O Ressuscitar do Terceiro Dia - Missão de Aidan e Evangeline Wolff e Aurelio G. Lanivroc

Status: RP Fechada
Data de Início: 05/06/12
Data de Término: 08/06/12
Local: Submundo
Personagens: Hades, Evangeline Wolff, Aidan Wolff, Aurélio G. Lanivroc

Sombras se ergueram num rodamoinho e dissiparam novamente, aparecendo três corpos no local. 'Nico' permanecia de pé, observando os dois semi-Deuses deitados e inconscientes sobre o chão pedregoso e quase inteiramente sem vida de seu reino com um certo interesse. Pareciam quase dormir.

Com facilidade, conjurou aos pés de ambos alguns equipamentos que seriam bem úteis para a sobrevivência deles. Seria um presente momentâneo... sair caminhando por seu mundo completamente desprotegido não seria nada inteligente.

Deixou aos pés de ambos um Escudo de Ossos, uma Foice de Almas Pequena e um conjunto de Armadura Infernal Menor. Junto dos equipamentos, existia uma bolsa de material ligeiramente duro que, ao abrir, exibiria algumas poções etiquetadas. Dez poções de vida e 5 poções de poder em cada bolsa.

Já se encontrava com a sua armadura e os seus equipamentos, menos o seu Elmo da Invisibilidade. Não, seria mais divertido se pudesse segui-los durante toda a jornada e dar palpites. Obviamente seria útil para que eles não acabassem na Caverna Perdida de Tifão por engano. Revirou os olhos, aquele bicho era mais difícil de lidar do que o previsto e talvez ainda levasse mais uma centenas de anos para adestrar aquela besta. Ajoelhou-se no meio deles e os tocou.

- Aidan...? Evangeline...? Acordem. - chamou aos sussurros - Acho que não é uma boa hora pra ficar dormindo! - falou 'urgente', os olhos um pouco mais abertos que o normal para demonstrar pressa.

Não se incomodava que sua armadura pudesse afetá-los com sua aparência. Talvez ficassem admirados, mas como novatos, nem mesmo notariam se era de boa qualidade e, sendo seus filhos, não iriam se incomodar com a aura amedrontadora que ela emanava.

Aidan vira as garotas acordarem, com seus olhos e vozes fantasmagóricos...

"A reclamação de sangue será feita
Quando provar que o inferno não teme
Três dias antes que a morte os leve
Vocês saberão que mais perto dele está
Do que jamais sonharam ficar
Fiquem atentos, corram contra o tempo
Porque a única saída é descobrir onde ele está."

Sentia um sono fora do comum, como se cada célula de seu corpo estivesse cansada e precisasse se recuperar.

Mesmo depois de "adormecer", ele podia ouvir os versos, as vozes... Ouviu lamentos... E sonhou com um lugar cheio de esqueletos e mortos ainda em decomposição. Era um lugar escuro e fétido, além de emanar uma sensação de "cuidado" por todos os lados...

- Aidan...? Evangeline...? Acordem. Acho que não é uma boa hora pra ficar dormindo!

A voz de Nico veio distante e sussurrante. Mas não estou dormindo, pensou Aidan, estou?... E o que Nico está fazendo aqui?... Aidan abriu os olhos lentamente. Sentia uma dor de cabeça anormal. Ele encarou Nico, com uma expressão confusa, depois viu Evangeline desacordada. Ele levantou, rapidamente, e foi acordar a irmã. A preocupação era tamanha que, além de ele despertar rapidamente, nem notou os acessórios no chão.

- Evan! - Disse, alarmado, mas sussurrante - Eva! Acorde, por favor... - Aidan praticamente a sacudia.

Evan suspirou profundamente, como se retornasse de um sono profundo. Ela abriu os olhos e Aidan relaxou os ombros. Ele a ajudou a se levantar e os dois encararam Nico. Porém, nada disseram, pois os itens no chão chamaram a atenção. Antes de pegar os itens, Aidan se voltou para Nico.

- Só tem dois de cada. Visto que você já está bem equipado, é justo que nos equipemos agora, certo?

Antes que Nico respondesse, ele pegou os itens, entregando um de cada para Evangeline. Os dois se equiparam, depois de observar cada item com certo cuidado. Não era tudo que eles aceitavam assim, ainda mais eles que nunca receberam nada facilmente. Aidan se perguntava quem teria deixado aquilo ali... E o que Nico fizera enquanto estava adormecidos... Mas nada expressou, apenas terminou de se ajeitar.

- Então... - Voltou-se para Nico - Você vem conosco? Pensei que essa caça ao pai ou mãe era somente nossa. - Ele deu de ombros - Se quiser vir, por mim tudo bem. - Evangeline olhou para Aidan. Parecia surpresa...

Evangeline se deixou envolver pelo aroma, pelas vozes e pelos olhos das mulheres... Ouvia os versos com eco.

"A reclamação de sangue será feita-feita-feita...
Quando provar que o inferno-erno não teme-eme...
Três dias antes que a morte-morte-morte os leve-leve...
Vocês saberão que mais perto dele está
Do que jamais sonharam ficar-ficar-ficar-ficar...
Fiquem atentos, corram contra o tempo-tempo...
Porque a única saída-ída é descobrir onde-onde ele está-está-está..."

Ouviu o grito de uma mulher, depois o choro... Estava num quarto obscuro e havia uma moça de longos cabelos castanhos sentada na cama. A aura era de uma solidão horrível.

- Aidan...? Evangeline...? Acordem. Acho que não é uma boa hora pra ficar dormindo!

Ela ouviu a voz de Nico, mas não queria acordar. Queria saber qual era o problema da moça. Sentia uma certa atração por ela, como um ímã... Enquanto caminhava, sentia que vários olhos a observavam.

- Evan! Eva! Acorde, por favor...

Ela ouviu a voz alarmada de Aidan. Não, agora não, pensou consigo. Eu quero saber...
Aidan a sacudiu e ela abriu os olhos. Ainda sentia a névoa do sonho e lembrava da cena como se tivesse sido algo real, mas o irmão a tirou da magia, ajudando-a a se levantar. Ela sorriu para ele, depois observou Nico por um momento e desceu os olhos para os itens. Estava extremamente quieta e confusa.

- Só tem dois de cada. Visto que você já está bem equipado, é justo que nos equipemos agora, certo?

Aidan entregou os equipamentos dela e ela os vestiu automaticamente. Depois, começou a observar o local ao redor. Era escuro, frio, tinha um cheiro de nada combinado com esquisito e, por alguma razão, ela se sentia bem ali.

- Então... - Voltou-se para Nico Ele deu de ombros - Se quiser vir, por mim tudo bem.

Evangeline olhou para o irmão, pega desprevenida. Como assim ele não se importava de uma OUTRA pessoa ir junto? Desde quando ele era amigável? Ela observou Nico e também teve certeza de que não se importaria... Mas era muito estranho ver Aidan sociável daquela maneira.

- Temos que começar tentando entender a profecia do Oráculo. - Disse, em sua voz estranha, adquirida na porta do quarto do Oráculo. Ela mesma achou aquela voz estranha... - Mas você precisa decidir se vem ou não conosco, Nico. - Ela o observou, com uma expressão vazia - Se decidir vir, terá que nos ajudar.

Observou-os levantar-se. Primeiro Aidan, que logo o ignorou assim que viu a irmã desacordada ao seu lado. Depois disso, apenas se afastou, observando-os a se recobrarem e conseguirem compreender onde estavam.

- Evan! Eva! Acorde, por favor... - a garota acordou após uns instantes, meio confusa, sendo ajudada pelo irmão a se levantar, quando o par de de olhos finalmente teve tempo de assimilar sua presença ali. - Só tem dois de cada. Visto que você já está bem equipado, é justo que nos equipemos agora, certo? - ele perguntou, dando apenas um aceno afirmativo com a cabeça.

