[RP Concluída] Os Não-Reclamados, os Pais e um Salvamento.

Foi se aproximando do Chalé de Hermes, onde já sabia que outro sátiro conseguiu trazer mais um meio-sangue em segurança para o Acampamento Meio-Sangue. Não ia com pressa alguma até o local e, a primeira coisa que vira, fora uma garota de cabelos negros como a noite que logo virou-se em sua direção. Um garoto, de mesma estatura que ela, mantinha-se concentrado no que o fauno que os guardara desde pequenos falava, extremamente concentrado.

Quando terminou de diminuir a distância, todos já o encaravam.

- Boa tarde, meio-sangues... - cumprimentou de modo gentil, apesar dos olhares desconfiados e, por parte da menina, extremamente aborrecido - Pode ir. - dispensou o sátiro que logo sumiu - Imagino que ele já tenha lhes explicado quase tudo sobre o acampamento...

Ele continuou a caminhar até a porta de entrada e abrindo, convidando-os a adentrar o local. Não precisava realmente ver que a resposta seria positiva. Já eram alguns séculos agregando-os para saber todo o procedimento bem demais.

- Primeiramente, sejam bem-vindos. Sou Quíron, o diretor de atividades do acampamento. Sou responsável pelos treinos dos campistas que residem aqui, assim como as lutas na arena, para os que gostam de um desafio um pouco maior, além de fazer questão de dar as boas vindas a todos os novatos, claro. - começou a explicar, sorrindo divertido, deixando-os dentro do Chalé - Enquanto ainda não sabemos quem é seu pai ou mãe, vocês permanecerão no Chalé de Hermes. Com sorte, serão reclamados muito em breve...

Ultimamente muita coisa estava parada em meu reino. Então decidi me dedicar a observar os jovens que chegavam ao acampamento, sabe como é... queria ser o primeiro a saber se havia algum possível filho meu, antes de Amphitrite.

Ao meu ver nada fugia do normal até ver duas figuras. Eles diziam serem filhos de Hades e queriam confirmar. Ora ora não bastava o bastardo insolente, ele havia feito...gêmeos? Muito interessante.

Me transportei para trás do chalé e assumi uma forma mais jovem para poder conhecer aqueles dois com mais calma. Adentrei o chalé assim que Quiron saiu, os dois estavam arrumando algum lugar para ficar.

Observei a distancia, por mim, como eles eram pálidos e esquisitos. É, não vou ficar surpresos se eles forem cria do caçulinha...

Enfim...

Ensaiei na mente como me aproximar e vamos ao show

Hmrum... – disse batendo no batente da porta na tentativa de chamar-lhes a atenção – Não deu pra deixar de notar que vocês são novos por aqui... – disse calmo com um sorriso simpático.

Observei o quarto e segurei todo o meu horror. Como o chalé de Hermes era uma zona.

- Filhos de Hermes ou ainda não reclamados? – perguntei – Ah, que deselegância minha... sou... – que nome escolher? – Percy Jackson. Prazer – estendi minha mão e sorri


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Off: Lembrando que nesse RPG o Percy Jackson nunca existiu! E isso é apenas zueira minha XD

Por estar perdido em seus devaneios, o que era realmente raro, pois ele sempre era uma pessoa muito atenta, Aidan não ouviu tão rápido quanto Evan os cascos que se aproximavam. Dessa forma, ele ficou surpreso quando voltou-se e viu a criatura que chegava. Sim, era um centauro. E Aidan achou esse fato incrível e, com certeza, perfeito! Afinal, se aquilo existia, ele e sua irmã teriam mesmo algum tipo de poder...

Ambos ouviram muito atentamente o que o centauro dizia, enquanto eram conduzidos para dentro do chalé. Não deram a mínima falta do sátiro. Especialmente Evan, pensou Aidan. Estavam observando as acomodações do lugar, quando Quíron, o centauro, alegre demais para o gosto dos dois, soltou a frase: Com sorte, serão reclamados muito em breve.... Aidan não pôde evitar de se ater a essas palavras. Ficou cheio de dúvidas e suposições, mas decidiu que só perguntaria algo àquele ser quando realmente estivesse convencido de que podia confiar suas dúvidas à ele.

O centauro terminou de dizer tudo o que tinha para dizer, pois ficou quieto, como se esperasse uma resposta. Algo que ele não obteria de Aidan. E foi por isso que o irmão olhou para a parte sociável da família: Evangeline.

Evangeline olhou para a direção de onde vinha o som dos cascos e ficou observando o ser metade homem, metade cavalo, se aproximar. Ela o encarou extremamente aborrecida. Estava tempo demais debaixo do sol para conseguir ser uma pessoa legal naquele momento. Ela somente acompanhou os dois e ouviu o que Quíron dizia. Não deu atenção especial a nada até entrarem no chalé.

