‘lealdade’... Uma prova. Um teste...

em off: Desculpa a demora mas e que eu não estaa com cabeça para postar perdi 3 pessoas queridas em um acidente. Mas o post esta ai, não esta decente mais p mim esta bom, desculpem de nv
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Mensagem  Erebus Seg Jul 30, 2012 10:38 pm

Fez bastante questão de ser o último da fila, com todos olhando para frente enquanto tentava dominar a loucura que aquela luminosidade densa produzia. Luz, que coisa mais terrível! Porque Nyx tinha de parir o dia? Porque ela tinha de ter gerado a luz? Tudo era tão agradável quando era noite eterna... e caos...

Seus olhos fecharam-se saudosistas, entrando numa semi-escuridão aconchegante ao fazê-lo, enquanto continuava a caminhar de forma automática. Ah! Os velhos tempos!

Os passos continuaram ecoando nos corredores que pareciam infindáveis, enquanto perdia-se em memórias dos gloriosos tempos caóticos. Só por um momento os reabriu, quando pararam novamente por causa de mais alguma daquelas inscrições e, por fim, nem mesmo foi necessário o fechar dos olhos para sentir-se confortável e em casa.

Claramente não era o que os dois mortais do grupo pensavam, no entanto, passando pelo corredor escuro. A menina se mantinha grudado ao garoto como se esse pudesse protegê-la dos perigos que a escuridão escondia. Tão ingênuo, tão... enjoativo...

Por fim, após tanto tempo de caminhada, uma parede sem qualquer inscrição. Poseidon foi o primeiro a ser sugado pela parede através de uma névoa, enquanto falava algo sobre um teste. Uma prova. Não poderiam estar falando sério que precisariam passar por uma prova?

Logo depois de Poseidon, foi a vez do garoto Matthew colocar a mão sobre a parede, quase de modo idêntico e sendo sugado. Restava apenas a garota e ele agora, porém, manteve-se prostrado e de braços cruzados de frente a parede sem fazer nada e, talvez por isso, ela tenha feito alguma coisa a respeito.

Ainda demorou um tempo para querer se prostrar em frente a parede e ir logo atrás. Para um legítimo servo de Hades uma prova de Lealdade ou Morte ou até mesmo os dois não era absolutamente nada. Todos eram obrigados a serem leais e amorte os perseguia o tempo inteiro. Não era nada difícil.

Mas justamente para ele que não sabia nem mesmo se era leal a si mesmo?

Suspirou, sem escapatória. Encarou a parede por alguns instantes e retirou uma das mãos de baixo do braço. O mármore era frio e indiferente a todos os seus conflitos internos, esperando que ele seguisse em frente ou permanecesse preso ali pela eternidade. Não demorou muito para que a névoa o envolvesse e o atirasse na escuridão do vazio.

Vazio. Puro caos. O início. Fora dali que nascera junto da irmã gêmea, Nyx.

Porém, durou pouco em sua opinião. Logo uma luz, uma pequena luz seguida de sons familiares e gritos de ódio começou a perturbar o ambiente aconchegante.

Para ele, eram como sucessões de imagens, lembranças rápidas e palavras que a muito tinha esquecido.

Eris aparecia na maioria, com seu sorriso malicioso que tanto adorava e as falas venenosas e sarcásticas.

"- Sabe que está apenas jogando o meu jogo, querido... porque não se rebela? - ela perguntou, algo marcante em meio a tantas lembranças doces e perigosas de sua traiçoeira amante.

- Cada um corre o risco que deseja."


Então, como um desfecho de todos os flashs... veio a lembrança daquele dia.

As expressões rancorosas de Nyx surgiam com nitidez e sua voz, controlada com rigidez para não demonstrar a fúria que transbordava por seus olhos negros, narravam com tanto sentimentalismo suas pequenas aventuras com a Deusa da Discórdia.

Suas respostas foram objetivas: ele não queria saber sobre aquilo, naquele momento. Tinha vindo ali para ajudar os outros titãs, não para ter uma briga com a esposa pelas falhas que ela própria tinha criado naqueles séculos.

Porém, ela havia confundido guerra com assunto pessoais. Ela sabia que estaria do lado dos titãs e por isso tinha ficado ao lado dos Deuses. Para ter uma chance de confrontá-lo e fazer a oferta: o ajudaria na libertação dos titãs e aprisionaria todos os Deuses, inclusive a sua traiçoeira amante. Se não aceitasse ter de se separar dela, acabaria prendendo-o junto dos outros titãs numa forma insignificante.

E ali estava a sua decisão. A vingança de Nyx pela traição e o peso de ter sido uma peça leal nas mãos de Eris. No entanto, não sentia nenhum arrependimento, ele se encontraria novamente com a amante, não importava quantos milênios tivessem passado no Tártaro. E, mais do que tudo, ficaria ao lado dos titãs apenas para ter certeza de dar a revanche a sua amável esposa.

[OFF]Sorry a demora, a criatividade tava toda ferrada aqui u_u mas aqui está. Eu ia fazer tão mais bonitinho, mas tava demorando demais ai fiz de qualquer jeito. Nem to sendo reclamado mesmo xD[/OFF]
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