Logo que os dois se trocaram, esperando pacientemente colocarem os equipamentos, Aidan se voltou para ele novamente. Seus olhos astutos o encaravam de forma analítica, obviamente ainda remoendo como acabara ali, junto deles, ainda que não externasse este pensamento.

- Então... Se quiser vir, por mim tudo bem.

- Temos que começar tentando entender a profecia do Oráculo. Mas você precisa decidir se vem ou não conosco, Nico. Se decidir vir, terá que nos ajudar.

- Não é como se eu tivesse muitas escolhas...

Olhou ao redor daquela região árida, escura e augorenta. Troncos ressequidos estendiam-se como numa floresta um pouco ao sul. Ao norte e leste, havia um terreno que parecia um deserto, com terra seca e de uma coloração marrom-avermelhada. Ao oeste, poderia-se ver um rio. Para todos os lados que se virava, parecia haver sombras a perambular com vida própria se observasse bem.

- Farei o que puder, mas não pude ouvir toda a profecia. Quando decidi tentar descobrir quem seria meu pai ou mãe, a profecia já estava em andamento. Tinha um perfume estranho e entorpecente no ar e só consegui ouvir direito que precisariam correr contra o tempo. Algo com ter de descobrir onde ele está... no momento, posso deduzir um motivo para isso. Depois disso, desmaiei e acordei aqui, junto de vocês. De acordo com meus estudos estamos no Submundo, o único local que parece conseguir ser bem pior do que a descrição dos livros... se lembrarem de mais alguma parte...

- Não é como se eu tivesse muitas escolhas...

Nico respondeu, logo após o comentário de Evangeline, depois observou o lugar, fazendo com que os outros dois fizessem o mesmo. Ele logo voltou a falar.

- Farei o que puder, mas não pude ouvir toda a profecia. Quando decidi tentar descobrir quem seria meu pai ou mãe, a profecia já estava em andamento. Tinha um perfume estranho e entorpecente no ar e só consegui ouvir direito que precisariam correr contra o tempo. Algo com ter de descobrir onde ele está... no momento, posso deduzir um motivo para isso. Depois disso, desmaiei e acordei aqui, junto de vocês. De acordo com meus estudos estamos no Submundo, o único local que parece conseguir ser bem pior do que a descrição dos livros... se lembrarem de mais alguma parte...

Aidan pescou algo no que o rapaz disso, mas só olhou para Evangeline, que começou a repetir a profecia automaticamente.

"A reclamação de sangue será feita
Quando provar que o inferno não teme
Três dias antes que a morte os leve
Vocês saberão que mais perto dele está
Do que jamais sonharam ficar
Fiquem atentos, corram contra o tempo
Porque a única saída é descobrir onde ele está."

Assim que ela se calou, Aidan desviou a atenção para Nico.

- A qual dedução, exatamente, você chegou? - Perguntou, calmamente. Ele não tinha pressa. Se ia fazer algo, pensava muito bem nesse algo antes de dar um passo à frente. Mas, depois de pensar em tudo, ele só parava quando conseguia o que queria.

Ela encarava Nico, esperando por uma resposta.

- Não é como se eu tivesse muitas escolhas... Farei o que puder, mas não pude ouvir toda a profecia. Quando decidi tentar descobrir quem seria meu pai ou mãe, a profecia já estava em andamento. Tinha um perfume estranho e entorpecente no ar e só consegui ouvir direito que precisariam correr contra o tempo. Algo com ter de descobrir onde ele está... no momento, posso deduzir um motivo para isso. Depois disso, desmaiei e acordei aqui, junto de vocês...

Enquanto ele falava, ela voltou a observar cada detalhe ao redor. Parecia que tudo ali se movia, mas não necessariamente tinha vida. Aliás, tudo lembrava morte. Era um fluxo de energias passadas, tristes, dolorosas...

... De acordo com meus estudos estamos no Submundo, o único local que parece conseguir ser bem pior do que a descrição dos livros... se lembrarem de mais alguma parte...

Submundo, pensou ela. Foi quando sentiu os olhos de Aidan sobre si e digeriu o que Nico tinha dito. Evangeline não tinha 100% de certeza sobre o que tinha ouvido da profecia, mas abriu a boca e deixou a lembrança fluir.

"A reclamação de sangue será feita
Quando provar que o inferno não teme
Três dias antes que a morte os leve
Vocês saberão que mais perto dele está
Do que jamais sonharam ficar
Fiquem atentos, corram contra o tempo
Porque a única saída é descobrir onde ele está."

Ela terminou e ouviu Aidan fazer outra pergunta ao rapaz.

- A qual dedução, exatamente, você chegou?

Ela sabia que Aidan estava querendo avaliar todas as hipóteses imagináveis e até compreendia isso, mas tinha uma certeza irrefutável de que nada do que ele pensasse se encaixaria naquela situação. Três palavras a prenderam na profecia: Inferno e três dias. Agora, Nico disse que estavam no Submundo. Evan pensou que, com certeza, algo de muito novo para ele e para ela iria acontecer.

- A qual dedução, exatamente, você chegou?

Pigarreou, parecendo não saber exatamente como falar sobre isso. Claro que sabia, só era um pouco de charme.

- Bem, acontece que no Submundo... - olhou para eles com um ar de atenção - Não podemos comer nem beber absolutamente nada. Diz os livros que se o fizermos, ficaremos presos aqui para sempre, mesmo estando vivos. Por isso precisamos ter pressa. Agora quanto ao segundo, ou no caso, último verso... - calou-se por um momento, parecendo ponderar se realmente responderia.

O silêncio perdurou, Aidan o olhava incisivo, esperando que terminasse a conclusão.

- Bem, o Submundo só possui uma saída que será impossível de chegarmos... mas há uma alternativa que é a dita na profecia. O Senhor dos Mortos, apesar de quase nunca o ter feito, tem o poder de ressuscitar os mortos... ou no nosso caso, obviamente de nos levar a Superfície novamente. O resto da profecia parece apenas confirmar minha teoria, ainda que ela defina com bastante precisão 'três dias'. Vai ser difícil é descobrir como definiremos esse tempo passando... - olhou para cima e só havia pequenos focos de luz azulada e uma névoa que parecia constante. Aidan e Evangeline possuíam sua percepção de tempo a passar, mesmo ali embaixo? Cada um de seus filhos tinham uma habilidade diferente e talvez estes não tivessem adquirido o dom de perceber as horas mesmo em locais fechados.

No momento, já era fim de tarde daquele mesmo dia que tinham chegado ao acampamento.

[OFF] Sim, vocês podem ter o dom de perceber as horas, mesmo ali embaixo. '-' Concedo esse INCRÍVEL DOM xD [/OFF]

Aidan se manteve em silêncio e pensativo.

- Bem, acontece que no Submundo... Não podemos comer nem beber absolutamente nada. Diz os livros que se o fizermos, ficaremos presos aqui para sempre, mesmo estando vivos. Por isso precisamos ter pressa. Agora quanto ao segundo, ou no caso, último verso...

Nico se calou. Parecia escolher as palavras ou apenas chegar a uma conclusão às suas hipóteses.

- Bem, o Submundo só possui uma saída que será impossível de chegarmos... mas há uma alternativa que é a dita na profecia. O Senhor dos Mortos, apesar de quase nunca o ter feito, tem o poder de ressuscitar os mortos... ou no nosso caso, obviamente de nos levar a Superfície novamente. O resto da profecia parece apenas confirmar minha teoria, ainda que ela defina com bastante precisão 'três dias'. Vai ser difícil é descobrir como definiremos esse tempo passando...

Ao que parecia, o rapaz tinha plena certeza de que estavam no Submundo. E, levando em consideração a situação do local, não tinha como ter muitas dúvidas. Apesar de Aidan ainda ponderar a existência de outros lugares que poderiam ter uma aparência daquelas... Independente daquilo, se realmente estavam no Submundo, teriam que lidar com muitas coisas bizarras e inesperadas, como almas andando por ali ou por aqui, entre outros seres.