Estar debaixo de sombra novamente era como regar uma flor que está secando. Evan pareceu renascer. Ela olhou para o irmão com seu sorriso jovial e cruel, depois para o centauro. Evan sabia que seu irmão pegara algo que ela não havia pegado, especialmente pelo olhar enviado, mas ela achou melhor fazer o que sempre fazia naquelas ocasiões.

- Obrigada. - Respondeu ao centauro - Vamos nos acomodar, agora, e depois nos encontraremos com o senhor e os outros na hora do jantar. - Ela sorriu, acanhada - Ou foi essa a instrução que recebemos do Sr. Sátiro.

Como Quíron sorriu de volta e assentiu, ela disse um "até logo" e ele saiu. Aidan apenas encarou o ser até que ele finalmente saísse.

- Finalmente um lugar para descansar e ficar quieta! - Exclamou Evangeline, escolhendo um lugar para ficar. Nesse momento, ouviram a voz de alguém e olharam para a direção da porta ao mesmo tempo, com o mesmo olhar negro e gélido.

- Não deu pra deixar de notar que vocês são novos por aqui... - Disse o garoto, que se apresentou como sendo Percy Jackson.

Os irmãos se entreolharam e Evan foi a primeira e única a apertar a mão do garoto.

- Muito prazer. - Disse, sorrindo - Sou Evangeline Wolff e esse é meu irmão, Aidan. - Ela apagou o sorriso - Ele não é muito sociável, sabe? Então, não espere muito dele. - Aidan apenas meneou a cabeça e sentou na cama mais próxima. Evan desviou o olhar do irmão e voltou a sorrir. - Ainda não fomos reclamados e pouco sabemos sobre isso. Pelo que o Sr. Sátiro explicou, em algum momento aleatório vai surgir a marca do nosso pai, ou mãe, e aí saberemos de quem somos filhos. Só não sabemos se temos que fazer algo para isso. - Ela olhou para o irmão, que a encarava tranquilamente - Você pode nos dar informações quanto a isso? - Indagou, ficando levemente corada.

Definitivamente esquisitos demais. Foi o que consegui pensar ao ver aquele gêmeos, eles se entre olharam e depois olharam para mim, qual é? Então a garota me encarou e apertou minha mão.

- Muito prazer. Sou Evangeline Wolff e esse é meu irmão, Aidan. Ele não é muito sociável, sabe? Então, não espere muito dele.

Observei o tal Aidan. Bem enquanto conseguisse alguma conversa não iria me incomodar com isso.

- Ainda não fomos reclamados e pouco sabemos sobre isso. Pelo que o Sr. Sátiro explicou, em algum momento aleatório vai surgir a marca do nosso pai, ou mãe, e aí saberemos de quem somos filhos. Só não sabemos se temos que fazer algo para isso. Você pode nos dar informações quanto a isso?

Parei por um tempo cruzando os braços e fazendo cara de pensativo.

- Hm... – cocei o queixo – Pelo que sei e alguns campista dizem…hm…parece que isso varia de deus para deus. – disse mostrando me chateado – Desculpe por não poder mais informações concretas! Até porque eu ainda não fui reclamado também. – cocei o braço.

Fiquei em silêncio me aproximando mais dos dois.

- Parece que os campista aqui tem um jogo, tipo pra tentar descobrir de quem talvez eles sejam um filhos... – disse tentando parecer animador e observei a reação deles – Parece que eles listam as coisas esquisitas que aconteciam com eles antes de virem pro acampamento... – cocei a cabeça e ri.

Ficar muito tempo sem se passar por um mortal havia me feito perder o jeito de tocar as coisas, mas acho que até estava indo bem. Afinal tinha mais pratica em seduzir mulheres e... bem não vamos entrar nessa ponto aqui.

Ainda mais que estava conseguindo algum contato sem se interceptado por outros...

Aidan apenas encarava o garoto e ouvia o que ele dizia, mas a frase "Parece que eles listam as coisas esquisitas que aconteciam com eles antes de virem pro acampamento..." o fez perder a paciência.

- Besteira! - Exclamou grosseiramente, o que fez Evan sorrir maliciosamente para Percy - Porque, diabos, perderíamos tempo listando coisas idiotas que ocorreram tantas e tantas vezes antes? - Aidan falava tranquilamente, apesar do tom grave e mal educado - Não tem sentido algum! - Aidan bufou como um animal grande e ligeiramente irritado.

Evangeline deu uma piscadela para Percy e foi até o irmão que, naquele momento, apenas olhava para o garoto com visível repulsa. A irmã cochichou no ouvido do irmão, que respondeu da mesma forma para ela.

Ambos ouviam o que Percy dizia, quando Aidan levantou bruscamente. "Esse garoto conseguiu irritar o Aidan", pensou Evangeline, "Ponto pra ele!", e sorriu para o garoto. Depois de ouvir o que Aidan tinha a dizer, ela piscou para Percy e foi até o irmão, depois se voltou para o garoto.

