Refúgio Meio-Sangue
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Quarto de Perséfone

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Mensagem  Perséfone Sex Jun 01, 2012 10:05 pm

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Mensagem  Perséfone Ter Jun 26, 2012 10:28 pm

Perséfone fechou a porta com as costas, apoiando-se contra ela, suspirando pesadamente enquanto observava o cômodo. Estava tudo perfeitamente arrumado. Do jeitinho que tinha deixado, tudo exatamente igual. Perfeito. Lindo. Delicado. Feito sob medida pra ela.

Mas por algum motivo, algo lhe incomodava, não sabia ao certo o que era, mas provavelmente não era culpa do seu quarto, estava com essa sensação desde que tinha chegado no Olimpo e não parecia que ela iria embora tão cedo.

Fechou os olhos, tentando controlar todos esses novos sentimentos sem sentido e quando abriu precisou piscar algumas vezes.

Tudo ali sempre fora tão claro??

Movida num impulso e sem nem mesmo pensar muito sobre o que a levava a fazer isso, foi até as cortinas e as fechou com um puxão, tornando o quarto muito mais escuro do que antes, mas estranhamente, não o suficiente para aliviar seus olhos.

Os esfregando, caminhou as cegas até sua cama e se deitou, encarando o teto.

Estava feliz por estar de volta....não estava?

Seus familiares ainda a amavam como se nunca tivesse deixado o Olimpo. A tinha recebido de braços abertos, com uma grande festa e seu tio Poseidon tinha, até mesmo, lhe dado um pônei. Um lindo pônei, que teria sido o melhor presente do mundo se não fosse....se não fosse.... o que a incomodava tanto, afinal?

O que tinha de errado com ela? Será que tinha quebrado algo? Porque seu peito doía como nunca antes...Talvez estivesse machucada.

Girou sobre o corpo, perdida em seus devaneios e sentiu algo em suas vestes.

- Mas o que...? - com cuidado, tirou o que lhe incomodava. Vários pequenos objetos que tinha trago com ela do Submundo.

Quando foi sequestrada, algumas semanas atrás, tinha apenas as vestes do corpo e nada mais. Mas agora, de volta ao Olimpo, trouxera com ela, um involucro de vidro com uma rosa negra, a embalagem que tinha vindo junto, uma pequena caixinha que Hades tinha lhe adivertido para que abrisse apenas no Olimpo e várias experiencias perturbadoras.

Se sentou, com os olhos fixos no embrulho.

O que poderia ser?

Mordeu os lábios, ansiosa, como uma criança em noite de natal diante do embrulho mais belo. E se esquecendo do que lhe afligia antes, rasgou o papel sem qualquer cuidado, jogando os pedaços para todos os lados enquanto abria a pequena caixa.

Dentro, envolto em veludo e uma pequena almofada, um anel. Delicado, trabalhado em prata e com uma pedra tão clara e transparente que lhe lembrava os olhos cristalinos de Hades, no topo. Por certo que qualquer um poderia tê-lo achado um pouco macabro ou assustador, com aqueles pequenos detalhes em negro, mas aos seus olhos, provavelmente abalados, assim como sua sanidade, pelo tempo de cativeiro, era a joia mais linda que já vira.

Mas porque? Hades não a queria por perto, então, porque um presente? Uma recordação? De um sequestro? Não fazia sentido! Caramba, não o entendia. Poderia gastar uma eternidade e não o entenderia nunca!

Sentiu o sangue lhe ferver as veias, fazendo sua temperatura subir e seu humor oscilar de jeito estranho. Brava, abriu a gaveta de cabeceira que tinha próximo a cama e jogou todos aqueles presentes, que Hades havia lhe dado, dentro, chateada por ter sido tão descartável. O que não fazia sentido, já que por isso estava de volta ao Olimpo e aos seus familiares queridos. Idiota, idiota, idiota!

Queria bater aquela gaveta com tanta força iria quebrá-la. Talvez isso lhe deixasse mais calma, lhe aliviasse o que quer que fosse que lhe incomodava tanto. Mas não conseguiu. Apenas ficou parada, observando tudo aquilo largado, sem jeito e sem uma ordem, dentro da gaveta.

Deveria jogar tudo fora. Seu pai lhe daria qualquer coisa daquelas. Quantas quisesse. Muito melhores se pedisse...

Suspirou. Uma, duas vezes tentando recobrar a calma. Desde quando tinha se tornado tão temperamental? Onde estava a doce Perséfone que nunca se estressava? Provavelmente perdida em algum lugar no Submundo...

Envergonhada por sua atitude, retirou, devagar, a rosa negra, que tinha lhe feito companhia por tantas noites no Submundo, quando ainda estava presa e sozinha. Seria injusto abandona-la assim, num lugar novo, trancada e sem ninguém, ela não merecia ser mau tratada apenas porque estava confusa.

Com cuidado e carinho a colocou em pé, em sua cabeceira, sua pequena preciosidade obscura.

-Desculpe. - sussurrou. - Eu vou cuidar de você. - e fechou a gaveta.

OFF: continuação https://refugio-meiosangue.forumeiros.com/t163-jardim-das-ninfas#1971
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