Aidan pensava nas palavras de Nico, enquanto Evan encarava o "céu". Apesar de toda a ligação que tinham, ele não tinha como ler a mente dela e ficou surpreso quando ela virou para ele e sorriu.

- Bem, acontece que no Submundo... Não podemos comer nem beber absolutamente nada. Diz os livros que se o fizermos, ficaremos presos aqui para sempre, mesmo estando vivos. Por isso precisamos ter pressa. Agora quanto ao segundo, ou no caso, último verso...

Evangeline ficou pensando nessas palavras, enquanto Nico pensava em como continuar. Bem, a questão da comida e da água não seria muito problema. O ser humano é capaz de ficar semanas sem comer e beber, e não seria a primeira vez que ela e Aidan passariam fome. Isso significava que o problema estava em outro nível. Um nível bem maior...

- Bem, o Submundo só possui uma saída que será impossível de chegarmos... mas há uma alternativa que é a dita na profecia. O Senhor dos Mortos, apesar de quase nunca o ter feito, tem o poder de ressuscitar os mortos... ou no nosso caso, obviamente de nos levar a Superfície novamente. O resto da profecia parece apenas confirmar minha teoria, ainda que ela defina com bastante precisão 'três dias'. Vai ser difícil é descobrir como definiremos esse tempo passando...

Ela pensou por um instante em como seria encontrar o Senhor dos Mortos. Não, definitivamente não sentia medo. Sentia até uma ansiedade. Seria bastante interessante, na opinião dela.

Enquanto pensava, Evan encarou o "céu" e teve uma sensação estranha. Era como se sentisse o tempo lá fora. Ficou estática por um momento, tentando entender o que estava acontecendo. Nos minutos seguintes, ela lembrou de tudo o que acontecera enquanto estivera no Acampamento. Impossível não era, então ela podia não estar errada... Evan olhou para o irmão e sorriu.

- Penso que o sol esteja se pondo... - Ela olhou para Nico - Nem tarde, nem noite... Estamos no meio termo. - Agora ela sentia uma firmeza incontestável quanto ao que sentia de lá de fora.

- Como pode ter tanta certeza? - ele fez um ar intrigado que parecia realmente genuíno.

Porém, antes deles conseguirem responder ao seu questionamento, observou um ponto a cair do 'céu', se aquilo poderia-se dizer que era. Seu filho tinha acabado de chegar...

Do meio daquela névoa acinzentada, Aurélio caía sem controle em direção ao chão pedregoso e estéril. A, talvez, um quilometro e meio de cair, um par de garras tinha agarrado-o. Uma Gárgula de Pedra tinha dado uma rasante e o carregava nas patas dianteiras para algum lugar, obviamente um lugar reservado para comer com mais sossego. Porém, outra vinha logo em seguida, parecendo raivosa e as duas entraram em uma luta pelo semi-Deus que logo foi solto, por sorte sem nenhum arranhão do meio das garras pela armadura de bronze que utilizava.

Caiu mais alguns metros, em cima de um cão infernal, que dormia tranquilamente entre seus companheiros de matilha. O cão ganiu e rangeu os dentes a queda do semi-Deus sobre seu corpo de pelo negro, acordando os outros cinco companheiros. Com reflexos até que rápidos, ele conseguiu sair correndo para qualquer direção, tentando escapar de ser morto às mordidas.

De onde os três estavam, só puderam ouvir os guinchos das Gárgulas a brigar, depois os ganidos e rosnados dos cães infernais. Na distancia, puderam ver o pequeno brilho transmitido pelo bronze celestial da espada de iniciante que Aurélio carregava na mão, além dele ser extremamente chamativo na paisagem cinzenta e morta. Meia dúzia de cães infernais o perseguiam, enfurecidos.

- Parece que não estamos sós. - sua mão já se encontrava no cabo de sua espada e com olhar atento.

6 Cães Infernais: 220/220
Aidan, Evangeline, Aurélio: 130/130

[OFF]Eu: 10mil/10mil HUSAHSAUAHSUASHUS[/OFF]

Cara aquilo tinha sido absolutamente... Bizarro ! é essa é a palavra bizarro. Num segundo eu havia acabado de vencer um gigante lestrigão e estava recuperando meu folego, no segundo seguinte o chão tinha se aberto sobre meus pés e eu tava caindo em redomoinhos de sombra, escuridão e pesadelos com um vento batendo tão forte no meu rosto que faria a turbina de um jumbo parecer brisa de verão.
Eu perdi a noção do tempo enquanto caia não via onde nem como eu tinha caído algumas pessoas diriam que toda sua vida passou diante os olhos mas pra ser sincero a unica coisa que me lembro de ter feito foi gritado feito um desesperado enquanto caia, e caia encima de alguma coisa digamos assim "desagradável" eu estava nos braços de uma coisa com uma cara horrível e um bafo de quem nunca havia visto pasta de dentes em uns três mil anos como se eu já não não estivesse muito desorientado do nada outro monstro como aqueles apareceu e começou a tentar me pegar, acho que eu devia estar honrado por elas estarem me disputando como prato principal mas no momento não consegui me sentir muito orgulhoso. A criatura de cara feia numero 2 avançou pra cima da outra e ela me deixou cair (alias muito obrigado senhora cara feia numero 1) e eu voltei a minha queda livre pensando no quanto seria gostoso virar uma mancha de gordura lá embaixo (se isso tivesse fim obvio) quando cai milagrosamente em uma coisa macia.. bem era macia como uma esponja de aço mas pelo menos salvou minha vida de ser espatifada em um chão qualquer. Foi quando ouvi um rosnado, a minha sorte era tanta que eu havia caído nas costas de um cão infernal e havia outros 5 rosnando pra mim, num ato qualquer de proteção puxei minha espada do acampamento mas não havia como eu lutar contra seis daquelas coisas, olhei rapidamente ao redor.. escuridão, rios estranhos, gritos agoniados.. só poderíamos estar no submundo (eu sei pode me chamar de gênio) quando reparei em 3 pessoas parados não tão distantes, peguei e pulei rapidamente das costas do cão e comecei a correr na direção deles berrando como louco mas pelo menos vivo.. por enquanto.

Aidan ouviu Nico perguntar exatamente o que ele havia se perguntado.

- Como pode ter tanta certeza?

Aidan encarou a irmã. Desde quando Evan adivinhava a hora? Mas ele nem teve muito tempo para pensar, pois ouviu sons estranhos e em poucos minutos um ser vinha correndo e berrando loucamente, sendo perseguido por 6 enormes cachorros. Aidan encarou os animais e, por alguma razão que ele não sabia explicar, logo soube que eram Cães Infernais.

- Parece que não estamos sós.

- Bastante perspicaz, Nico. - Aidan respondeu, sarcástico.

O garoto-aspirante-a-comida chegou perto deles, ofegante, desesperado e completamente desnorteado, mas ninguém deu muita atenção para ele. Os presentes apenas sacaram suas armas e se colocaram a lutar.

Os cães não se demoraram a perceber que tinha mais comida por ali e logo fizeram um círculo ao redor deles. Aidan cogitava uma estratégia, mas sabia que talvez nem todos ali pensassem como ele. Ele observou Aurélio por uma fração de segundo e teve uma ligeira sensação de familiaridade com ele. Não sentiu como se ele fosse um inimigo, como geralmente acontecia. Até que, talvez, pudessem contar com ele.

Infelizmente os cães estavam muito atiçados para esperarem que eles fizessem algum plano ou qualquer coisa parecida. Atacaram, ficando um atrás de Nico, dois atrás de Aurélio e os outros 3 atrás dele e da irmã.

Aidan encarava dois cães infernais que babavam, rosnavam e baforavam em cima dele. Apesar do cheiro horrível, ele sustentava o olhar deles, como se estivessem se rodeando em um ringue. No segundo seguinte, Aidan estava no meio deles, se jogando de um lado para outro, tentando fugir das bocas e das garras, fazer com que os dois se batessem, enquanto tentava acertar a foice neles. Apesar do esforço, mal chegava perto das patas deles, sendo jogado para longe vez ou outra.