- Nós não somos tão novatos assim, sabe? - Ela sorria - O que meu irmão quis dizer é que queremos saber sobre o que o Sátiro nos contou durante grande parte da nossa viagem para cá: O Oráculo. Não queremos perder tempo com brincadeiras tolas. - Evan se aproximou do garoto e fez uma expressão de quem está brava - Não deveria tentar brincar assim conosco. - Voltou a sorrir - Podemos não gostar muito disso, entende?

Evangeline não sabia se Percy queria brincar para tentar fazer amizade ou se fazia aquilo para tirar sarro da cara deles, mas isso tampouco importava. Tanto ela quanto Aidan não foram com a cara dele, mas queriam respostas e informações. Poucas pessoas se aproximavam deles, então era bom aproveitar certas ocasiões.

Mal terminei minhas palavras e...

- Besteira!

Hora, vejam só. Ele fala.

- Porque, diabos, perderíamos tempo listando coisas idiotas que ocorreram tantas e tantas vezes antes?

- Apenas pela diversão. – disse sorrindo enquanto o tal Aidan me olhava com tamanha repulsa. Cuidado criança, pelo jeito vocês não aprenderam que no mundo dos deuses nada é o que parece.

- Nós não somos tão novatos assim, sabe?

Hmrum, to vendo.

- O que meu irmão quis dizer é que queremos saber sobre o que o Sátiro nos contou durante grande parte da nossa viagem para cá: O Oráculo. Não queremos perder tempo com brincadeiras tolas.

Meu olhos faiscaram num verde agua por apenas um segundo quando a garota se aproximou de mim e me encarou brava. Menina se eu não estivesse jogando com vocês ambos já estariam conhecendo o Tártaro.

- Não deveria tentar brincar assim conosco. Podemos não gostar muito disso, entende?

Rodei os olhos com os dois novatos que se achavam na posição de impor algo dentro daquele chalé. Mas de qualquer forma eu iria dar a eles o que queriam.

- Então querem falar com o Oraculo? – disse cruzando os braços e me encostando numa das beliches com um sorriso desafiador – Acredito que se já não são tão novatos tem bons conhecimentos de luta...certo? – encarei Evangeline e depois Aidan.

Fiz um silêncio observando os dois, parece que agora tinha atenção deles.

- Falar com o Oráculo é muito simples. O problema é saber se vocês estão preparados para o que vai vir depois, ou seja, a missão... – pigarreei limpando a garganta – Seja lá qual deus for falar com vocês é bom estarem preparados. Dizem que os deuses não costumam deixar em branco as coisas quando decepcionados... – e por fim olhei-os sérios – E aprendam a fazer alianças realmente muito boas. Por isso cuidado com as palavras. – olhei para Aidan por instante de forma séria, olhei para os dois e sorri.

Me espreguicei.

- Se não tiverem mais nenhuma questão, aconselho antes do Oráculo tentarem descobrir com quem vão lidar e quem vão chamar...sabe...além desse esquema de gêmeos ou seja lá o que vocês podem ter entre vocês... – sorri simpático me sentando numa cama vazia.

- Falar com o Oráculo é muito simples. O problema é saber se vocês estão preparados para o que vai vir depois, ou seja, a missão... Seja lá qual deus for falar com vocês é bom estarem preparados. Dizem que os deuses não costumam deixar em branco as coisas quando decepcionados... E aprendam a fazer alianças realmente muito boas. Por isso cuidado com as palavras.

Aidan encarava Percy, mas não com o olhar de ódio que sempre levava consigo, era um olhar de atenção e estratégia. Era como se cada palavra dita fosse absorvida por ele e transformada em algum ponto estratégico em um plano que ele vinha traçando mentalmente.

- Então, eu tenho mais três perguntas. - Disse - Primeira, onde e como vocês fazem para aprender o básico das tais lutas o mais rápido possível? - Aidan observava os traços de atenção e pensamentos no rosto do garoto - Segundo, onde e como falamos com o Oráculo? E, por fim... - Ele fez um breve silêncio, como se escolhesse as palavras - Como exatamente funciona isso de fazer alianças?

Ele ficou em pé, de frente para Percy, observando atentamente o garoto. Apesar de não ir com a cara dele, achá-lo um intrometido e sabichão, ele até que era útil. Aidan não era de confiar em ninguém além da própria irmã, mas sabia quando estava cara a cara com alguém que poderia ajudá-lo de alguma forma.

Quando Percy voltou a falar, Evangeline se afastou delicadamente do lugar onde estava e caminhou até o irmão, ficando poucos centímetros atrás dele e observando o garoto que, de certa forma, a deixava curiosa. Os motivos disso eram simples: 1) Ele não teve qualquer problema em se aproximar deles e 2) Estava conversando como se fosse um amigo super bem vindo ali. Sim, ela estava curiosa quanto a natureza daquela pessoa.

- Se não tiverem mais nenhuma questão, aconselho antes do Oráculo tentarem descobrir com quem vão lidar e quem vão chamar...sabe...além desse esquema de gêmeos ou seja lá o que vocês podem ter entre vocês...

