Campos de Morango

Era cedo. O sol ainda se levantava sonolentamente quando Dalila chegou aos Campos de Morango, trajando roupas de jardinagem: camiseta, macacão, luvas e botas, e segurando ferramentas, como pás, tesoura de jardinagem e dois baldes. Os campos estavam repletos e um morango estava mais bonito que o outro. Dava água na boca só de olhar.

Dalila respirou fundo, enchendo os pulmões com aquele arzinho morno da manhã e sorriu. Adorava, de verdade, mexer com a terra. Era terapêutico e dava para ela gastar grande parte do monte de energia que tinha. Por isso, tratou de colocar logo as luvas, se armar com a tesoura e se enfiar em meio aos morangos.

Após observar por um longo tempo as fileiras de morangueiras, escolheu uma fileira que parecia ter os morangos mais maduros e vermelhos. Ela colocou um dos baldes ao pé da morangueira e, com a tesoura, começou a colher aqueles que estavam mais jovens, pois os passados não serviriam para muito coisa. Se bem que uma geleia de morango viria a calhar. Pensativa, Dalila colheu grande parte dos morangos daquela árvore, deixando somente os que estavam passados e os que os passarinhos já haviam bicado.

Dalila repetiu o mesmo procedimento com mais três morangueiras, até acha um ninho de passarinhos na quarta. Ela fitou os filhotinhos por um tempo e reparou que haviam quatro ovos para três passarinhos, ou seja, um deles estava perdido. Ela andou ao redor da morangueira com o máximo de cautela possível e como não o encontrou com os olhos, se ajoelhou no chão e passou a levantar as folhas caídas no chão. Levantou uma, duas, três e nada do filhote. Só depois de tirar quase todas as folhas do chão que ela o encontrou e o recolocou de volta no ninho.

Dalila sorriu e decidiu que não mexeria naquela morangueira, passando para a quinta. Quando os dois baldes estavam com o peso certo para ela aguentar, Dalila guardou as ferramentas no "cinto de utilidades" que tinha no macacão e os pegou, levando-os para o Pavilhão de Jantar. Procurou as pessoas responsáveis pela comida e entregou os dois baldes, dizendo que seria ótimo terem geleia de morango e alguns doces. Porém, ela mesma retirou alguns morangos para si, colocando-os num potinho.

Ela saiu do Pavilhão e foi se sentar na escadaria da varanda do Chalé de Afrodite. Estava cansada, suja e suando, mas nem por isso perdia a beleza e estava muito feliz. Enquanto comia os morangos, repassava tudo o que fez nos campos e ficou pensando um tempo nos passarinhos. Esperava que o pequeno perdido ficasse bem.

Avaliado por Deméter
Gostei de treino, ele contém alguns errinhos bem pequenos mas nem vou contar por que é natural, todo mundo erra
Só gostaria de ressaltar que morangos não nascem em árvores e sim na terra. Não esqueça disso no próximo treino!

Recompensa: 70 dracmas

Os campos de morango era simplesmente lindo. Tenho certeza que algo de diferente acontece com esses morangos, creio que é a presença de Dionisio. Outra explicação plausivel? Bom, talvez existia tanta magia naquele lugar que afetava os morangos. Não, acho que é Dionisio mesmo...
Deixei o balde que carregava no chão. Parecia loucura, nunca havia colhido morangos. Amoras sim, talvez até seja a mesma coisa, mas ainda assim, soava estranho.
Agachei e comecei a pegar os melhores, tinha uns bem gordinhos e outros nem tanto. Nuca tinha parado para pensar no quanto morango era bom. Sentiu o delicioso cheiro que liberavam. Tudo estava perfeito. Se distraiu colhendo e quando percebeu já tinha enchido o balde.
Me levantei e peguei o balde. Me permiti comer um dos morangos. Quando percebi, carregava na verdade dois baldes. Mas como acontece com copos descartaveis, pegamos mais de um sem perceber as vezes. Quando fui pegar, o que estava em baixo caiu e me fez derrubar alguns morangos, 5 ou 6.
Coloquei-o de volta ao chão e comecei a encher o que ainda se encontrava vazio.
Comecei a pensar que poderia fazer isso todos os dias. Claro, por pouco tempo. Minhas pernas já estavam começando a doer de ficar agachada. Assim que terminei, levei os baldes para o pavilhão do jantar. Não sabia bem o que fazer com eles, esperei por lá um tempo com cara de perdida pra ver se alguém me ajudaria, mas não. Decidi procurar algum responsável. Assim que encontrei, entreguei os baldes. Sai do pavilhão e dei mais uma olhada nos campos e continuei andando para qualquer direção.

Avaliado por Deméter

Bom, você precisa prestar mais atenção quando escreve. Houve alguns erros de concordância e de tempo verbal. Uma hora você escrevia na primeira pessoa e noutra escrevia na terceira. Melhore também sua pontuação. Deixe o texto mais bonito. Você não enrolou tanto para começar logo a colher os morangos e isso foi bom, também não houve erros de português. Mas não deixe de ter atenção quando for escrever os próximos treinos!

Sua recompensa:

+ 30 Dracmas

Edric havia chegado da Itália há poucos dias mas já estava se acostumando com o ritmo do acampamento. Ficou um pouco surpreso com o fato de, apesar de arrancar suspiros, não era tão conhecido como era na Europa. Também logo percebeu que ali dentro sua fortuna pouco valia por que os outros usam uma moeda antiga, chamada “Dracma”. E como ele não tinha nenhum pôs-se logo a procurar meios de conseguir algum trocado.
Acordou na hora do almoço e teve que correr para conseguir comer. Jogou algumas frutas no fogo e balbuciou uma prece qualquer. Fez um prato bem balanceado para não perder a forma e depois foi ter com os outros campistas para saber como se fazia para ganhar uns dracmas.
Estava conversando com um garoto gordinho quando uma menina se aproximou. Ela era loira, magra e bem bonita. Aparentava ter uns 14 anos e o rosto estava corado. Sorriu para ela que ficou mais vermelha ainda.