Nico olhou para ela.

- Como pode ter tanta certeza?

Evangeline abriu a boca para responder, mas foi cortada pelo berro de outra pessoa. Todos se voltaram para a direção do grito e viram um garoto que vinha correndo, seguido de animais estranhos.

- Parece que não estamos sós.

- Bastante perspicaz, Nico.

Ela meio que sorriu com o comentário do irmão, mas continuava observando o garoto perseguido. Tanto ela quanto Aidan sentiram uma certa proximidade com ele... Um rosnar desviou a atenção dela e ela encarou os cães infernais que, agora, rodeavam os quatro.

No milésimo de segundo seguinte, os cães estavam espalhados e haviam dividido o grupo. Evan correu, sendo atacada por um dos cães. Ela suspeitou que um ataque em conjunto seria muito mais eficiente e por isso os cães os separaram, afinal eles eram criaturas inteligentes. Ela até gostou deles e era uma pena que estivessem tentando matá-los.

O cão conseguiu alcançá-la e a derrubou brutalmente no chão. Ela sentiu várias partes do corpo doerem terrivelmente e ficarem entorpecidas, mas levantou o mais rápido que pôde. Estava mancando. Parecia ter torcido o tornozelo, só que não teve tempo para avaliar sua situação. O cão já estava atrás dela, rosnando como se risse.

- Muito ruim, Evan... - Murmurou para si.

Ela encarou o cão e sorriu. Teria que ser tudo ou nada, pois não conseguia mais correr. Evan sacou a foice e esperou pelo ataque do cão, que não demorou muito. Ela conseguiu acertar o focinho do animal, mas em troca foi arremessada para longe e lá estava ela no chão de novo. Voltou a se levantar e viu que a criatura já estava perto dela. Evan tentou acertar a pata dele, mas ele desviou e já ia jogá-la para longe de novo, se Aidan não tivesse passado correndo de outros 2 cães infernais.

Os 3 cães se chocaram, enquanto Aidan amparava a irmã. Os 5 se encararam e Aidan tentava maquinar uma forma de acabar com os 3, mas Evan segurou o braço dele.

- Estou bem. - Falou com firmeza - Posso lidar com um deles.

Ela tinha várias partes do corpo dormentes e, talvez por isso, não sentia muitas dores. Poderia fazer aquilo sem prejudicar o irmão. Aidan entendeu o recado e voltou a correr dos cães. Evangeline encarou o que restara e pensou: não vou morrer aqui.

[OFF]Vamos lá, vamos lá. Esqueci de fazer este pequeno comentário -q ok, sou retardado. Já que já foi, deixarei por isso mesmo, mas vamos evitar isso mais pra frente agora que será explicado. Em momentos de batalha (como esse), os personagens fazem os seus movimentos, mas não exatamente podem dizer que eles foram tidos com êxito ou falha, isso quem define é o narrador (no caso sou eu que também estou jogar ;D). Então, a cena seria mais ou menos a seguinte: Aidan tentaria se esquivar entre os cachorros e dar algumas investidas. Num dado momento, ele também vai tentar ver que Evan está em 'perigo' e tentar novamente atirar os cachorros contra o que atacava Evan. Mas como eu esqueci que eram novatos nesse tipo de RPG, né... ai... lol mas não vou ignorar, vou fingir que aconteceu, mas ai nas próximas a gente começa desse jeito para os dados darem uma melhor adrenalina u.u[/OFF]

- Bastante perspicaz, Nico. - falou Aidan com sarcasmo que o fez sorrir. Um quase riso.

Porém, não era tempo de ficar em discussão. O garoto corria em disparada com mais meia dúzia dos cães infernais que reinavam nos Campos Asfódelos. Foi quando veio aquele cheiro.

O perfume de flores ressendeu no ar a sua volta, fazendo-o fechar os olhos por alguns momentos. Havia também o cheiro de carne mal-passada e algumas frutas secas, mas não eram importantes e poderiam ser ignorados. Porém aquele cheiro...

"Perséfone...", imediatamente parecia poder sentir em seu rosto os fios sedosos de sua pequena amada, como se estivesse a abraçá-lo, o perfume de flores ressendendo de seus cabelos intensamente.

Hades, por favor, aceite esta oferenda em nome do Aurélio, veio uma voz masculina, despertando-o de seu pequeno devaneio. Uma voz conhecida, jovem, ouvida fazia poucas horas. Matthew, filho de Poseidon, ainda não-reclamado.

Abriu os olhos e os cães já rodeavam seus filhos, os dentes a mostra em sinal claro de ameaça. Aurélio encontrava-se caído um pouco mais a frente dele, meio caído com dois cães prestes a atacar, enquanto um deles vinha em sua direção, como se fosse presa fácil por permanecer parado. Olhou ligeiramente feio para a criatura que imediatamente brecou com as patas.

Poderiam ter notado a estranha reação da criatura se não estivessem ocupados com seus próprios monstros para matar. O cão infernal que tentou atacá-lo foi em direção a Evangeline, uivando. Por um momento, os outros pararam seus respectivos ataques, como se estivessem prestando atenção ao que o outro informava. Como um estranho tipo de aviso.

Aurélio e Aidan: 130/130
Evangeline: 125/130
Cães Infernais em Aidan: 220/220 [2]
Cães Infernais em Aurélio: 220/220 [2]
Cães Infernais em Evangeline: 220/220 [2]

[OFF]Pensando nisso, também acho uma boa falar isso: Qualquer habilidade [mesmo sendo de sua arma] precisa ser falada no fim do post [além de descrita no meio dele]. Normalmente eu não ligo, mas facilita um horror pra mim ficar nos calculos aqui xD A Foice, quando tocar no bicho, irá produzir um brilho na lâmina que é o indicativo que ta transformando uma parte do dano em armazenagem de vida/energia. Pra liberar [sempre irá liberar tudo, não parcialmente] é só tocar na lâmina e vou atualizar a ficha com a vida que tava armazenada. Qualquer pessoa que tocar, receberá a vida armazenada '-' Acho que é só ûû[/OFF]

Graças aos deuses aqueles semi-deuses não haviam me considerado um inimigo e sim virado para enfrentar os cães infernais que estavam querendo me chamar pra almoçar da pior maneira possível, por algum motivo quando passei por eles senti um estranho ar de familiaridade com aqueles dois como se fossem amigos que eu tivera quando era muito pequeno e não lembrava mais, olhei para o outro semi-deus e também senti um ar de familiaridade com ele só que de uma maneira diferente uma maneira mais forte. Seguro mais firmemente minha espada, puxo meu escudo das costas me levanto e me viro; Já era hora de enfrentar aqueles monstros (mesmo eu tendo certeza que viraria o maior biscoito de cachorro do mundo em aproximadamente uns 5 minutos).
O garoto e a garota já estavam combatendo seus próprios cães então me senti no mínimo na responsabilidade de tentar lutar, me preparei para aparar o ataque de um dos cachorros que já vinha avançando correndo pra me despedaçar, enquanto o outro cão virou para o outro semi-deus que havia sobrado, mas por algum estranho motivo ele estacou se virou e voltou avançando pra cima de mim; Acho que ele não tinha MESMO ido com a minha cara.
Eram dois cães infernais dos campos de punição contra um semi-deus que teve um treino com uma espada e um escudo, assim absolutamente justo. O primeiro dos cães veio correndo por um lado pra cima de mim enquanto o outro rosnava e me cercava (acho que aqueles caras não eram muito bons em ataque coordenados); tento pular pro lado pra desviar do primeiro monstro, enquanto corro e tento avançar pra cima do segundo com uma estocada da minha espada no lado do cachorro. Eu já havia perdido a noção do que estava acontecendo no resto da batalha (creio que ninguém consegue se concentrar direito no resto do mundo quando tem duas montanhas de pelo tentando te transformar em carne moída) e rolo para o lado para dar uma clareada na minha visão (e oportunamente tentar fugir do ataque do primeiro cão que havia voltado preparando um segundo ataque) Olho bem pra ele e digo
-Ei totó já ouviu falar de vacina contra a raiva?
Acho que ele nunca tinha ouvido falar. O cão voltou pra cima de mim correndo a uma velocidade impressionante, tento pular para o lado e sinto uma garra dele (que, aliás, era do tamanho de uma espada samurai fala sério) fazendo um corte no meu ombro, não era muito profundo, mas ainda assim ia doer um bocado, mas o cão também havia acabado de cair no chão e se recuperado de seu ultimo ataque corro e tento fazer um corte com toda minha força na horizontal bem no traseiro do bicho (eu realmente acho que isso não melhorou muito o humor dele) e logo após rolo um pouco atrás segurando meu ombro que embora não tão machucado estava ardendo horrivelmente.