Ela sorriu ao ouvir essas palavras, mas nada comentou. Evan e Aidan tinham uma ligação forte e "de outra vida", não só por serem irmãos. Era como se fossem um ser somente, que se completasse nos detalhes. Para eles, essa ligação os salvou de diversas encrencas. Para Evan, era algo de extrema importância e que ela cuidava com carinho. Para ela, não existia mais nada no mundo além de Aidan.

Ao ouvir as perguntas de seu irmão, ela o observou. Aidan tinha algo em mente, algo que ela ainda não tinha como saber, mas que com certeza faria com que eles ficassem pouco tempo por ali. Ela olhou ao redor e sorriu para si. Afinal de contas, ali ainda não era o lugar deles e o descanso que ela queria teria que ficar para depois.

- Então, eu tenho mais três perguntas.

E o peixe mordeu a isca. Por mais maldoso que isso seja.

- Primeira, onde e como vocês fazem para aprender o básico das tais lutas o mais rápido possível?

- Vai do estilo de luta de cada um, alguns preferem lutar contra outros campistas... – disse parando e observando os dois – Mas vocês tem cara de quem vão apreciar mais enfrentar os monstros na arena. – sorri.

- Segundo, onde e como falamos com o Oráculo? E, por fim... Como exatamente funciona isso de fazer alianças?

- O oraculo se encontra na Casa Grande, agora sobre as alianças... – disse me levantando e indo até a janela – Não muito longe dos chalés tem a área dos templos, lá você poderá encontrar o templo de todos os olimpianos e alguns deuses menores... – disse gesticulando – Pedir ajuda é bem simples, uma oferenda, palavras humildes e seus objetivos. Maaaaaas.... nem todo deus aceitara isso de forma gratuita, muitos deuses costumam estender seu ódio sobre um deus em cima de seus descendentes ou devotos. Por isso escolha sabiamente a quem irá pedir ajuda. – riu – Já vi campista arranjar grandes encrencas por um descuido desses... – cruzei os braços e os observei.

Matt parou na entrada do Chalé de Hermes, pouco depois de ter falado com Quíron e recebido diversas instruções. Dali, ele viu três pessoas conversando e, por alguma razão que ele não sabia explicar, parou para ouvir o que um deles estava explicando.

- Vai do estilo de luta de cada um, alguns preferem lutar contra outros campistas... Mas vocês tem cara de quem vão apreciar mais enfrentar os monstros na arena.

- O oraculo se encontra na Casa Grande, agora sobre as alianças... Não muito longe dos chalés tem a área dos templos, lá você poderá encontrar o templo de todos os olimpianos e alguns deuses menores... Pedir ajuda é bem simples, uma oferenda, palavras humildes e seus objetivos. Maaaaaas.... nem todo deus aceitara isso de forma gratuita, muitos deuses costumam estender seu ódio sobre um deus em cima de seus descendentes ou devotos. Por isso escolha sabiamente a quem irá pedir ajuda. Já vi campista arranjar grandes encrencas por um descuido desses...

Matt pigarreou para receber a atenção dos três enquanto adentrava o local.

- Olá... Eu sou Matt... - Disse sorridente - Acabei de chegar aqui e não pude evitar de ouvir a conversa de vocês... Err... - Ele coçou a nunca, um tanto constrangido - Eu ainda não fui reclamado, mas o que eu queria saber mesmo é sobre isso de treino... - Ele deu de ombros - Talvez treinar seja uma boa forma de começar a conhecer o pessoal, fazer amizades e entender como aqui funciona.

Ele ficou em silêncio, olhando para os três com um sorriso meio envergonhado, mas amigável ao mesmo tempo.

Um jovem de aparência quase adulta, talvez tivesse entre uns 17 a 18 anos, caminhava com calma em direção a Grande Casa. Para um garoto comum, ele era bem dark. Utilizava uma calça jeans com correntes de prata que saíam de seus bolsos. Atravessando a cintura, um cinto era preso e nele carregava uma espada que quase ia até seus pés, faltando poucos centímetros para isso. Cobrindo o peito, uma camisa preta e lisa, larga. Os cabelos negros eram curtos e bem arrumados e os olhos pareciam como diamantes... brancos e duros, inquebráveis. Pareciam abismos frios e insensíveis. Em seus pulsos, um par de braceletes de um metal escuro e opaco os cobria deixando sua aparência um pouco mais assustadora.

Esta era a aparência que Hades tomava quando visitava o acampamento. Tinha vindo para saber se havia algum relato de algum dos sátiros de Quíron a respeito de estranhezas nas proximidades dos meio-sangues além do natural. Porém, suas atenções foram desviadas quando percebeu a presença do irmão, Poseidon, ali.

Olhou em volta, tentando definir onde ele devia estar e o que estaria fazendo, até descobrir se encontrar no Chalé de Hermes...