- V-você é o Edric Tygger?

Sorriu mais ainda para ela, percebeu que havia alguma coisa em suas mãos e respondeu:

- Sim, sou o Edric Tygger mas para você sou só Edric.

Passou a mão nos meu cabelos daquele jeito que faz as garotas tremerem nas bases. E a loirinha tremeu. Os olhos dela brilhavam de alegria e acanhamento. Esticou a mão e lhe entregou uma revista aberta na página onde estava uma foto de Edric sem camisa.
- V-você poderia assinar...

-Claro, gata, qual seu nome?
- Fabiana Stroke
- Ok, para Fabiana Stroke com carinho seu Edric Tygger.

Foi falando enquanto rabiscava a revista da menina. Ela já ia se afastando após eu entregar a revista quando Edric perguntou onde poderia ganhar um extra ali no acampamento e manter seus músculos em dia. Ela disse então que o levaria em algum lugar relacionados a morangos.
Confesso que quando ela começou a levá-lo para um local mais afastado pensou que o que ela queria mesmo era dar uns amassos. Mas no fim, era uma plantação de morangos em que ela havia o levado.

O trabalho seria muito fácil, percebeu. Já tinha feito muito disso na vinícola dos pais. Separou algumas cestas, uma tesoura, um saquinho de adubo e uma pequena pá. Escolheu uma fileira para trabalhar e assim passou a tarde.

Colhia os morangos maduros de mais e os colocava em uma cesta e os maduros mas nem tanto em outra. Retirou as ervas daninhas e adubou as que pareciam doentes. Também dava um jeito nos pés que continham pulgões e outros tipos de praga.
Mexer com a terra o lembrava de sua infância e de sua casa. Sentiu saudade dos pais e resolveu que quando saísse dali ia perguntar se tinha como dar um telefone para os pais.

O sol estava a pino e os morangos pareciam se deleitar com a luz solar. Os que estavam bons para se colher brilhavam rubros e assim era mais fácil de indentificá-los na folhagem muito verde.

Os passarinhos pareciam gostar disso também, pois encontrou vários morangos já comidos por eles e por outros animais também. Colheu-os separadamente e mais alguns e deixou-os em um local especial para os animaizinhos.

Por fim, quando as cestas estavam cheias de modo que os morangos de cima não esmagassem os de baixo. Edric recolheu seu material de jardinagem e pegou um regador. Regou os pés recém-adubados e aparentemente secos e doentes. Lavou os morangos em água corrente e os entregou aos sátiros que também colhiam os morangos.

- E ai, quanto eu ganho aqui?

Perguntou e o sátiro lhe deu algumas moedas de ouro. Ficou satisfeito com a quantia e assim foi aproveitar o sol e se bronzear (e paquerar) no lago que tinha visto no dia em que chegou.

Atualizado por Deméter

Gostei do seu treino. Apesar de ter enrolado um pouquinho no começo ficou esteticamente bom, sem erros de ortografia só algumas vírgulas faltando.

Sua recompensa é:

+ 40 dracmas pelo cultivo de morangos
+ 70 dracmas pela colheita de morangos

total: 110 dracmas

Cheguei nos maravilhosos campos de morango outra vez. Trazia comigo duas cestas vazias para enchê-las de deliciosos morangos e sementes na bolsa que usava para colocar as coisas que me seria útil para colher ou plantar.
Fui para uma área que já não havia mais pés de morango, por terem morridos, ou por acidentes ou pelo tempo. arranquei os restos de plantas e os parti e misturei à terra para servir como adubo quando se decomporem. Fiz isso com algumas plantas. Antes de plantar, achei que era prudente regar algumas, que na minha opinião morreriam rápidinho. Peguei o regador e o enchi de água.
- Seria bom um filho de Poseidon para ajudar nisso. - Notei que havia falado sozinha um pouco tarde. Continuei a jogar água nas plantas, era impressionante a diferença que fazia. Estranho mesmo era como os outros semideuses não percebiam isso. Provavelmente nem se importavam.
Fui para onde iria plantar e mohei um pouco a terra para que a semente não caisse em terra seca. Fiz alguns buraquinhos na terra para colocar as sementes dentro. Assim que as coloquei, os tampei para que assim permanecessem na terra. Usei um pouco dos meus poderes para fazê-los brotar e assim ter certeza de que meu trabalho não fosse em vão.
Estava uma gracinha aqueles pequenos e frágeis brotos de morango, mas não poderia me enterter muito ali, ainda tinha de colher os morangos bons.
Ainda tinha certas duvidas sobre essa plantação, só podiam vir do olimpo para ser tão perfeita. Por um tempo achava que estava cansada por causa do treino, mas parei para pensar e a verdade é que não me sentia mais. As plantas me faziam sentir melhor, agora, que sabia a verdade sobre quem eu era tudo que já me acontecera fazia sentido.
Comecei a colher os morangos maiores, aqueles que eram pequenos deixei para que crescessem mais um pouco. Consegui encher ambas as cestas com os mais lindos morangos que pude encontrar.
Levantei e levei as cestas para a cozinha e as deixei lá. Fui para a beira do rio, me sentei lá e deixei que o tempo passasse.