Aidan tentava atacar o máximo que conseguia aqueles monstros, mas o máximo que parecia conseguir era aparar o pêlo deles. Um dos cães o arremessara para longe e foi aí que ele viu Evan tendo problemas. Ele não pensou duas vezes e saiu correndo, em direção ao cão que a atacava. Os outros dois o seguia e só por isso ele conseguiu fazer com que eles se chocassem, já que o que estava atrás de Evan não os viu.

Aidan ajudou a irmã a se levantar e encarou os três cães que pareciam extremamente normais comparados a eles: arrebentados. Ele tentava pensar rápido, mas Evangeline segurou seu braço.

- Estou bem. Posso lidar com um deles.

Ele a encarou por um segundo, mas não teve muito tempo para pensar, apenas assentiu e saiu correndo, jurando a si mesmo que morreria com ela, caso algo desse errado.

Um cão infernal o acertou nas pernas e Aidan tropeçou, caindo de peito do chão. Ele sentiu o ar fugir de seus pulmões e começou a lutar para respirar, enquanto se colocava em pé. Os dois monstros já o cercavam novamente.

- Já estou cansando de vocês... - Falou, ofegante.

Um dos cães atacou e Aidan se protegeu com o escudo. No contra-ataque, conseguiu acertar a pata da criatura. Ele percebeu que sua foice brilhara, mas fora muito rápido. Não tinha como ter certeza se realmente tinha sido a foice e agora não tinha como parar para avaliar. O outro cão investiu contra ele e ele rolou pelo chão, em uma tentativa de escapar.

Eu não vou morrer aqui!, Evangeline pensava enquanto tentava atacar o cão. Ele a rodeava e investia com focinho, dentes, patas e garras. Ela, em contrapartida, investia com a foice que ganhara e se protegia com o escudo do Acampamento. Seria aceitavelmente injusto, se um outro cão infernal não surgisse do nada atrás dela e a acertasse nas costelas, mandando-a para longe.

Ela voou para cima do outro meio-sangue. Os dois se chocaram dolorosamente, mas Evan levantou o mais rápido que conseguiu.

- Desculpe. - Falou, ofegante.

Os dois encararam os quatro cães infernais. Era a segunda vez que ela via mais de dois, mas nem se ligou nisso. Evangeline apenas segurou a força com mais firmeza e correu em direção a eles. Se conseguisse, de alguma forma, entrar embaixo de um deles, talvez pudesse cortá-lo em toda a extensão da barriga. Mas isso se não morresse antes.

O tempo de paralisia dos cães foi pouco, antes de retornarem ao ataque parecendo ainda mais ferozes. 'Nico' apenas cruzou os braços para observar a bagunça, extremamente calmo.

Aurélio, assim que viu estar entre os outros meio-sangues, logo se virou para enfrentar um dos cães que ainda o perseguia, mas logo percebendo que seu problema tinha duplicado. Pulou para o lado com tamanha destreza - no momento certo e do modo certo - que seu primeiro agressor acabou se atordoando por não ver mais sua presa no lugar em que devia.

Enquanto este o procurava, aproveitou para tentar pegar o que estava logo atrás de surpresa, mas não foi tão bem sucedido no ataque. O monstro se esquivou da estocada, tendo só conseguido cortar os espessos pelos negros e a criatura tentou abocanhar seus ombros que por muito pouco não sentiu o quanto os dentes dele poderiam ser navalhas, quando conseguiu se esquivar por trizes. Porém, pode sentir bem o hálito fervente e o cheiro de enxofre, ou comida estragada mesmo, não conseguiria deduzir no calor da luta.

Os primeiro cão conseguiu novamente encontrar sua presa, enquanto o outro já estava preparado para outro ataque, os olhos vermelhos como sangue falando mudamente que não iria errar o próximo.

Correu velozmente em sua direção e, novamente, Aurélio tentou dar outro salto magnífico. O problema é que, talvez, ele tivesse ido confiante demais e acabou pisando no cadarço do tênis que utilizava e dando passos desajeitados para o lado, sem cair. O movimento, apesar de ter saído um total fracasso, foi o suficiente para salvar a vida do meio sangue que só teve um corte profundo no ombro do escudo, mas ao menos, ainda não amputando precocemente seu braço inteiro. Provavelmente a armadura tinha feito o favor de ter sido suficientemente dura para não conseguir penetrar mais do que aquilo.

Mesmo com o corte dolorido, ele avançou contra o cão com a espada, antes desse conseguir se virar para atacar novamente. O golpe saiu meio desajeitado, mas foi bem sucedido, fazendo um corte relativamente grave na parte traseira do monstro. O outro cão tentou atacá-lo pelas costas, neste momento, porém num movimento bastante perfeito, rolou para o lado e se ergueu com destreza, como se nem mesmo percebesse a dor em seu ombro.

Aurélio: 115/130
Cão Infernal 1: 180/220 [manco de uma perna traseira]
Cão Infernal 2: 220/220

Enquanto isso, Evangeline tinha problemas com seu único cão. Sua defesa e ataque eram terríveis na opinião do pai, que apenas analisou o estado grave em que ela começava a se encontrar. Seu corpo frágil era um alvo fácil e seu adversário parecia mais entretido em brincar com ela do que realmente devorá-la de uma vez por todas, provavelmente devido a primeira e desajeitada tentativa de acertá-lo. A espada enganchou no escudo de algum modo totalmente disparatado pelas bordas e a levou ao chão. Com reflexos lentos, não conseguiu se defender da patada que a tinha jogado um metro a frente. A fronte da garota suava, enquanto se erguia desajeitada do chão, determinada a não querer se render.

Porém, se a determinação desse mais habilidade com escudo e foices, seria algo feliz. Com um pouquinho mais de destreza, ela tentou estocar o cão, mas muito lentamente, dando tempo mais que de sobra para ele desviar e dar outra patada que, com um reflexo um pouco melhor, quase tinha conseguido colocar o escudo completamente de frente. Mas não conseguiu, reflexo ainda muito lento, e o escudo bateu dolorosamente contra o ombro quando foi arremessada mais um metro, esfolando-se pelo chão árido, só não sendo pior devido a sua armadura. O cão arreganhava os dentes com um arzinho perverso e divertido.

Talvez aquilo tivesse feito o sangue dela ferver. Sendo humilhada por um monstro que, imaginava, não devia possuir muito cérebro não devia ser algo a se orgulhar. Novamente levantou-se, com a espada erguida e desferiu mais um golpe falho, mas estava preparada pela investida e com um giro impressionante do escudo, bateu com ele com toda a força que tinha contra a pata que vinha e prendendo-a com as bordas do escudo contra o chão, enquanto a foice arrancava sem piedade uma das patas.

Num ganido sinistro, o cão recuou, manco. Rosnou enfurecido e foi com tudo, de cabeça contra a garota que conseguiu colocar o escudo a frente e posicioná-lo ligeiramente satisfatório para não ter outra batida dolorosa de seu próprio equipamento. Porém, teve a péssima ideia de tentar golpeá-lo neste momento e tudo que conseguiu foi ter perdido a arma que saiu voando em alguma direção que naquele momento não daria para ver onde tinha parado. Desarmada, só tendo um escudo.