Interagindo com meio-sangues, Poseidon?, perguntou-se mentalmente, erguendo a sobrancelha ao pensar no motivo disso. Normalmente, bom não era... não para a maioria dos que foram 'ajudados' espontaneamente por ele, anteriormente. Não que tivesse muito a ver com tal generosidade perversa de seu irmão. Mas o tédio fazia com que o movimentasse a fazer coisas diferentes do normal.

Ficou curioso sobre o que ele estaria fazendo e se aproximou do local e, pouco antes dele, um mortal já tinha irrompido no aposento, perguntando coisas. Logo viu o Senhor Implicante ali na janela, com arzinho de inocente.

- Veja onde encontro o Senhor Implicante... - um sorriso se formou, ignorando momentaneamente os mortais presentes. - Assustando os novos meio-sangues? Ou está sendo bonzinho? - perguntou com um toque de deboche.

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Aparência do momento: http://wallpaperflow.com/wallpaper/ian-somerhalder-wallpaper-17.jpg

Aquilo estava divertido até demais quando um garoto pigarreou, parei para olha-lo.

- Olá... Eu sou Matt...

Ao olhar para ele engoli seco por um breve momento.

- Acabei de chegar aqui e não pude evitar de ouvir a conversa de vocês... Err... Eu ainda não fui reclamado, mas o que eu queria saber mesmo é sobre isso de treino... Talvez treinar seja uma boa forma de começar a conhecer o pessoal, fazer amizades e entender como aqui funciona.

Cocei o braço e dei um meio sorriso para o tal Matt.

- Prazer Matt, pode me chamar de Percy Jackson... – disse acenando – Bem, eu não sei o que pegou do que eu dizia mas... – parei.

Hades estava por aqui. Como Hades estava por aqui e eu não havia notado ele? Apenas olhei em direção a porta quando esse entrou.

- Veja onde encontro o Senhor Implicante...

Eu o encarei com a sobrancelha erguida. Senhor Implicante? Não gostei nem um pouco.

- Assustando os novos meio-sangues? Ou está sendo bonzinho?

Comecei a rir baixinho e depois soltei os risos.

- Ora Nico, desde quando eu assusto os meio-sangues? – disse ficando mais ereto e cruzando os braços e o encarando com um sorrisinho desafiador – Além do mais se não estivesse sendo bonzinho todos saberiam. – um silêncio se fez sendo interrompido em seguida pela minha risada – Porque não ajuda o Matt com as duvidas dele e se interage com mais gente. Aposto que você vai adorar conhecer os presentes... – disse indicando discretamente com o olhar os gêmeos.

Eu ia descobrir qual era a jogada de Hades no acampamento e sem perder o disfarce. Afinal aquilo parecia estar ficando interessante, mas por instantes encarei Matt... aquilo não estava nos meus planos.

Aidan estava parado, de frente para Percy, pouco a frente de Evan, que segurava seu braço. A curiosidade quanto às respostas era óbvia, mas não necessariamente para o quê elas pareciam servir.

- Vai do estilo de luta de cada um, alguns preferem lutar contra outros campistas... Mas vocês tem cara de quem vão apreciar mais enfrentar os monstros na arena.

- O oraculo se encontra na Casa Grande, agora sobre as alianças... Não muito longe dos chalés tem a área dos templos, lá você poderá encontrar o templo de todos os olimpianos e alguns deuses menores... Pedir ajuda é bem simples, uma oferenda, palavras humildes e seus objetivos. Maaaaaas.... nem todo deus aceitara isso de forma gratuita, muitos deuses costumam estender seu ódio sobre um deus em cima de seus descendentes ou devotos. Por isso escolha sabiamente a quem irá pedir ajuda. Já vi campista arranjar grandes encrencas por um descuido desses...

Quando Aidan pensou em mais algumas perguntas para fazer, ouviu alguém pigarrear e olhou para a pessoa com toda a fúria que poderia lançar a alguém através do olhar. Odiava ser interrompido.

- Olá... Eu sou Matt... - Acabei de chegar aqui e não pude evitar de ouvir a conversa de vocês... Err... Eu ainda não fui reclamado, mas o que eu queria saber mesmo é sobre isso de treino... Talvez treinar seja uma boa forma de começar a conhecer o pessoal, fazer amizades e entender como aqui funciona.

Ele ignorou completamente o garoto. Era óbvio que jamais se dariam bem. O tal Matt parecia uma pessoa normal. Então, que ficasse em seu mundinho de pessoas irritantemente normais e deixasse ele e sua irmã em paz. Só queria que aquele garoto sumisse de uma vez para que ele pudesse continuar seus planos. Só que foi aí que...

- Veja onde encontro o Senhor Implicante... Assustando os novos meio-sangues? Ou está sendo bonzinho?

Aidan pensou: pronto, mais um para atrapalhar! Mas perdeu seus pensamentos ao ver o estranho garoto que adentrou o local. Por alguma razão, sentiu-se ligeiramente confuso.

