Templo de Afrodite

Entro no templo da deusa Afrodite na chance de encontrar algo por lá, chegando dentro vejo o belo templo, sem muitas delongas me concentrei no que iria fazer e fui até a pintura da deusa que se encontrava no meio do templo.

- Deusa Afrodite, deusa do amor, venho humildemente na minha posição de meio-sangue lhe pedir auxilio e benção em uma missão, trago-lhe este perfume e espero que possas usa-lo para sua utilidade. - Coloco as coisas no altar e espero a deusa me atender.

Afrodite estava com seus irmãos investigando o problemas da seca dos rios, quando ouviu um chamado em seu templo. Disfarçadamente, ele sai pela tangente e volta a sua verdadeira forma, indo de encontro a quem lhe chamava.

Ela adentrou o local logo atrás da garota, vendo somente as costas dela.

- Deusa Afrodite, deusa do amor, venho humildemente na minha posição de meio-sangue lhe pedir auxilio e benção em uma missão, trago-lhe este perfume e espero que possas usa-lo para sua utilidade.

Afrodite sentiu o delicado cheiro dos narcisos no perfume e sorriu.

- Helena, muito me agrada perfumes, como você bem parece saber. - A campista se voltou para ela e Afrodite se aproximou, pegando o frasco do local em que ela havia depositado. - E os narcisos têm seu charme todo especial. Tanto pelo que significam, quanto pelo seu aroma único. - Ela colocou a mão no queixo de Helena. - Você tem a minha bênção em forma desta pequena adaga para proteção.

Afrodite estendeu uma adaga dourada, ornamentada com pequenas pedras de rubi de pequeno porte. Ela estava guardada em uma espécie de bainha de couro trançado.

- Use-a amarrada em seu tornozelo e terá sua proteção aumentada em 30%. Retire-a para usá-la em um momento de desespero e terá +1 em agilidade e esquiva, perdendo a proteção até que a adaga retorne ao seu local. - Ela sorriu, amável. - Faça um uso consciente e não se esqueça de que ela só durará o tempo de sua missão.

Afrodite se voltou para a saída, mas lembrou-se de algo e parou abruptamente.

- Eu sei o que seu coração deseja. - Disse, de costas para a campista. - Estarei observando a missão de vocês bem de perto.

Afrodite desapareceu, deixando o aroma dos narcisos no ar.

Eu estava olhando para a estatua que de repente ganhou vida, e a jovem deusa Afrodite começou a falar comigo, eu não prestei atenção nas primeiras palavras dela fiquei encantada por sua beleza e sua voz angelical. Fui tirada de meus pensamentos quando a mesma colocou a mão em meu queixo.

- Helena, muito me agrada perfumes, como você bem parece saber. - A campista se voltou para ela e Afrodite se aproximou, pegando o frasco do local em que ela havia depositado. - E os narcisos têm seu charme todo especial. Tanto pelo que significam, quanto pelo seu aroma único. - Ela colocou a mão no queixo de Helena. - Você tem a minha bênção em forma desta pequena adaga para proteção.

Ouvia atentamente cada palavra, peguei a adaga que ela me entregou e continuei ouvindo tudo que dizia.

- Use-a amarrada em seu tornozelo e terá sua proteção aumentada em 30%. Retire-a para usá-la em um momento de desespero e terá +1 em agilidade e esquiva, perdendo a proteção até que a adaga retorne ao seu local. - Ela sorriu, amável. - Faça um uso consciente e não se esqueça de que ela só durará o tempo de sua missão.

- Obrigada deusa Afrodite, essa adaga vai me ajudar muito. - sorri para ela.

Eu vi a deusa saindo e ia me preparar para sair também, quando ela parou e disse.

- Eu sei o que seu coração deseja. - Disse, de costas para a campista. - Estarei observando a missão de vocês bem de perto.

Fiquei de olhos arregalados, como ela sabia o que meu coração desejava? Ela era uma deusa, não uma simples deusa. Ela é a deusa do amor então sabe quando sentimos algo a mais. Sorri satisfeita e sai do templo pensando se meus anseios se realizariam.

Matt saíra do templo de Ares e seguiu para o templo de Afrodite. Sim, talvez a Deusa ficasse com raiva por ele só ter ido atrás dela depois de ser esnobado por Ares, mas ele realmente não tinha pensado em visitá-la. Pensou mais em ataque e força, não em proteção. E ele sabia que, além da beleza, Afrodite podia se defender muito bem.

Ele se aproximou do altar aos pés da enorme estátua da Deusa e depositou os presentes que eram para Ares, e acrescentou flores que pegara no caminho até o templo.

- Deusa do Amor e da Beleza, Afrodite... - Disse. - Sei que pode ficar enfurecida comigo por causa desta oferenda, mas ouso me arriscar para pedir-lhe, humildemente, uma bênção. - Ele sorria para a estátua. - Sei que pode ser bondosa e que talvez não se vire contra Ares, mas peço sua ajuda em uma missão de extrema importância para mim. Aguardarei sua sentença e a aceitarei, sendo boa ou ruim.

Matt ficou parado, observando o altar, enquanto aguardava uma resposta.

Afrodite ouviu um chamado em seu templo novamente e voltou para lá. Ela viu um pequeno rapaz e o observou por alguns instantes, ouvindo-o.