A única ideia que teve foi tentar fazer um ataque com o próprio escudo, como tinha feito pouco antes e, assim que a fera tentou pegar novo impulso para arrastá-la, novamente atirou a borda do escudo contra a outra pata ainda intacta e o monstro saiu ganindo e uivando de dor, com a pata presa. Sangue pareceu sair do lugar onde enterrou o escudo.

Porém, seu triunfo durou pouco. Sentiu algo lhe bater dolorosamente contra as costelas e ser arremessada por alguns metros no ar e bateu em algo relativamente macio. Quando levantou-se, percebeu ser o menino que tinha saído gritando loucamente e trouxera toda aquela encrenca. Em poucos segundos, os dois eram rodeados pelos quatro cães. Sabia que não era momento de papo, apesar de ter pedido desculpas pelo esbarrão não proposital.

Rapidamente tomou a decisão de ir ao encontro de um dos cães que os rodeavam, desembainhando a espada.

'Nico' previu com bastante antecedência de que aquilo iria estragar muito rápido sua diversão. Em instantes, um arco de aparência bastante comum apareceu em sua mão e uma flecha em sua mão, quando puxou a corda. A flecha voou, parecendo ir numa direção totalmente aloprada, porém acertou exatamente onde queria. Evangeline havia tentado derrapar, com a espada pronta para fazer um rasgo na barriga do cão infernal que decidira atacar, mas não calculou bem que o chão era extremamente áspero e sua derrapagem foi aos trancos e tropeções, tornando sua guarda muito aberta. O cão ainda inteiro, que a tinha feito voar alguns metros, tinha já pulado em sua direção quando a flecha o acertou em cheio na cabeça e ele se transformou em névoa, subindo para o 'céu', como se pertencesse ao lugar.

Viu que Evangeline tinha erguido os olhos para ele. 'Nico' apenas sorriu, antes de simples sair correndo para algum lugar adianta, simplesmente parecendo deixá-los sozinhos.

Evangeline: 90/130
Cão Infernal 5: 160/220 [manco, sem pata dianteira e ferimento na outra]
Cão Infernal 6: 0/220 [morto]
Armazenagem da Foice: 20 pontos de Vida [apesar de ainda perdida]

No mesmo instante em que Aurélio e Evangeline se digladiavam com seus cães, alguns metros para o lado, Aidan tinha seus próprios problemas para resolver. Estava cansando de esquivar e isso foi notável quando a pata de um de seus perseguidores conseguiu arranhar seu pé e fazê-lo tropeçar. Uma batidinha bem feia que tinha feito-o até mesmo perder o fôlego quando foi de encontro ao chão.

Não daria para evitá-los, teria de enfrentá-los, sem seção de tosa gratuita. Agora era seção de esfolamento de couro. Quando o primeiro investiu, defendeu-se com sucesso e até facilidade, sentindo as garras fazendo veios em seu escudo. Aproveitou e golpeou com rapidez contra a pata que lhe arranhava o escudo e conseguiu decepá-la. Ganidos e uivos de frustração foram ouvidos e, com uma percepção invejável e uma flexibilidade impressionante, rolou para o lado quando o outro cão infernal foi em ajuda ao companheiro que mancava para trás, a pata jorrando sangue. Um sangue, estranho, era verdade... mas parecia bastante.

- Acho melhor ir ajudar sua irmã. - falou a voz de 'Nico', enquanto passava correndo em alguma direção parecendo meio aloprada e como se nem mesmo parecesse ver que passava pelos cães com uma facilidade gigantesca, estes nem parecendo perceber sua presença.

Mas o aviso já estava dado. Aidan estava mais preocupado, verificando a irmã meio caída, agora com uma Espada de Bronze na mão igual ao meio-sangue que tinha lhes trazido toda aquela encrenca e os três cães que cercavam os dois.

Momento de distração, os dois cães que ele estivera se ocupando não estavam afim de deixá-lo se concentrar e o mais inteiro, apenas com pelos tosados, avançou, enquanto o outro procurava uma brecha para atacar, mesmo manco.

Aidan: 125/130
Cão Infernal 3: 170/220 [manco, sem pata dianteira]
Cão Infernal 4: 220/220
Armazenagem da Foice: 20 Pontos de Vida

---

Aurélio:
Esquiva 1 [pulo]: 6 [Sucesso Perfeito]
1º Ataque ao Cão Infernal 2: 2 + 1 [Quase Sucesso]
Esquiva 2 [rolagem]: 4 [Sucesso Penoso]
Esquiva 3 [pulo]: 1 [Falha Crítica]
Dano do Cão Infernal: 5 [Sucesso]
1º Ataque ao Cão Infernal 1: 2 + 1 [Quase Sucesso]
2º Ataque ao Cão Infernal 1: 4 + 1 [Sucesso]
Esquiva 4 [rolagem]: 6 [Sucesso Perfeito]

Aidan:
Dano do Cão Infernal: 6 [Sucesso Perfeito]
Defesa: 5 [Sucesso]
Contra-ataque [Pata]: 5 [Sucesso]
Esquiva: 6 [Sucesso Perfeito]

Evangeline:
[joguei um dado comum de 6 lados para saber quantos ataques eu iria narrar do começo de sua ação '-']
Ataque 1: 1 [Falha Crítica]
Defesa 1: 2 [Falha]
Ataque 2: 2 [Falha]
Defesa 2: 3 [Quase Sucesso]
Ataque 3: 2 [Falha]
Defesa 3: 6 [Sucesso Perfeito]
Ataque 4: 6 [Sucesso Perfeito]
Defesa 4: 4 [Sucesso Penoso]
Ataque 5: 1 [Falha Crítica]
Defesa 5: 6 [Sucesso Perfeito]
Dano do Cão Infernal 6: 5 [Sucesso]
Esquiva [derrapagem]: 1 [Falha Crítica]
Ataque ao Cão Infernal 5 [barriga]: 4 [Sucesso Penoso]

[OFF]Só comentando que Aurélio ganhou +1 nos ataques dele, pois possui 1/5 de Perícia em Escudo e Espada e isso é um tipo de modificador para batalhas. õ/

E estive considerando que vocês, mesmo não reclamados, estão num território que teoricamente é habitat natural e também que estou ao lado (ou próximo, pelo menos). Os poderes passivos (PASSIVOS) podem ser usados em momentos de batalha com adrenalina (como nestes próximos posts, imagino). Não é muito, considerando as circunstâncias, mas talvez ajude, como verificar as horas em um lugar sem sol ûû

Depois, só editei tanto porque ta super altas horas e cada vez que eu vou ler isso, eu vejo que esqueci um detalhe. Mas ok, ok...[/OFF]

O membro 'Hades' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'Ataque' : 2, 2, 4, 5, 1, 2, 2, 6, 1, 4

--------------------------------

#2 'Defesa' : 5, 2, 3, 6, 4, 6

--------------------------------

#3 'Esquiva' : 6, 4, 1, 6, 6, 1

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#4 'Função Aleatória' : 5, 6, 5

Aquilo tava ficando cada vez melhor.
Os dois cães que estava me perseguindo tinham vindo pra cima de mim, mas talvez por pura sorte eu houvesse conseguido me esquivar e machucar um deles, realmente quando eu já estava me sentindo o máximo por não ter morrido e recebido só um corte não tão fundo no ombro quando a garota semi-deusa veio voando sabe lá de onde e bateu em mim me jogando ao chão, olhei aborrecido pra ela mas minha raiva praticamente se evaporou ao ver que ela realmente não estava em bom estado e pior ainda um cão do inferno estava vindo direto pra mata-la, sem nem pensar no que estava fazendo comecei a me virar ignorando completamente os cães infernais que se recuperavam rapidamente do nosso ultimo embate pra tentar protege-la de alguma forma mas antes mesmo que eu termina-se de me virar uma flecha de sombras vindo do nada acertou o cão bem no coração, ele se dissolveu em pó e sombras voltando direto para o tártaro.
Olhei para trás achando que vinham mais inimigos por ai e eu estava realmente perdido, mas era apenas o semi-deus que até então só estava parado sem cães infernais a rodeá-lo baixando um arco todo preto adornado com tarraxas prateadas; ele havia acabado de matar aquele cão infernal e agia como se isso fosse absolutamente comum, mas eu não tinha tempo pra pensar naquilo nesse momento; eu tinha meus próprios problemas.
A garota estava caída a uns quatro passos de mim e agora eu tinha ainda dois cães infernais rosnando pensando em como seria agradável ter dois semi-deuses de café da tarde, me aproximo rapidamente fechando o angulo para impedir que eles avançassem pra cima ela, meu plano era simples: Eu precisava que eles se concentrassem totalmente em mim para dar um tempo pra ela se recuperar, peguei uma peguei uma pedra do chão joguei bem na cabeça do que estava rosnando pra ela e comecei a gritar

-Hey seu pulguento inútil olha eu aqui vem me pegar seu monte de carne estupido.