- Ora Nico, desde quando eu assusto os meio-sangues? Além do mais se não estivesse sendo bonzinho todos saberiam. Porque não ajuda o Matt com as duvidas dele e se interage com mais gente. Aposto que você vai adorar conhecer os presentes...

Ele não conseguia tirar os olhos do garoto, que foi chamado de Nico. Era como se ele o conhecesse. Era uma sensação de que ele era alguém em quem confiar... Mas um estalo fez Aidan acordar e pensar consigo: que estranha forma como eles falam... Nos chamam de "meio-sangues" como se não o fossem também...

Evangeline segurou o braço de seu irmão e ali ficou, parada, observando, quase não sendo mais notada pelas pessoas no chalé. Agora, ela só queria ouvir, para não atrapalhar os planos de seu irmão, mas foi aí que um garoto irritante apareceu. Assim como o irmão, ela o encarou com ódio e repulsa, como se dissesse para ele sumir dali, aquele ser inútil. Porém, apesar do olhar, ela sorriu para ele e acenou um "oi" acanhado.

Foi aí que ela sentiu um calafrio subir pela espinha e, por alguma razão inexplicável, olhou para a porta de entrada do chalé. Um garoto com uma vestimenta que a agradou muito entrou e se dirigiu ao Percy. Ela ouviu o que ele disse, mas estava ocupada demais prestando total atenção nele. O rapaz emanava uma energia que a atraía, de certa forma. Uma atração que ela só sentia pelo irmão e que era justamente o que causava aquela forte ligação entre eles. Evan tinha um ponto de interrogação visível em seu rosto, então olhou para o irmão e viu que ele também observava o tal Nico. Ou seja, não era só com ela.

Evangeline soltou o braço do irmão e passou a segurar a mão dele, com isso, ela saiu de trás dele e parou ao lado. Os dois ficaram observando Nico, como se esperassem algo dele.

Matt percebeu logo de cara que os gêmeos ali presentes não gostaram muito de sua presença. Os dois eram pálidos, magros, com uma aparência que lembrava a morte. Pelo menos para ele. O olhar de ódio dos dois fez com que ele se sentisse ainda mais constrangido do que já estava, mas a garota deu um sorriso e acenou. Ele se surpreendeu e respondeu ao aceno, meio sem jeito. Depois, voltou-se para o outro garoto.

- Prazer Matt, pode me chamar de Percy Jackson... Bem, eu não sei o que pegou do que eu dizia mas...

Matt se sentiu completamente à vontade com aquele garoto. Sorriu jovialmente para ele, enquanto imaginava que faria um amigo ali. Ia responder que acabou ouvindo quase todo o final da conversa, quando foi interrompido por outra pessoa.

- Veja onde encontro o Senhor Implicante... Assustando os novos meio-sangues? Ou está sendo bonzinho?

Ele olhou para a pessoa que apareceu e soltou uma exclamação. Em relação a aparência, ele e os gêmeos eram bastante parecidos. Matt olhou para os gêmeos e percebeu que os dois também encaravam o rapaz, mas com uma interrogação.

- Ora Nico, desde quando eu assusto os meio-sangues? Além do mais se não estivesse sendo bonzinho todos saberiam. Porque não ajuda o Matt com as duvidas dele e se interage com mais gente. Aposto que você vai adorar conhecer os presentes...

Matt voltou a olhar para Percy, depois olhou para Nico e sorriu, estendendo a mão.

- Meu nome é Matt, acabei de chegar. Ainda não fui reclamado, mas gostaria de treinar na arena que Quíron comentou. - Ele deu de ombros - Mesmo preferindo treinar em um campo aquático, já que é onde me sinto melhor. - Estendeu ainda mais o sorriso - Aliás, seria ótimo se tivesse uma piscina ou algo parecido por aqui...

- Ora Nico, desde quando eu assusto os meio-sangues? Além do mais se não estivesse sendo bonzinho todos saberiam. - ergueu a sobrancelha a menção disso e se conteve em fazer um comentário sarcástico de que ele sempre era o primeiro a saber disso.

Obviamente aquele erguer de sobrancelha foi suficientemente significativo para ele cair as risadas logo em seguida, retornando a falar pouco depois.

- Porque não ajuda o Matt com as duvidas dele e se interage com mais gente. Aposto que você vai adorar conhecer os presentes... - ele indicou o resto do aposento.

Por um momento, o olhar de diamante passou pelos gêmeos que o encaravam com uma atenção acentuada. Os olhos que só possuíam as bordas azuladas, os penetraram por alguns instantes como se pudessem ver através deles... e realmente podia. Porém, fora rápido, quando seu olhar bateu no garoto logo ao seu lado que logo começou a se apresentar, enquanto lhe estendia a mão num cumprimento.