- Deusa do Amor e da Beleza, Afrodite... Sei que pode ficar enfurecida comigo por causa desta oferenda, mas ouso me arriscar para pedir-lhe, humildemente, uma bênção. Sei que pode ser bondosa e que talvez não se vire contra Ares, mas peço sua ajuda em uma missão de extrema importância para mim. Aguardarei sua sentença e a aceitarei, sendo boa ou ruim.

- Muita coragem a sua vir até meu templo para me dar uma oferenda que era para outro Deus. - Disse, indo em direção ao garoto e analisando a oferta grotesca. - Além de tudo é de mau gosto. - Afrodite o encarou, aborrecida. - A sua sorte é que estou realmente interessada em te ajudar. Acho que ajudará não só a você.

Afrodite viu o garoto arquear as sobrancelhas, mas não deu atenção. Antes que ele fizesse alguma pergunta sobre o que ela disse, ela prosseguiu.

- Eu o abençoo com este escudo. - Afrodite ergueu uma das mãos e um escudo prateado apareceu. Ele tinha asas desenhadas. - É uma réplica do meu Escudo Angelical e pode protegê-lo de feitiços, além de defendê-lo de ataques sem sofrer arranhões. Mas, lembre-se, ele só durará o tempo de sua missão.

Dito isso, Afrodite desapareceu em uma nuvem de um aroma que fez Matt se sentir especialmente bem.

Dalila passara vários dias conhecendo os lugares do Acampamento. Ela visitou vários lugares e fez uma lista de tudo o que queria fazer, mas antes de começar, decidiu visitar um lugar especial.

Ela levantou os olhos para a linda arquitetura do Templo de Afrodite. Não era de se esperar menos. Dalila imaginou que qualquer um que passasse por ali nunca mais esqueceria o lugar. Era único, bem tratado e tão aconchegante que dava vontade de entrar e não sair mais.
Dalila entrou no Templo e ficou ainda mais encantada com toda a decoração, mas só prendeu o fôlego quando viu a enorme estátua da mãe. Ela nunca tinha visto a mãe em si e a estátua, além de demonstrar um pouco da beleza dela, era magnífica.

- Mãe... – Sussurrou.

Ela caminhou até os pés da estátua e olhou para cima. Nada ali dentro era tão encantador quanto aquilo.

- Sei que você esteve tão ausente de minha vida quanto meu pai... – Disse, pensando na vida. – Mas sinto que era só ausência física. Você sempre esteve lá, não é? – Ela sorriu para a réplica da mãe. – Meu pai estava presente fisicamente, mas ausente em todos os outros sentidos... Por outro lado... – Uma lágrima escorreu dos olhos de Dalila. – Eu sei que você sempre cuidou de mim.

Ela passou a mão pelos pés da estátua e ficou imaginando quantas vezes a mãe passou por ela, cuidou dela e a observou. Talvez estivesse enganada, mas sentia que não estava.

- Obrigada, mãe. Por tudo. – Dalila depositou um buquê de flores que trazia consigo no altar e, junto ao buquê, uma bandeja de frutas diversas e uma garrafa de vinho branco. – Espero que aceite esta oferenda como prova de minha gratidão e abençoe esta humilde filha. – Ela ficou um tempo parada e de cabeça baixa. De longe, parecia orar.

Afrodite sentiu que alguém conhecido, muito conhecido, estava se aproximando de seu templo e decidiu aparecer por lá na surdina. Ela estava logo atrás de Dalila, quando esta entrou no templo.

- Mãe...

Afrodite sorriu ao ver Dalila tão forte e decidida. Estava tão orgulhosa da filha linda que tinha e tão comovida por ouvi-la chama-la de mãe.

- Sei que você esteve tão ausente de minha vida quanto meu pai... Mas sinto que era só ausência física. Você sempre esteve lá, não é? Meu pai estava presente fisicamente, mas ausente em todos os outros sentidos... Por outro lado... Eu sei que você sempre cuidou de mim.

Ela expressou uma ruga de interesse no comentário, mas percebeu que a filha ia continuar falando.

- Obrigada, mãe. Por tudo. Espero que aceite esta oferenda como prova de minha gratidão e abençoe esta humilde filha.

Afrodite colocou a mão sobre o ombro da filha, fazendo-a voltar-se para ela e segurou o queixo da menina.

- Eu jamais me afasto totalmente de meus filhos. - Disse tranquilamente, observando os lindos olhos de Dalila. - Fico agradecida pela oferenda. São coisas que realmente me agradam. E vê-la tão crescida e bela me deixa muito feliz. - Afrodite soltou o queixo da filha. - Sinto muito pelo seu pai. Ele sempre precisou de amor na vida dele, mas é uma pena que não tenha aprendido a recebê-lo e espero que isso não a tenha traumatizado.

Afrodite sorriu amavelmente, passou a mão pelos cabelos dela e estendeu a mão, onde surgiu a adaga de Dalila. A menina soltou uma interrogação.

- Eu já abençoei esta adaga uma vez, mas agora eu a abençoo novamente. - Encarou os olhos curiosos da filha e se sentiu satisfeita com a pessoa em que ela se tornara. - Toda vez que utilizá-la, terá +1 em agilidade e mesmo que a perca, ela voltará para você exatamente no lugar em que deveria estar, na bainha em seu tornozelo. Não se esqueça, é a você que ela pertence. Use-a com sabedoria.

Com um último sorriso afável, Afrodite devolveu a adaga e desapareceu em uma nuvem branca delicada, que se desfez rapidamente. No lugar em que estivera, agora tinha um pássaro alaranjado, que encarou Dalila e voou para fora do templo.