A boa noticia era que ele tinha se desviado dela e estava rosnando pra mim, à má noticia era que ele tinha se desviado dela e estava rosnando pra mim o que queria dizer que eu estava a alguns segundos de morrer. O cão voou pra cima de mim, mas não havia conseguido muito impulso graças a sua pata que estava machucada. Ele tenta me atacar com as garras e tento desviar com meu escudo jogando todo meu peso pra desviar o ataque, rolo para o lado e aproveito o momento de distração do outro cão que havia voltado a rosnar para a garota e tento atacar ferozmente o cão com toda minha raiva... Estranhamente a espada parecia mais fácil de manipular, não sabia porque mas sério amei aquilo. Depois de tentar atacar o cão me volto para o outro e falo com uma risada

-Vem que tem totó

Acho que aquilo não ajudou muito a acalmar o monstro. Uma parede de pelos negros voou pra cima de mim, mas usando a habilidade na espada que até agora não entedia muito bem como havia adquirido me abaixo e tento rasgar o peito do monstro de fora a fora para mata-lo de uma vez e tento pular para o lado para evitar ser atingido por aquele poço de banha.
Volto para perto da semi-deusa ferida olho preocupado para ela e ergo a espada para o outro monstro esperando por seu ataque com muita vontade de me vingar do monstro que havia machucado aquela garota, não sabia o porque mas eu sentia que devia protege-la como a uma irmã

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Perícia em Espadas, Foices, Gadanhos e Adagas Escuras: nasce com aptidão a utilizar tais armas, principalmente quando possuem algo em sua composição, material ou encanto, de magia obscura.
Gasto de Poder: 0 | Duração: Sempre | Tempo de Recarga: Nenhum

Aidan estava concentrado em avaliar a situação em que estava, quando ouviu as palavras de um Nico que corria ninguém sabia para onde.

- Acho melhor ir ajudar sua irmã.

Automaticamente, ele se virou para ela, que estava caída, ferida e com o outro garoto a frente dela, em posição de proteção. Ao ver essa cena, teve uma ideia, mas sentiu o bafo de um dos cães rápido o suficiente para conseguir se esquivar, meio desajeitadamente. O cão não o acertou por pouco, mas foi a deixa que ele teve para correr o mais rápido que pôde até os outros dois.

Aidan sabia que sua irmã não era fraca e nunca fora. Mas a especialidade dela estava no emocional, não na força física. Porém, tinha algo de errado. Evangeline nunca fora de se entregar.

Ao se aproximar, além de levar os outros cães para perto deles, reuniu todo mundo: os meio-sangues e os cães. Mas sua preocupação com Evan era forte e isso o deixava mais alerta.

- Pessoal, acho que teremos uma chance melhor se nos organizarmos juntos. - Falou, ofegante, quase gritando.

Aidan queria terminar sua linha de raciocínio, mas logo o cão que estava bem investiu furiosamente, como se a brincadeira estivesse cansando. Aidan virou a foice de frente para ele e o encarou nos olhos. Afinal, ele mesmo estava querendo acabar com aquilo. Nunca temera a morte, porque temeria agora? O inferno sempre parecera um lugar aconchegante.

- Você está me cansando! - Gritou, indo de encontro à ele.

A intenção era esquivar um pouco para a direita, acertando a lateral imensa do cão, rasgando-o de forma letal.

Evangeline se sentia horrível. Estava com o corpo dormente, dores em alguns pontos e só o que conseguia fazer era ver o outro meio-sangue tentando chamar a atenção dos cães para si. Isso depois de ter falhado em sua última tentativa e ter visto Nico matando um dos cães.

- Hey seu pulguento inútil olha eu aqui vem me pegar seu monte de carne estupido.

Ela o observou, sentindo uma certa gratidão pelo que estava fazendo e uma outra ligação. A mesma sensação que tivera com Nico. Nico... Ele parecia não ter problemas com os cães...

Aidan se aproximou sem que ela tivesse notado. Ele estava ferido, mas parecia bem. O outro meio-sangue ainda estava pior, apesar de estar lutando como se nada tivesse acontecido.

- Pessoal, acho que teremos uma chance melhor se nos organizarmos juntos.

Evan o observou falar, depois sair correndo e o outro meio-sangue continuar lutando com todas as suas forças. O que está acontecendo comigo?, se perguntou, lembrando de tudo o que acontecera até ali. Não era de agora que ela estava estranha, era desde quando chegou ao Acampamento. Algo estava errado desde lá e ela não tinha percebido, muito menos sabia a razão.

Foi aí que ela lembrou de dois versos da profecia: "A reclamação de sangue será feita, quando provar que o inferno não teme". Será que era isso?

Evangeline começou a se levantar lentamente, observando seu irmão e o outro meio-sangue. Eles, talvez, não tivessem pensado nisso, mas estafam enfrentando as criaturas com toda coragem e ousadia. Talvez aquilo fosse só o primeiro teste da profecia. Talvez... Talvez ela os estivesse impedindo de seguir em frente!

- Não mesmo! - Falou para si, séria.

Ela reposicionou o escudo em seu braço, não dando atenção às dores. Eu nunca senti medo do inferno e por muito tempo desejei estar logo nele..., pensava enquanto encara um dos cães sem uma pata dianteira, E, agora, aqui estou.

Evangeline abriu um sorriso quase diabólico para o cão à sua frente e começou a correr, firmemente, completamente focada no que queria fazer. Ao se aproximar o tanto que queria, o cão a atacou e ela tentou esquivar e enfiar o escudo no pescoço dele, com toda a força que reuniu naquele momento de raiva.

A pedra arremessada por Aurélio atingiu o corpo de modo inofensivo ao cão, mas por pouco não tinha errado. Talvez ele tivesse ignorado se o meio-sangue não decidisse lhe provocar também e enraivecê-lo. Mesmo com uma pata faltando e uma já ferida pelo escudo de Evangeline, correu para perto meio manco e se ergueu nas patas traseiras. O escudo do meio-sangue se posicionou para o ataque, porém o peso foi penoso em conseguir desviar.

Por sorte, mesmo com tanto esforço, conseguiu fazê-lo trombar com o mais inteiro que já vinha correndo para tentar abocanhar carne fácil e fazendo ambos se atordoarem e rosnarem. Com fúria, antes que eles pudessem se recompor, Aurélio enfiou a espada no meio das costas do cão ferido e este virou a mesma névoa do anterior. Só restavam agora outro manco da perna traseira e o inteiro que estava já preparado para atacá-lo com tudo.

Ainda com os olhos brilhando em um triunfo sanguinário, avançou, abaixando-se com uma destreza perfeita sob o corpo do cão passando sem ser esmagado pelo enorme corpanzil, mas sua mão parecia mais suada do que tinha planejado e quase tinha perdido a arma, igual Evangeline com sua foice. Por sorte, não tinha perdido a arma, mas ainda tinha perdido a oportunidade perfeita de ter-lhe dilacerado.