- Meu nome é Matt, acabei de chegar. Ainda não fui reclamado, mas gostaria de treinar na arena que Quíron comentou. Mesmo preferindo treinar em um campo aquático, já que é onde me sinto melhor. Aliás, seria ótimo se tivesse uma piscina ou algo parecido por aqui...

O olhar de diamante observou metodicamente todos os movimentos de 'Matt' enquanto este falava sem parar. Assim que ele decidiu se calar um pouco, abriu um sorriso afável e, impressionantemente, espontâneo. Seus olhos continuavam a ser indecifráveis, mas ao menos suas expressões eram extremamente favoráveis... aparentemente.

- Nico di Angelo, ainda que de 'anjo' só o meu nome... - por alguma razão, Poseidon tinha achado divertido colocar um nome tão peculiar como seu pseudônimo meio-sangue - Igualmente não reclamado como, imagino, todos os presentes aqui... - ele apertou a mão do meio-sangue e sua pele branca estava bastante gelada, mesmo para o calor que parecia fazer lá fora - Porém, devo dizer, não tão recém-chegado. - o sorriso se tornou mais brincalhão até com uma pitada de maldade. - E, que interessante, temos outro adorador de água entre nós... Percy também adora treinar em qualquer lugar aquático. Aproveite. O senhor das águas ali deve conhecer cada poça que existe neste acampamento. Ele terá todo o prazer de lhe indicar alguma onde treinar...

Logo depois retornou a atenção para os gêmeos no aposento, desfazendo o aperto de mão. Sabia serem seus filhos assim que passou os olhos por eles a primeira vez. Podia ver e sentir a ligação deles, principalmente que eles agora a estendiam até ele. Totalmente esperável... apesar de não saberem quem os gerou, parecia haver um tipo de ligação mítica quando o pai ou mãe se aproximava... não duvidava que 'Matt' também não sentia aquela atração pelo irmão logo ao lado.

- Acredito que seja desnecessário a minha apresentação a vocês também, mas me agradaria saber os seus nomes. - os olhos do garoto o analisavam metodicamente, estudando-o desde que tinha adentrado. A menina também tinha os olhos sobre si, mas de modo diferente... ela não raciocinava. Deixava-se levar pela atração inexplicável.

- Meu nome é Matt, acabei de chegar. Ainda não fui reclamado, mas gostaria de treinar na arena que Quíron comentou. Mesmo preferindo treinar em um campo aquático, já que é onde me sinto melhor. Aliás, seria ótimo se tivesse uma piscina ou algo parecido por aqui...

Eu simplesmente engoli seco. Não dava para negar aquilo...

- Nico di Angelo, ainda que de 'anjo' só o meu nome... Igualmente não reclamado como, imagino, todos os presentes aqui... Porém, devo dizer, não tão recém-chegado. E, que interessante, temos outro adorador de água entre nós... Percy também adora treinar em qualquer lugar aquático. Aproveite. O senhor das águas ali deve conhecer cada poça que existe neste acampamento. Ele terá todo o prazer de lhe indicar alguma onde treinar...

Minha cara se fechou e eu olhei feio para Nico...digo Hades. Essa era a parte que eu odiava em encontra-lo quando disfarçado, ele sempre dava um jeito de me alfinetar, até porque eu não estava planejando dar uma de “eu desconfio que meu pai seja...” como o morto-vivo ali.

De qualquer forma foi inevitável soltar um sorriso torto quando Matt me olhou.

- Sabe como é...quando se nasce numa família de pescadores na Grécia água é só o que encontramos... – ri e dei um sorriso amarelo tentando me controlar em não convocar meu tridente e acertar Hades no meio da testa.

- Acredito que seja desnecessário a minha apresentação a vocês também, mas me agradaria saber os seus nomes.

Hora da vingança, afinal enquanto Hades estivesse ali duvidaria que a dupla dinâmica ia a outro local.

- Estranhamente acho que você iria gostar de bater um papo com eles Nico. Porque não conta uma daquelas suas histórias sobre ser enterrado vivo ou coisa assim... – ri.

E era isso que acontecia e aconteceu por muito tempo quando deuses, e principalmente quando meus irmãos, se encontravam entre os mortais. Não posso reclamar...

Eu ouvia vozes vindo de algum canto daquela cabana, precisava pedir ajuda de alguém já não aguentava ficar presa naquele quarto. Me aproximando da porta eu tento mais uma vez abri-la e como nas ultimas tentativas não obtive exito.

- Droga Hermes, porque você me prendeu aqui?, perguntava para si mesma.

Fazia horas que Hermes havia me prendido naquele quarto o porque disso eu não sabia, ele só disse: Hipólita espere eu voltar precisamos conversar e sumiu, única coisa que eu não entendia era porque tinha me sequestrado, ele sabia que eu conversaria sem que precisasse fazer aquilo tudo. Minha única alternativa naquele momento era pedir ajuda para sair dali, o que não devia ser difícil já que se ouvia barulhos vindo de um dos cômodos da cabana.