Não era hora de se lamuriar. Por trás, o cão que tinha a pata traseira com um corte já fazia um ataque, sem esperar que ele se recuperasse.

Aurélio: 115/130
Cão Infernal 1: 180/220 [manco de uma perna traseira]
Cão Infernal 5: 0/220 [morto]

Aidan logo atendeu ao chamado. Como se estivesse em um lugar extremamente conhecido, seus pés pareciam leves enquanto se esquivava de seus cães até onde estavam para socorrer a irmã ferida. Ao observá-la cheia de arranhões, hematomas e ralados, enfureceu-se ainda mais. Com a foice na mão foi direto para o mais próximo cão e atacou-o com ferocidade.

Talvez isso o tenha feito calcular um pouco errado sua esquiva e pode sentir as garras atritando contra sua armadura, produzindo vincos. Isso também não deixou uma visão muito clara para a mira, mas ainda sentiu quando sua foice penetrou a carne do cão, dilacerando conforme ele 'aterrissava' na terra.

Logo depois caiu na terra, devido ao 'empurrão' das garras do cão. Sua primeira reação foi observar o estrago que tinha causado a criatura. Um filete de sangue empapava a lateral do corpo, sinalizando o corpo que aparentemente não fora tão fundo quanto o esperado.

Um rosnado chamou-lhe a atenção, sem contar o estranho pingar de algo líquido e mau-cheiroso de seu lado. O cão que arrancara a pata tinha se colocado nas patas traseiras e o observou com os olhos vermelhos, flamejantes e abriu a boca, investindo com todo seu peso contra o meio-sangue.

Aidan: 125/130
Cão Infernal 3: 165/220 [manco, sem pata dianteira]
Cão Infernal 4: 170/220
Armazenagem da Foice: 30 Pontos de Vida

Enquanto ambos lutavam com fúria, Evangeline observou-os a protegê-la sem medo e sem receio. Queria fazer o mesmo, queria ser útil e participar da luta de modo efetivo. Claro que ali, não era preciso pedir por um adversário.

Assim que o cão infernal, que Aurélio não tinha conseguido apunhalar pela barriga, aterrizou, este viraria para o meio-sangue novamente. Porém, Evangeline não deixou, correndo com toda a fúria que possuía para o ataque e chamando a atenção dele. Talvez fosse azar, ou falta de conhecimento do local, mas ela se via novamente indo direto para as garras afiadas da criatura e não conseguiria tempo hábil para desviar.

Conseguia ver em câmera lenta a aproximação, quando repentinamente sentiu ser puxada com certa força para o lado e as lâminas, que eram as garras da criatura, passaram a milímetros de seu pescoço. Alguém a tinha retirado na hora apropriada e deixado-a entre os próprios braços.

- Calma... - falou uma voz macia ao ouvido dela. Nico tinha retornado da corrida - Correr só com um escudo não é o que eu diria de mais sensato. - então ele mostrou a Foice que ela tinha perdido - Achei que precisaria disso novamente. - ele sorriu de modo divertido, devolvendo a arma perdida - Ataque, com vontade. - sussurrou, quando a criatura avançou. Nico parecia ter simplesmente sumido, deixando-a apenas com a foice na mão e um animal enfurecido.

Foi como ganhar força renovada e simplesmente foi como se seu corpo se movesse sozinho. Tudo ficasse em câmera lenta novamente, mas daquela vez podia ver o sucesso com clareza. A Foice se ergueu e mirou certinho no pescoço da criatura. Era como um encaixe perfeito e, num puxão, a cabeça foi arrancada.

Fumaça voou para a névoa. Olhou ao redor, Nico estava distante novamente, encarando os cães que estavam prestes a atacar Aidan com um ar frio, mas o arco permanecia em suas costas. Era hora dela proteger e não de ser a protegida.

Evangeline: 90/130
Cão Infernal 2: 0/220 [morto]
Armazenagem da Foice: 70 pontos de Vida [recuperada]

---

Aurélio:
Mira da Pedra: 4 [Sucesso Penoso]. Dificuldade 4.
Esquiva 1 [Escudo]: 2 [Sucesso Penoso]. Dificuldade 2.
Esquiva 2 [rolagem]: 3 [Sucesso Penoso]. Dificuldade 3.
Ataque 1: 3 + 2 [Sucesso]. Dificuldade 3.
Esquiva 3 [abaixar]: 6 [Sucesso Perfeito]. Dificuldade 4.
Ataque 2 [Barriga]: 1 + 2 [Falha Crítica, amenizada pela perícia]. Dificuldade 4.

Aidan:
Esquiva 4: 6 [Sucesso Perfeito]. Dificuldade 4.
Esquiva 5: 3 [Quase Sucesso]. Dificuldade 4.
Ataque 3 [Lateral]: 3 + 1 [Sucesso Penoso]. Dificuldade 4.

Evangeline:
Esquiva 6: 1 [Falha Crítica]. Dificuldade 3.
Ataque 4: 3 + 1 [Sucesso]. Dificuldade 3.

[OFF]Função aleatória arremete-se a 'Mira' lá em cima. Quando for arco e flecha, eu coloco o dado 'ataque', mas como é algo esporádico, ficou para Função aleatória. Alguns dos bichos tiveram dificuldade diminuída, devido a estarem mancos.[/OFF]

O membro 'Hades' realizou a seguinte ação: Lançar dados

#1 'Ataque' : 3, 1, 3, 3

--------------------------------

#2 'Esquiva' : 2, 3, 6, 6, 3, 1

--------------------------------

#3 'Função Aleatória' : 4

Talvez pela mais pura sorte eu havia conseguido matar um dos cães infernais e embora a maldita da minha mão tivesse suado um pouco eu pelo menos havia ferido o outro, e (graças aos Deuses) ainda não havia sido fatiado. A meio-sangue mesmo em uma condição mais fraca avançou pra cima do outro cão com a uma foice que eu nem havia visto de onde tinha surgido e arrancado a cabeça do pulguento. Eu respirei fundo olhei para o cão a minha frente ele ainda representava uma ameaça só que pelo menos já estava ferido, enquanto o outro garoto ainda tinha dois cães atrapalhando sua vida e tentando fazer um jantar de semi deus; Olhei para ela dei um sorriso e disse

-Bom trabalho ! Tenta cuidar desse ai que eu vou tentar ajudar o seu amigo.

Segurei mais firmemente a minha espada arrumei meu escudo e comecei a correr para tentar ajudar ajuda-lo. O suor pingava em meu rosto e minhas pernas estavam todas raladas mas ainda assim eu me sentia bem, a adrenalina que tomava conta do meu corpo estava me mantendo vivo e ligado na batalha,
Eu devo ser o meio sangue mais sortudo (ou mais estranho) do mundo caio no mundo inferior com meia de duzia de cães do inferno me perseguindo e ainda consigo me sentir bem.
Chego derrapando com tudo perto de um dos cães que rosnava e ameaçava pular pra cima do garoto e tento ataca-lo ferozmente pelo lado do corpo tentando feri-lo gravemente, o outro cão pula e tenta me atacar mas por sorte dos Deuses era outro manco e novamente não consegue tanto impulso mas ainda assim senti seu bafo, aquele totó seria o pesadelo de qualquer veterinário. Tento pular para o lado para me esquivar antes que ele me transforma-se em gosma de Aurélio, olho para o semi-deus com um sorriso nervoso

-Será que alguém já pensou em abrir uma fabrica de muletas pra esses caras ? Ia ganhar uma boa grana !

O cão havia terminado seu ataque e caído na grama preta aproveito seu momento de distração e tento atacar sua outra pata para dilacerar-lhe e deixa-lo sem condições de luta. Pulo para trás para evitar qualquer possível contra ataque e corro para junto do outro semi-deus com a espada levantada esperando o próximo movimento dos monstros e rezando para seja lá quem for meu pai para me proteger.