- Socoooooorro, alguém me tira daqui, eu não aguento mais ficar presa nesse lugar. Por favor alguém.

em off: Poneyy baby Matt *.*, vai la me salvar ~empurra, desse jeito q vamos nos conhecer, ai ja da p mim te chamar p treinar

Aidan, apesar de não tirar os olhos de Nico, manteve-se atento. Aquele garoto, Matt, era um tagarela e já estava tirando-o do sério. Quando ele estendeu a mão e Nico a apertou, Aidan teve ímpetos de impedir ou de se intrometer, mas se conteve, confuso. Porque diabos aquele garoto o deixava tão... Descontrolado?

- Acredito que seja desnecessário a minha apresentação a vocês também, mas me agradaria saber os seus nomes.

Ele olhou para a irmã, fez um gesto quase imperceptível e soltou a mão dela, encarando o rapaz novamente.

- Meu nome é Aidan Wolff. - Disse, com a voz grave e fria - Essa é minha irmã gêmea, Evangeline. - A garota deu um sorriso sem vida para ele - Somos recém-chegados, ainda não reclamados e só estamos aqui porque queríamos saber mais sobre o oráculo. - Finalizou, sendo completamente verdadeiro com Nico. Ele não adicionou informações, não manipulou a verdade, nada. Apenas sentiu uma necessidade e confiança que fizeram-no dizer exatamente o que queria.

- Estranhamente acho que você iria gostar de bater um papo com eles Nico. Porque não conta uma daquelas suas histórias sobre ser enterrado vivo ou coisa assim...

Antes que Aidan ou qualquer um pudesse dizer alguma coisa, um grito de socorro irrompeu pelo chalé, desviando a atenção e causando um certo atordoamento nos presentes.

Evan ouvia a conversa quieta e observadora. Quando o irmão a apresentou, ela sorriu para Nico, ainda se perguntando como podia sentir tamanha familiaridade por alguém que nunca vira antes. Era confuso, mas estranhamente aceitável, do ponto de vista dela. Afinal, eles tinham certa semelhança física. Talvez até tenham tido infâncias parecidas... Quem sabe...

Ela cortou a linha de raciocínio logo, pois os dois haviam conhecido pessoas com infância parecida, mas não... Não era a mesma coisa, definitivamente. Aquele garoto tinha algo de diferente, algo que, pelo jeito, apenas ela e Aidan sentiam. Ninguém mais parecia tão atordoado.

- Estranhamente acho que você iria gostar de bater um papo com eles Nico. Porque não conta uma daquelas suas histórias sobre ser enterrado vivo ou coisa assim...

Ao ouvir as palavras de Percy, ela abriu a boca para falar, pois aquilo chamara sua atenção, mas um grito de socorro pairou no ar e ecoou no silêncio, enquanto eles se entreolhavam, espantados.

- Nico di Angelo, ainda que de 'anjo' só o meu nome... Igualmente não reclamado como, imagino, todos os presentes aqui... Porém, devo dizer, não tão recém-chegado. E, que interessante, temos outro adorador de água entre nós... Percy também adora treinar em qualquer lugar aquático. Aproveite. O senhor das águas ali deve conhecer cada poça que existe neste acampamento. Ele terá todo o prazer de lhe indicar alguma onde treinar...

Matt ainda apertava a mão de Nico ao ouvir suas últimas palavras.

- Então... - Começou a dizer, soltando a mão de Nico e se voltando para Percy - Quer dizer que você conhece um lugar bom para treinar com água? - Os olhos dele praticamente faiscavam, num azul intenso - Isso é muito legal! - A animação dele era visível até mesmo fisicamente, pois sorria abertamente para Percy.

- Sabe como é...quando se nasce numa família de pescadores na Grécia água é só o que encontramos...

Matt riu e ia dizer mais alguma coisa, com aquele olhar sonhador, quando:

- Socoooooorro, alguém me tira daqui, eu não aguento mais ficar presa nesse lugar. Por favor alguém.

Ele olhou ao redor e, ao perceber que ninguém moveria um músculo, disparou para o lugar de onde o grito viera.

- Onde você está? - Gritou, correndo.

A voz feminina respondeu e ele seguiu na direção dela. Ao alcançar a porta, não conseguiu abrir, pois estava trancada. Matt olhou ao redor, mas não tinha chave. Arrebentar essa porta não seria nada legal para alguém que acabou de chegar, pensou consigo.

Depois de alguns segundos tentando decidir o que fazer, decidiu e antes que pudesse pensar em algo que o fizesse mudar de ideia, arrebentou a porta de madeira com um chute que concentrava força demais. Ou a porta que cedeu fácil demais. Agora não era hora de pensar nisso. Ele se recompôs e olhou para a moça, com um sorriso constrangido.

- Desculpe... Eu... Não sabia exatamente o que fazer... - Coçou a nuca, sem saber o que dizer - Meu nome é Matt. - E sorriu, como se pedisse desculpas por não saber mais o que dizer.